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domingo, 31 de outubro de 2010

Uma Tragédia Anunciada para o Brasil

Ganhando na região sul, boa parte da região sudeste, centro-oeste e norte do país, José Serra não é eleito a presidência do Brasil. Apesar de sua derrota nas urnas, considero José Serra o grande vitorioso nesse processo eleitoral. Nos últimos meses assistimos a maior rede de mentiras sendo instaurada no nosso país, contra quem justamente colocou esse país no rumo certo a trilhar.

Lula tem os seus méritos, não precisava fazer jogo sujo, se apropriando de méritos do governo de FHC e criando factoides contra José Serra, dizendo que o nosso candidato iria privatizar a Petrobras e entregaria o Brasil nas mãos de empresas internacionais. Fato é: privatizações aconteceram, mas poucas pessoas param para analisar o bem que tais privatizações fizeram ao Brasil.

Podemos enumerar várias empresas que passaram do controle estatal para o privado, mas vamos nos atentar apenas ao caso da Telesp, a maior privatização que o Brasil já teve. Antes de 1998, para possuirmos uma linha telefônica, tinha que compra-la, o valor era equivalente ao de um carro usado. Poucas famílias possuíam esse serviço, que hoje é tido como essencial. A venda da empresa se concretizou por pouco mais de 22 bilhões e abriu o mercado brasileiro para as telecomunicações. Hoje, temos mais telefones celulares, do que telefones fixos. É um segmento importante na economia do país, que se consolidou com a privatização promovida pelo governo FHC e que a campanha de Dilma usou essa consolidação para ilustrar o "sucesso" do governo Lula.

Foi no governo do Fernando Herinque que os programas assistenciais que hoje compõem o pacote chamado "bolsa-família", se originaram, são eles: auxilio-gás, bolsa-escola e cartão alimentação. Também foi no governo FHC que se originou o "Luz para Todos", no governo anterior o programa levava o nome de "Luz do Campo", o governo Lula mudou o nome do programa para descaracterizar a sua origem e se apropriar do mesmo. Mentiras como: Serra irá acabar com programas sociais e que privatizará a Petrobras ganharam forças e aponto tais fatores como motivações para a não-eleição de José Serra.

De um lado tínhamos um candidato que todos conhecem, que foi Deputado, Secretário de Planejamento, Ministro da Saúde, prefeito e governador de São Paulo, do outro lado tínhamos Dilma, uma candidata que ninguém conhece, ninguém viu. A história recente de Dilma são cheias de escândalos, como Secretária da Fazenda em Porto Alegre ela foi um desastre, deixando a secretária um caos e até hoje apontada como a pior administração que Porto Alegre já teve. Na Casa Civil, Dilma com a sua amiga Erenice encabeçaram um complexo sistema de corrupção e loteamento de cargos, beneficiando até o seu acupunturista. Com escândalos a tona e sendo amplamente divulgados na imprensa, não consigo compreender a eleição de Dilma.

Hoje o Brasil regrediu, a eleição de Dilma Rousseff representa o atraso e um passo a frente para uma ditadura de esquerda que ganha força na américa do sul. Hoje o Brasil se iguala a Venezuela, fato que deixa a nossa democracia ameaçada. O Brasil que antes era visto como exemplo de diplomacia, hoje é ironizado no cenário internacional. As relações próximas com o Irã, um governo ditador, fragilizaram a imagem do nosso país. É uma vergonha eleger uma mulher como presidente que mantém relações próximas com um governo que discrimina mulheres e não respeita os direitos humanos. Hoje o Brasil retrocede e se não for uma oposição forte e séria, o que vemos hoje é um princípio de uma tragédia anunciada.

sábado, 30 de outubro de 2010

Firework

Quem nunca precisou de um milagre? De uma força a mais que nos impulsiona a ir além, superar limites, transpor barreiras. É essa a mensagem que o novo clipe da Katy Perry nos transmite. A gravação foi realizada em Budapeste, na Hungria, no final de setembro, com a participação de 250 fãs que foram convidados a viajar até a cidade para aparecer no clipe. Os fãs foram selecionadas por meio de competições promovidas por uma empresa de telecomunicações que realizou o vídeo em parceria com a cantora.

Na música, Katy Perry diz: Você não tem que se sentir como um desperdício de espaço, você é original, não pode ser substituído. Se você soubesse o que o futuro guarda, depois de um furacão vem um arco-íris. Talvez a razão pela qual todas as portas estejam fechadas, é que você possa abrir uma que te leve para a estrada perfeita, como um relâmpago, seu coração vai brilhar e quando chegar a hora, você saberá.

Firework é uma mensagem de motivação que vem de encontro aos corações de todos os que sofrem os mais variados tipos de bullying, sejam por orientação sexual, etnia ou condição corporal. Quando nos sentirmos rejeitados, temos que lembrar que depois do furação vem o arco-íris. Temos que olhar para os problemas e lembrarmos que nos somos luzes e fazer boom, boom, boom para tudo o que nos aflige.

O clipe, do terceiro single do álbum “Teenage Dream”, não tinha melhor ocasião para ser lançando. Nos Estados Unidos, artistas, intelectuais, políticos e anônimos estão empenhados na campanha "It Gets Better", que visa conscientizar a sociedade a respeito da tolerância e a aceitação das diferenças. A campanha foi desencadeada por conta das onda dos frequentes suicídios de gays vitimas de bullying. Katy Perry declarou que o videoclipe é uma contribuição dela para a campanha contra o bullying que os homossexuais vêm sofrendo.

O caso de bullying que ganhou mais repercussão na mídia foi o do garoto Tyler Clementi, 20 anos, era estudante e violinista, morava no dormitório de uma faculdade no Estado de Nova Jersey. O estudante que dividia o quarto na universidade com o Tyler, deixou uma webcam ligada no dormitório do rapaz, com imagens sendo exibidas por um site da internet e com vários alunos da faculdade acompanhando as cenas. Nas imagens, Tyler estava com outro rapaz. Três dias depois, humilhado e com sua orientação sexual exposta, Tyler colocou uma mensagem em sua página do Facebook que dizia “jumping off gw bridge sorry” (saltando da ponte george washington sinto muito), e como informou, assim o fez.

Espero que a contribuição de Katy Perry seja importante no combate ao bullying, que faça diferença e concientize o mundo para a mudança. O trabalho é diferente das outras produções da cantora, Katy sempre trabalhou muito bem as cores e nesse clipe temos uma fotografia mais escura, apesar da falta de cores, o trabalho consegue expressar a alegria das músicas de Katy Perry.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Hot N cold

Analisando a tradução da música "Hot N Cold", percebemos que e a história de milhões de pessoas, que vivem em relacionamentos indecisos, com pessoas bipolares e que muitas das vezes usam de suas artimanhas para postergar compromissos. Hot n cold é o segundo single lançado pela cantora e faz parte do álbum "One of the Boys". Katy Perry também gravou uma versão em Simlish (língua artificial usada no jogo The Sims) de Hot N Cold, que está presente no jogo The Sims 2 - Vida de Apartamento.

O videoclipe oficial da música foi gravado em Los Angeles no começo de Setembro de 2008 e estreou em 1º de Outubro do mesmo ano no MySpace. O vídeo começa em um casamento, com os votos entre Katy e seu futuro marido. Entretanto, ele aparenta não querer se casar e a canção é uma performance com Katy o perseguindo pela cidade.

Primeiro, ela o segue usando uma bicicleta, ele se esconde em uma discoteca, mas Katy está cantando no palco usando um visual tecno, Ele consegue fugir, mas é surpreendido por Katy de novo de noiva, seguida de mais seis noivas decepcionadas. Ele é perseguido com todas elas numa bicicleta, quando ele tenta ligar pra alguém, Katy está na tela dizendo para ele ligar para um medico por causa do seu caso de "Amor Bipolar". Finalmente, ele foge para um beco, mas Katy está lá dançando Break, ele tenta virar, mas Katy de noiva está lá também, e do lado está a Katy da discoteca e ao lado o pessoal do casamento, mostrando que ele não tem como fugir.

A canção termina com Katy ao lado de uma zebra, revelando que era uma visão de como seria se o noivo tivesse recusado. Ele aceita e o vídeo termina com os dois correndo pelo corredor da igreja lotada, sendo aplaudidos. A história da música de Kate Perry é uma ficção que na vida de milhares de pessoas se mostra uma grande realidade. Mais uma vez a vida imitando a arte ou a arte imitando a vida.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Viva la Vida: A Iminência de um Sentimento

Procuro rever toda a história, recapitulando memorias de anos atrás, logo no inicio, quando a vida era cheia de sonhos e todas as motivações eram sustentadas por esperanças. Me pego em lembranças remotas, com promessas de felicidade e algumas com planos alternativos, que dizia: se nada der certo, seremos amigos, você é como um irmão para mim. Eu pensava ser o cara mais sortudo do mundo, sou taurino e uma amizade verdadeira me despi por inteiro. Não existe nada que valorizo mais do que uma amizade verdadeira.

Certa vez, estávamos deitados no banco do carro, esperando o tempo passar. Eu rompi o silêncio ao dizer: às vezes sinto que não ficaremos juntos. Ele disse que também sentia o mesmo e achava tudo isso muito triste e naquele momento reafirmamos votos de amizade. Meses depois, terminamos e continuamos amigos, saindo de baladas e curtindo a vida. O tempo passou e decidimos voltar, foi um fracasso total. Compramos apartamento e carro, misturamos dinheiro numa relação que ambos anteriormente não acreditava num futuro promissor, ambos erraram e hoje estamos pagando caro por isso, pagamos com o enterro de uma amizade.

Não sei quanto a ele, mas eu estou de luto, não pelo fato de ter perdido um namorado, relacionamentos vai e vem, mas pelo fato de ter perdido um amigo. Não acredito que fomos ruins um ao outro, fomos bons demais, tão bons ao ponto de um relacionamento afetivo ser pequeno para comportar o tamanho da troca afetiva que tínhamos em questão, éramos amigos, irmãos. Hoje, encontro-me engasgado com tal situação, indignado por termos colocado a perder uma amizade, que por muitos era admirada.

Sa musique - ele dizia quando tocava "viva la vida" ou "i gotta a felling" na balada. Não sinto saudades de intimidade como sexo, beijos e pegação, sinto saudades de momentos como esse, de quando ele me ligava questionando o porque eu não havia ligado pra ele e da mutua motivação de ambos na tentava de um tirar o outro de casa para ir a balada. O namorado, de fato, tinha perdido a muito tempo, estávamos juntos por conta de uma amizade, apenas não assumíamos tal posição, até pelo fato de não a enxergarmos.

Lembro-me que encontrei um amigo na balada, meu amigo me perguntou dele. Eu disse que havíamos brigados. Meu amigo deu risada e disse: vocês são fogos, um não vive sem o outro e vivem brigando. Meu amigo me disse que semanas atrás também havia encontrado ele na balada e ele ficou a noite inteira falando sobre mim, dizendo coisas que falávamos e fazíamos quando íamos na balada. Depois, me dei conta, que fiz a mesmo coisa com o meu amigo e fiquei a balada inteira falando dele. Na verdade, naquela noite, gostaria que ele estivesse ali, da mesmo forma que na outra noite, em que ele estava sozinho, acredito que ele gostaria que eu estivesse lá.

Não sei se a situação que nos metemos cabe desculpas, perdões e reparos. Na forma mais popular de se referir a questão: a merda está feita. Espero que ambos sejam felizes, que eu de fato encontre alguém que mude o rumo da minha vida e que ele encontre de fato quem mude o rumo da vida dele. Não sei se lamento o que aconteceu ou se fico no silêncio, pois acredito que tudo que passamos, contribui para a formação de quem somos. Talvez precisávamos passar por isso, sacrificar uma amizade em nome de algo que estamos nos transformando, ou talvez fomos burros ao extremos e acabamos com algo que era importante para ambos, seja lá o que for, espero que um dia a dor fica ao menos suportável.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

José Serra reafirmou seu compromisso com o combate à homofobia em convenção da Assembleia de Deus


Com relação à matéria "Em convenção da Assembleia de Deus, Serra promete vetar a lei da homofobia", veiculada pela Folha Online, o Diversidade Tucana esclarece que o candidato à Presidência da República pelo PSDB, José Serra, se posicionou CONTRA a homofobia no evento, fazendo oposição apenas aos aspectos do Projeto de Lei da Câmara 122/06 que atentam contra a liberdade de culto garantida na Constituição Federal. A bem da verdade, reproduzimos abaixo a transcrição das palavras de Serra no evento realizado em Foz do Iguaçu:

”Não aprovarei o projeto do jeito que está porque ele passa a perseguir igrejas que tem posições de que a homossexualidade deve ser evitada, na pregação dos seus fiéis, e tem todo o direito de fazer isso. Uma coisa é perseguir, grupos de extermínio ou de violência contra os gays. [alguém da platéia pergunta "onde isso acontece?"] Isso tem acontecido, em São Paulo aconteceu. Isso é uma coisa que não podemos aceitar. Outra coisa é proibir, como crime semelhante ao do racismo, que as igrejas preguem contra práticas homossexuais entre seus fiéis.”

Fica claro, portanto, o compromisso de José Serra com o combate à homofobia, de maneira absolutamente coerente com sua história. Como governador de São Paulo, Serra regulamentou a lei estadual anti-homofobia (lei 10.948/01) e realizou parcerias com o Ministério Público Estadual e a Defensoria Pública do Estado para que as denúncias de homofobia pudessem ser recebidas no interior do estado e as vítimas sem condições para pagar advogados pudessem ter um custeado pelo Governo de São Paulo. Foi também na gestão de José Serra que a Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (DECRADI) passou por um processo de ampliação e modernização, podendo assim levar à prisão dezenas de integrantes de quadrilhas skinheads que praticavam ataques homofóbicos na região central de São Paulo.

Reafirmamos mais uma vez nosso total apoio a José Serra, com confiança plena de que sua eleição para presidente da república significará um grande avanço no combate à homofobia e na promoção de cidadania para os LGBTs. Como o homem público que mais fez pelos LGBTs no Brasil, Serra implantou políticas públicas pioneiras na promoção da cidadania de LGBTs, como o primeiro órgão governamental de diversidade sexual, a CADS da Prefeitura de São Paulo, o ambulatório de saúde integral para travestis e transexuais, a coordenação estadual da diversidade sexual, o reconhecimento ao nome social de travestis e transexuais e à união entre pessoas do mesmo sexo no âmbito do funcionalismo público estadual. José Serra também é o único candidato a presidente nesta eleição a defender a união civil entre pessoas do mesmo sexo para além dos direitos reconhecidos pelo Judiciário, posição explicitada publicamente na Sabatina do Portal R7, quando Serra disse "sou favorável a uma forma de união civil que contemple todos os direitos de um casamento".

Por fim, pedimos desculpas a todos que ao longo de todo o dia de hoje aguardaram um posicionamento do Diversidade Tucana em relação a essa notícia. Ao longo dos últimos quatro anos, o Diversidade Tucana tem buscado sempre ser uma alternativa à população LGBT não apenas do ponto de vista partidário, mas também em suas posturas e posicionamentos, como por exemplo a defesa intransigente da independência partidária do Movimento LGBT. Por isso, mesmo em face de possíveis prejuízos eleitorais pela demora da resposta, fizemos questão de não nos pronunciarmos antes de termos em mãos as exatas palavras ditas pelo nosso candidato no evento em questão.

Assim, com consciência da nossa responsabilidade e absoluta confiança na história de José Serra, de ações concretas que melhoraram a qualidade de vida de milhões de LGBTs, temos a mais absoluta certeza de que o voto contra a homofobia nessas eleições de 2010 é o voto em José Serra - 45 - Presidente do Brasil.

Diversidade Tucana

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Como Esquecer

Ontem fui ao cinema com o meu amigo Hélio. Conheço o Hélio há mais de 12 anos, um amigo de longa data. Ele trabalhava numa empresa que presta assessoria para a empresa dos meus pais e com os constantes contatos profissionais que estabelecemos, nos tornamos grandes amigos. Assistimos ao filme "Como Esquecer", com Ana Paula Arósio, Murilo Rosa e Natália Lage. O filme está participando da Mostra de Cinema de São Paulo.

Esperei esse filme com muita ansiedade, até pelo fato do meu blog ter participado de uma rede de mídias gays que apoiaram a produtora na divulgação do filme, fato que aumentou ainda mais a minha ansiedade. Outro fator que me levou a uma identificação imediata com o filme, foi o fato de também estar no processo de "Como Esquecer". Em muitos momentos me senti Júlia (Ana Paula Arósio), em outros me senti Hugo (Murilo Rosa) e ontem, assistindo ao filme, também me senti Lisa (Natália Lage), me identifiquei com as três personagens, remetendo as cenas do filme com a realidade da minha vida.

Confesso que esperava mais da produção. Esperava uma Júlia mais indignada, mais revoltada com o fato de ter sido abandonada pelo seu grande amor, esperava mais sofrimento. O filme é sofrimento do começo ao fim, mas faltou uma profundide a mais na questão. A história aborda o abandono de relações afetivas por três oticas: a de Júlia ao ser abandonada por sua companheira Antônia, a de Hugo ao perder seu grande amor vitima de cancêr e a de Lisa ao ser abandonado pelo seu namorado ao descobrir que a mesma estava grávida.

Unidos por conta de uma dor em comum e para suprir as necessidades financeiras que tais rompimentos geraram em suas vidas, Júlia, Hugo e Lisa decidem dividir a mesma casa, uma saída para se apoiarem financeiramente. Hugo, fazendo um papel de pai na casa, tenta de todas as formas colocar Júlia para fora do abismo chamado "fim do amor". Na verdade, vejo a situação de Hugo de forma mais confortável que a de Júlia e Lisa, Hugo perdeu o seu grande amor, assim como ambas, mas perdeu quando seu companheiro foi vencido pela morte, não foi abandonado, foi deixado por alguém que lutava pela vida e o amava.

Costumo dizer que a dor de um rompimento afetivo é comparado com a dor da perda de um ente querido, só que com o agravante daquela pessoa que é a motivação do nosso amor, estar viva e por um motivo qualquer, muitas das vezes inerente a vontade de ambos, decidiu seguir outros caminhos. Essa é a dor de Júlia e Lisa, a dor da morte em vida, a dor de ver o seu grande amor as rejeitando, colocando um ponto final numa história que pelo menos em uma das partes existia amor para recomeçar.

Assim como Júlia, hoje preciso de um tempo para recolher os cacos que ainda estão no chão e avaliar o que sobrou de mim. Depois de nos levantarmos de uma queda promovida pela ruptura de um amor, temos que primeiramente reaprender a nos amar primeiro, para depois amarmos outras pessoas. Só podemos dar aquilo que temos e como vamos amar um terceiro se o nosso amor próprio ainda está comprometido. Voltar a amar depois da rejeição, não é uma tarefa fácil. Encontrar motivos para ir além e dar outras oportunidade para nos mesmo, é uma superação diária.


segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Katy Perry: A Nova Musa Gay

Katheryn Elizabeth Hudson, ou mais conhecida como Katy Perry, nasceu nos EUA, seus pais são pastores evangélicos e a sua carreira musical começou no coral da igreja. A mais nova musa gay, tentou carreira no mundo gospel e até lançou um álbum com o nome artístico de Katy Hudson.

O inicio da carreira de Katy Perry não foi tão fácil. Depois que a diva se inclinou para a música pop, ela tentou lançar dois álbuns, porém ambos foram cancelados pela produtora. Katy chegou a lançar o videoclipe "Broken", do seu segundo álbum cancelado. Em 2007, a diva se envolveu novamente com a música gospel e participou do single "Goodbye for Now", da banda P.O.D e novamente não prosseguiu com o gospel.

Ainda em 2007, Katy Perry conseguiu lançar o seu primeiro álbum pop, no qual já foi consagrada com o sucesso, colocando no topo das paradas de sucessos as músicas "I Kissed a Girl" e Hot N Cold". O single "I Kissed a Girl" é fortemente criticado por militantes LGBT, pois a música trata o tema da homossexualidade feminina e Perry se declara heterossexual. A cantora diz que a música foi inspirada numa amiga de infância que usava "brilho labial de cereja", trecho da música. A cantora também recebeu várias criticas da igreja, que por sua vez disse que a música incentiva as adolescentes ao lesbianismo.

O terceiro single da cantora foi lançado em 2009, a música trata de relacionamento que não deram certo e também alcançou o topo das paradas de sucesso. Seu quarto single do seu primeiro álbum foi "Waking Up in Vegas" que também alcançou as primeiras colocações das paradas de sucesso. No MTV Video Music Awards de 2009, Katy foi indicada à Melhor Videoclipe de Artista Feminina com seu segundo single, "Hot N Cold", mas não ganhou.

O segundo álbum da cantora foi lançado em agosto de 2010, a cantora ficou apreensiva com seu segundo trabalho e afirmou que seria a prova "se ela tem vocação para a música ou apenas teve sorte". Podemos concluir, sem medo de errar, que ela tem vocação, muita vocação. O seu primeiro single do segundo álbum é "California Gurls", minha música predileta.

O single caiu no gosto popular e prova disso são os vários vídeos que encontramos no You Tube com dublagens e sátiras com a música. A versão que eu mais gosto é "California Gays". Além de "California Gurls", a cantora também lançou os singles "Teenage Dreans" e "Firework". Em meio a uma cerveja e outra caipirinha e vendo a galera se jogar ao som de "California Gurls" na "A Loca", conclui: Katy Perry é a mais nova musa gay, não deixando nada a desejar para as outras grandes musas. Vida longa para Katy Perry, pois tenho certeza que isso é só o começo.

domingo, 24 de outubro de 2010

Sonhos Destruídos

Ela destruiu com todos os meus sonhos – ele me disse enquanto tomava outro gole de cerveja. Nós tínhamos planos de um dia ir morar na praia, fazer viagens, ter outro filho e viver nossa vida – completou enquanto enchia outro copo. Fazia muito tempo que não via o meu primo, acredito que mais de 5 anos. Sempre fomos grandes amigos e depois que ele morou alguns meses em casa, nos tornamos confidentes, nossa amizade se fortaleceu.

Certa vez, sai de casa para um desses encontros de internet e chegando no local, percebi que fui novamente enganado. Depois de anos e anos como usuário de internet, eu ainda não tinha me acostumado com o fato das pessoas mentir. Naquele dia, quando eu coloquei os pés em casa, ele me perguntou: O que você tem? Porque está assim? Confesso que senti um bem estar tão grande naquele momento, meu primo, o cara que fazia a linha hétero pegador e talvez até pagava de homofobico para os amigos, era sensível. Eu olhei para ele e disse: Não é nada. Ele não se convenceu e me encheu até eu contar que fui num encontro de internet e me frustrei.

Dessa vez, quando o que vi, senti que algo estava muito errado com ele. Mesmo depois de tanto tempo, ainda tínhamos uma conexão que não permite segredos entre nós. No centro da cidade, parei para fazer um telefonema, ao desligar ele me pergunta: O que foi que aconteceu? Disse que eram problemas sentimentais, o meu namorado na época ficou magoado pelo fato de eu não ter dado noticias por 3 dias. Era véspera de natal e tanto eu como ele estávamos no mesmo barco, sofrendo por amor ou pela falta dele.

Sabe, ela me colocou para fora de casa, ficou com o carro e eu fiquei com a moto – ele desabafou enquanto acenava para o garçom trazer outra cerveja. E como se não bastasse, ela também ficou com a barraca de camping que ele usava para passar feriados prolongados em Lorena, com a yogurteira e com a chopeira. Fato é: tudo isso seria amenizado, se a ex-mulher não impedisse o meu primo de ver a filha dele. Esse porre tem quase dois anos e até hoje ele tem dificuldades para ver a filha.

Eu adorava encher o saco do meu primo, quando ele veio para São Paulo, também estava sofrendo por amor, aliás, tenho a impressão que sempre estamos sofrendo desse mal, que na verdade deveria ser um bem. Ele tinha acabado de sair de uma relação, com uma menina chamada Camila e  eu ficava cantando a música Camila da Banda Nenhum de Nós. Sei que isso é cruel, mas eu cantava. No fundo, fazia isso para ajuda-ló sair do abismo chamado “fim do amor”.


Depois do natal, fizemos uma viagem longa. Fomos de Itaúna do Sul à São Tomé, contando ida e volta, foram aproximadamente 6 horas dirigindo. Na volta, entramos em Londrina e passamos na frente da casa da ex-mulher dele, ele queria ver a filha, nem que fosse rapidamente, mas não tinha movimento algum em frente a casa. Seguimos viagem. Durante o percurso, ouvimos muito Capital inicial, na época que ele esteve em São Paulo, ouvíamos muito essa banda e ficamos lembrando das nossas baladas no Cabral, Fabrica 5 e Level, sim, o meu primo ia comigo em baladas gays e até num ambiente com a predominância masculina, ele sempre arrumava uma menina para beijar.

Hoje, senti muita falta dele, daria tudo para estar numa mesa de bar, conversando, dando risadas e lamentando. Ele está morando na Bahia, mas já combinamos de passar no Ano Novo juntos, no Paraná. O que o meu primo me disse há quase dois anos, naquele bar, me fez sentido hoje: Ela destruiu com os meus sonhos. Assim como ele se viu naquele momento, eu me vejo hoje, com os sonhos destruídos.

Meus sonhos - destruídos - não são tão diferentes dos dele. Planejei finais de semanas; viagens de fim de ano; cada um com um carro, e no rodízio revisaríamos a carona; a reforma e decoração do apartamento, enfim, assim como ele, também idealizei uma vida. Certa vez um amigo me disse que os sonhos não morrem, só mudamos o foco e passamos a ter os mesmos sonhos, que nada mais são que projetos e objetivos, com outra pessoa.

Meu lamento está muito acima dos sonhos destruídos. Lamento pela forma cruel que esses sonhos foram expelidos de minha vida, não deixando vasão alguma para uma amizade sadia. Lembro-me de termos ditos em diversos momentos: Se um dia nos separarmos, seremos para sempre amigos. O que são dito em bons momentos, são trocas de afeto que acontecem quando estamos bem, mas isso não significa que tais promessas correspondem com a verdade. O fato de hoje, não almejar nem uma amizade com aquela pessoa que um dia eu jurei dar a vida, me entristece. São mais que sonhos destruídos, são vidas. A morte de tudo que um dia viria acontecer. De momentos felizes, mortos prematuramente e outros que nem ganharam a vida, fruto de um aborto-sentimental.


sábado, 23 de outubro de 2010

It Gets Better

Desde que foi noticiado o suicídio de Tyler Clementi, por conta da onda de bullying que assola os EUA, eu tenho refletido muito a respeito. O caso do garoto deixou-me muito tocado, até pelo fato de compreender o seu sofrimento, pois eu também já fui vítima de bullying e posso dizer: Isso dói, dói demais. É uma violência gratuita, que vem daqueles que no primeiro plano almejamos uma amizade.

Tyler Clementi tinha 20 anos, era estudando e violinista, morava no dormitório de uma faculdade no Estado de Nova Jersey. Ele dividia o quarto com Dharum Ravi, para quem pediu um pouco de privacidade. Ravi saiu, mas deixou uma webcam ligada, gravando tudo o que acontecia no quarto, com as imagens sendo exibidas ao vivo por um site de internet. As imagens gravadas mostravam Tyler beijando outro homem.

No Twitter, Dharun assumiu a autoria do vídeo e publicou no dia 19 de setembro a mensagem “Eu o vi transando com outro cara”, referindo-se a Tyler Clementi, seu colega de quarto. Três dias depois, humilhado e com sua orientação sexual exposta, Tyler colocou uma mensagem em sua página do Facebook que dizia “jumping off gw bridge sorry” (saltando da ponte george washington sinto muito). O ministério público acusa Ravi e outra estudante de jogarem as imagens na internet sem permissão. Os dois estudantes envolvidos no cyberbullying podem ser condenados a cinco anos de cadeia.


Infelizmente, o caso de Tyler é apenas mais entre os muitos jovens dos EUA que estão se suicidando por não aguentar a dor da hostilização. Artistas, políticos e a sociedade civil, estão unidos numa campanha contra o bullying. Vários vídeos estão sendo publicados na internet, com jovens contando a triste experiência que passaram com o bullying.  O presidente Barack Obama e a secretária de Estado Hillary Clinton, gravaram depoimentos pedindo para as vítimas denunciarem os seus agressores.

Artistas da Brodway também aderiram a campanha e lançaram o clip "It gets better" - que em português significa: "Isso melhora". Em forma de música, eles dizem: "Quando você se sentir sozinho e o mundo se mostrar cheio de ódio, isso não é o fim". A música diz: "Isso melhora, melhora, melhora/ a dor vai sumir, sumir, sumir /se você cair, apenas levante, levante, levante / porque existe um outro jeito / Isso melhora, melhora, melhora / o mundo fica mais leve, leve, leve / então, seja um lutador, lutador, lutador / apenas viva para ver esse dia.”

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Porque não Voto em Dilma Rousseff - A Truculência da Candidata e do PT

O que assistimos na última quarta-feira é inadmissível. Um grupo de PT, ao tentar impedir o candidato José Serra de fazer campanha e cumprir a sua agenda, o agrediu o candidato verbalmente, restringiu o seu direito a liberdade e arremessaram objetos contra o político. O grupo guerrilheiro petista estava sob o comando de Sandro Mata Mosquito, candidato a Deputado derrotado pelo PT.

No programa da candidata do governo, ela minimiza as agressões promovidas pelo grupo de truculência de seu partido dizendo que o candidato José Serra simulou uma agressão ao ser atingido por uma bolinha de papel e como se não bastasse, o programa da candidata também insinuou que José Serra foi orientado por telefone para simular um mal-estar. Não é esse tipo de políticos que devem nos representar, a presidência é o cargo eletivo mais importante desse país e tem que ser ocupado por políticos sérios, comprometidos com a verdade e que não se precipitam em suas conclusões.

Lula também se pronunciou quando estava cumprindo sua agenda oficial da presidência, se sentindo acima de bom e do mal e das leis eleitorais desse país e novamente fez campanha utilizando a máquina pública. O presidente acusou Serra de simular uma agressão, assim como fez o goleiro da seleção chilena Roberto Rojas, durante um jogo pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 1989. As ironias dos petistas foram reforçadas por um vídeo com reportagem produzida pelo “SBT”, colocado no YouTube, em que Serra aparece sendo atingido por uma bolinha de papel. Mas alguns chegaram a defender abertamente o confronto e a agressão ao tucano.

O programa eleitoral do José Serra mostrou hoje que a atitude truculenta do PT não é recente, mostrando militantes do partido tentando impedir José Serra de fazer campanha para a prefeitura de São Paulo. Também são exibidas imagens do José Dirceu, braço direito da Dilma e que foi afastado do governo Lula devido aos escândalos de corrupção dizendo "eles (PSDB) tem que apanhar nas urnas e nas ruas", incitando o ódio entre os petistas.

Não voto numa candidata que usa de mentiras, forças e truculência para ganhar votos. Nos últimos dias, vários escândalos envolvendo a candidata Dilma Rousseff e pessoas de sua confiança ganharam as paginas dos jornais, com repercussão até no Canadá, com a publicação de uma reportagem intitulada "o purgatório está prestes a começar", referindo-se ao favoritismo de Dilma na eleições presidências Dilma, não conhecemos o seu trabalho, não sabemos do seu passado e como se não bastasse, Dilma denigre a imagem do Brasil. Não voto em Dilma Rousseff.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Silvetty Montilla Estrela Programa Transmitido pela Web

A transformista mais conhecida do Brasil acaba de assinar contrato com a TV A Capa para apresentar o talk show “Programa da Silvetty”, onde a diva da noite gay receberá seus convidados para conversas soltas e despretensiosas.

Silvetty Montilla é conhecida pela sua desenvoltura nos palcos e suas brincadeiras muito espirituosas com o público e isso será visto em seu programa, que vai ao ar todas às sextas-feiras no site www.acapa.com.br.

“É meu jeito de trabalhar nos palcos, aqui também quando tiver mais intimidade com o entrevistado é preciso uma pitada de humor, isso faz a coisa não ficar séria, que é minha cara”, conta Montilla sobre a estreia.

“Tem gente que não me conhece e a internet é muito rápida, tem gente vendo aqui, no Japão, na França, na Itália e eu como sou uma bicha viajada então meus amigos poderão me ver lá fora, que estão com saudade”, comemora.

“Ontem mesmo estava fazendo um show e um rapaz que mora na Alemanhã me levou um perfume e falou 'Ai Silvetty quando eu tenho saudade de você eu entro no YouTube e te vejo', então isso da internet vai ser muito legal”, finaliza.

No programa de estreia, que vai ao ar nesta sexta-feira, 22/10, a convidada é a cantora Joe Welch, onde ela fala sobre sua carreira, trabalhos na televisão, seu ingresso na noite gay, trabalhos atuais - como a parceria com o DJ e Produtor Allan Nata - e também projetos futuros.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Line UP da The Week e Camarote Vipado no UMF Brasil

O UMF Brasil, versão original e inédita no país do mais premiado festival de música do mundo, anuncia apresentações exclusivas dos DJs internacionais Eric Starsse, John Shelvin e Ralphi Rosário para o público da tenda The Week/Camarote Vipado. Também estão confirmados no line up do espaço os DJs residentes do clube Guto Bumaruf, Renato Cecin, Paulo Pacheco e Joao Neto.

É a primeira vez que a The Week tem uma tenda em um festival internacional no Brasil. O espaço terá localização privilegiada e camarote assinado pelo website Vipado (http://www.vipado.com.br/), que contará com vista para o palco central, (UMF Main Stage) que tem como atração principal e exclusiva Fatboy Slim, completam o line up Above & Beyond; Groove Armada (DJ Set); Kaskade; Grum; Gui Borato; Afrobeta (live); Marky; Lovefoxxx –a cantora do renomado grupo CSS,no formato DJ Set ; Kings of Swingers (live), um projeto do DJ Mau Mau com o DJ Renato Ratier que estreia no UMF Brasil,  Stop Play Moon (live) e o primeiro head liner do Ultra desde 1999, Rabbit (live). 

Como parte da estrutura original e inédita que vem ao país, as imagens do gigante painel de LED do palco central serão do VJ oficial do Ultra Music Festival de Miami, o americano Vello Virkhaus. 

Outro espaço destaque do UMF Brasil é a mega Carl Cox & Friends Arena que Carl Cox lançará pela primeira vez na América Latina. Se apresentarão com ele, como seus convidados, Moby (DJ Set); Fedde Le Grand; Faithless DJ Set com Maxi Jazz & Sister Bliss e Yousef. Completa a lista, o único brasileiro convidado para apresentar-se com Carl Cox em sua arena, o DJ Anderson Noise.  Como parte da sua super produção, Carl Cox traz seu VJ oficial Habs Akram. 

Apresentado pelos clubes Space Ibiza e D-Edge e pelo selo de DJs brasileiros We Love Brasil, o terceiro palco, UMF Brasil Arena, terá Elio Riso (Ibiza), Rodrigo Vieira, Renato Ratier, Tom Keller, Leo Janeiro, Ferris, Ale Rauen, Jefr Tale (USA), Mary Zander, Rodrigo Arjonas, Junior C, Ingrid, China, Rod B e DoubleShape. 

O evento acontece no sábado, 6 de novembro de 2010, a partir do meio-dia, na Chácara do Jockey.  O público poderá curtir as programações tanto da pista como dos camarotes Ultra, Ultra VIP ou Vipado, cujos ingressos já estão à venda. 

Mais informações no site oficial http://www.ultramusicfestival.com.br/.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Porque não Voto em Dilma Rousseff: A Candidata Duas Caras

Dilma, a candidata que inicialmente defendia a união civil de homossexuais e o aborto, voltou atrás para agradar os evangélicos, a ala mais conservadora do nosso país e como se não bastasse, escreveu uma carta-aberta a população, reafirmando sua posição que antes era contrária, negando-se a apoiar projetos que visam os direitos dos LGBTs.

No texto, a candidata diz que sendo ‘eleita presidente da República, não tomarei a iniciativa de propor alterações de pontos que tratem da legislação do aborto e de outros temas concernentes à família e à livre expressão de qualquer religião no País’, afirma. Além da resistência de Dilma em assinar a carta, a avaliação da campanha foi de que, ao se posicionar contra o casamento entre homossexuais, a candidata corre risco de perder mais votos do que ganhar.

‘Sou pessoalmente contra o aborto e defendo a manutenção da legislação atual sobre assunto’, continua Dilma, defensora, no passado, da descriminalização da prática e a discussão do tema como questão de saúde pública. ‘Acho que tem de haver descriminalização do aborto. O fato de não ser regulamentado é uma questão de saúde pública. Não é uma questão de foro íntimo, não.’, disse, em entrevista à Folha, em 2007.

A petista comenta ainda sobre o Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH3), o qual diz ser apenas ‘uma carta de intenções’. Lançado pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva no fim do ano, o plano propõe, entre outras ações, a descriminalização do aborto e operação de troca de sexo em hospitais conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS). ‘O PNDH3 é uma ampla carta de intenções, que incorporou itens do programa anterior. Está sendo revisto e, se eleita, não pretendo promover nenhuma iniciativa que afronte a família’, assegura Dilma.

A candidata do PT não consegue ter uniformidade em suas ideias, está comprometida apenas com a sua candidatura e quer isso a qualquer custo. Dilma não tem história, não sabemos a sua atuação política na época da ditadura e foi construída com a finalidade de suceder o poder, pois a candidata não tem experiência com a vida política, nunca foi vereadora, deputada, senadora, prefeita, enfim, nunca passou pelas urnas. Não devemos deixar chegar ao poder uma candidata que tem apenas a recomendação de outro político em seu histórico, aqui em São Paulo temos um caso clássico que exemplifica isso, mas parece que o povo se esqueceu do Pitta, que fez tão mal a São Paulo e foi recomendado pelo Paulo Maluf.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

domingo, 17 de outubro de 2010

Exposição de Fantasias do Carnaval 2011 de Escola de Samba GLS

A Escola de Samba GLS Monalisa Paulistana convida para o lançamento do carnaval 2011 com uma incrível exposição das fantasias piloto para o seu 2º desfile no próximo dia 19 de outubro de 2010 as 20 horas no Casarão Brasil.
O tema para o desfile no carnaval 2011 é a poluição sonora, com o enredo “São Paulo a todo vapor, ruído que não pára, tira o sono do trabalhador”, brilhantemente desenvolvido pelo carnavalesco Alex Grigaits.
Serviço:

Coquetel de Lançamento: 19 de Outubro às 20h00
Exposição: de 20 à 30 de Outubro das 10h00 às 19h00 (de 2ª à 6ª feira)
CASARÃO BRASIL
Local: Rua Frei Caneca, 1.057 - Consolação
Informações: 11 3171-3739/ 3852-5637
RSVP: 11 3852-5637/ 9181-7992 ou pelo e-mail contato@monalisapaulistana.com.br

sábado, 16 de outubro de 2010

Vitor Abdala, o Mister Brasil Diversidade, posa para editorial de moda

O Mister Brasil Diversidade Vitor Abdala posou para editorial de moda da revista A Capa de outubro. Vitor, de 22 anos, foi clicado por Janna de Francisco e Tiago Farina, com styling de Leandro Lourenço e Diogo Brasiliano e make up de Israel Scobar.

Um dos destaques da edição nº 38 é uma conversa do repórter Marcelo Hailer com o cartunista Laerte sobre sua adesão ao cross-dressing. Laerte, conhecido por tirinhas como "Piratas do Tietê" e "Hugo", explicou por que resolveu assumir publicamente sua identidade feminina. "É uma nova rede de possibilidades de viver, de transformar, de fazer amigos e de influenciar pessoas", comenta Laerte na entrevista.

Em outros destaques, o colunista Tino Monetti perguntou a 50 personalidades que músicos gostariam de ver ao vivo, com quem e onde. O repórter Rodrigo de Araújo foi atrás de pessoas que trabalham por trás do mercado de sexo em São Paulo.

Marcelo Hailer também assina reportagem sobre Alexandre Ivo, rapaz de 14 anos cujo assassinato por ter sido motivado por homofobia. O repórter foi a São Gonçalo para conhecer a família do estudante e descobriu que ainda muito pouco foi feito para punir os culpados.

A revista atual é distribuída em cerca de 100 estabelecimentos como bares, restaurantes, saunas e clubes nos principais pontos de interesse gay de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte e Florianópolis. Para outros meios de distribuição, acesse o site da revista ACapa.




sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Estreia nos Cinemas o filme Como Esquecer

Estreia hoje nos cinemas, o longa "Como Esquecer", da diretora Malu de Martino, que fala sobre o rompimento de um casal homossexual. No filme, baseado no livro "Como Esquecer - Anotações Quase Inglesas", de Myriam Campello, Ana Paula Arósio é Júlia, uma professora de literatura inglesa que tem de lidar com o fim de seu relacionamento de 10 anos com a Antônia. Para superar a perda, ela conta como apoio do seu melhor amigo, Hugo, interpretado por Murilo Rosa, que também perdeu o companheiro, vítima de um câncer.

"Qual é o contrário do amor?" É a pergunta que Júlia tenta responder ao longo do filme. Mal-humorada, dura, ríspida, ela evita todas as soluções comuns que se seguem a um rompimento amoroso, como sair com amigos e frequentar novos lugares. Ela não evita a dor. Ao contrário, tenta vivê-la intensamente, senti-la na pele, para tentar compreendê-la.

Assim como Júlia, também tento responder "Qual é o contrário do amor?" e me encontro com várias respostas, até pelo fato da amplitude de tal sentimento. Talvez Antônia descobriu antes de Júlia a resposta para tal pergunta, ou talvez não. Fato é: nem sempre quem abandona a "pessoa amada" é um agressor, muitas das vezes quem decide colocar um ponto final na relação já sofreu todo o processo do desapego, viveu o seu luto em silêncio, perdendo o amor aos poucos e não obtendo forças para continuar, caso contrário, não era amor de forma bilateral.

Rompimentos como o de Júlia e Antônia, de forma brusca e cruel, são comuns. Fico pensando: o que motiva algo tão agressivo? A dor do rompimento de uma relação afetiva é tão forte como a dor de perder um ente querido, só que com o agravante de sabermos que tal pessoa está viva e que por diversos motivos decidiu viver outros amores. Muitas das vezes, superar a morte de um ente querido é mais fácil do que superar o rompimento de uma relação afetiva. É a morte em vida.


Concurso Cultural - Como Esquecer

O Blog Passageiro do Mundo em parceria com o filme "Como Esquecer" quer te levar ao cinema e para isso disponibilizamos 25 ingressos. Para concorrer, basta responder a pergunta "Qual é o contrário do amor?". As respostas devem ser enviadas pelos comentários e abaixo da resposta é necessário deixar um email para contato.

As melhores respostas serão divulgadas no dia 20/10/10 e os contemplados deverão retirar os ingressos no Casarão Brasil, que se localiza na Rua Frei Caneca, 1057 - São Paulo - SP. Para conhecer melhor os projetos do Casarão Brasil, acesse o site http://www.casaraobrasil.org.br/.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Porque Não Voto em Dilma Rousseff: A Violação dos Direitos Humanos

Os rumores que a candidata do governo emitiria um documento se comprometendo a negar todos os direitos dos LGBTs ganhou corpo no dia de ontem. A militância petista se calou, os mais otimistas disseram: Vamos esperar, o Marcelo Crivela não é uma fonte confiável. Na hora imaginei que havia alguma coisa errada, pois quando o jornal O Dia deturpou as palavras do Índio, vice do Serra, ele imediatamente desmentiu o jornal e disse que é favorável sim aos direitos dos homossexuais.

Para surpresa de todos, a candidata afirmou hoje no Estado do Piauí que firmou um compromisso com evangélicos e católicos de não enviar nenhuma legislação que altere questões que conflitem com os princípios religiosos. O acordo, que tem o intuito de vender os gays para lideranças religiosas por 40 moedas de pratas, aconteceu ontem em Brasília. Dilma se comprometeu não promover e vetar todos os projetos que causarem alvoroço entre os religiosos, em contrapartida, os 59 líderes religiosos apoiaram a candidatura e alguns participaram do programa eleitoral da candidata.

Marcelo Crivela, senador reeleito pelo PRB/RJ e ligado a igreja universal, declarou que assuntos referente aos direitos civis de homossexuais são de competência do Legislativo, e não do Executivo. E mesmo que o Congresso venha a aprovar tais pontos, Dilma, de acordo com Crivella, se comprometeu a vetá-los. "Qualquer assunto que traga um cisma, um abalo na cultura religiosa do país, ela vetará". Segundo as declarações de Crivela, caso Dilma seja eleita, podemos concluir que o Palácio do Planalto se institucionalizará a serviço dos religiosos desse país.

Não sou contra a liberdade religiosa, pelo contrário, acho saudável ter uma religião, participarmos de grupos e associações, assim como sou favorável a igualdade dos direitos humanos. Com a ganância pelo poder, Dilma está entregando o país ao fundamentalismo mais hostil, medonho e severo que podemos imaginar. Todos os países onde a teocracia está instaurada vivem ditaduras violentas, onde quem não concorda com os princípios religiosos são apedrejados até a morte, condenados a prisão perpetua e enforcados em praça pública.

A eleição de Dilma é um retrocesso para o Brasil e será um passo para entregarmos o nosso país nas mãos de fanáticos religiosos, que por sua vez transformaram esse país, que um dia foi elogiado por posturas diplomáticas, na mais severa ditadura religiosa que possamos imaginar. Meu manifesto não é em favor de José Serra, mas contra Dilma Rousseff. Não podemos dar o nosso voto a quem entrega questões tão importantes, como os Direitos Humanos garantidos pela nossa constituição, nas mãos de fundamentalistas. Não voto em Dilma porque Dilma é contra os Direitos Humanos.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Farme 40º

A produção do seriado "Farme 40º" divulgou o trailler do projeto-piloto. O seriado segue uma linha criativa diferente do percursor americano “Queer As Folk”, uma das maiores preocupações dos criadores do projeto foi inserir valores nacionais, retratar com fidelidade o brasileiro, mostrando nossa gíria, nossa forma de nos relacionarmos com temas como sexo, amor e família.

“Farme 40°” é um seriado gay, mas as questões que aborda são universais e ao invés de se restringir apenas ao público GLBT, se propõe a quebrar barreiras e integrar entre seus espectadores toda a população brasileira em sua diversidade sexual e social. O seriado é protagonizado por Marcos, dono do blog que intitula o seriado.

A história do projeto-piloto se centra nas mentiras virtuais, contadas com a finalidade de se construir uma vida que gostaríamos de ter e para isso mentimos idade, peso e tantos outros fatores que nos tornam virtualmente uma pessoa que de fato não somos. Marcos define o sucesso de acordo com o número de pessoas que te seguem e de certa forma é isso que acontece na internet, a busca incessante por mais um seguidor no twitter, por mais visitantes e seguidores no blog e por uma farmeville melhor que a do seu vizinho, é prova disso.

Marcos espera escrever  - no seu blog - sobre um Rio mais bonito, sobre homens que não precisam matar uns aos outros para dizer o que não gostam, sobre pais que aceitam os seus filhos, sobre casamentos para todos que amam, sobre a cura da Aids, sobre um grande amor, sobre um mundo melhor... Até que a conexão e ele percebe que o Mundo real é bem diferente do idealizado por ele.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

As Crianças da Minha Família

Tenho o privilégio de ter duas crianças no meu círculo familiar, Larissa de 8 anos e João Vitor de 1 ano, ambos sobrinhos que me enche de orgulho. A Larissa chegou num momento muito importante e tirou uma apatia que tinha sido instaurada na minha casa. Quando ela nasceu, eu tinha 21 anos e era no mais novo da casa, já tinha perdido a graça e ninguém mais me tratava como um petit. Minha sobrinha tirou o meu posto de caçula e eu por minha vez passei com todo orgulho, pois não era mais reconhecido pelo mesmo.

No dia em que a Larissa nasceu, meu pai e eu tivemos uma visita inesperada na empresa de minha família. Vários homens, fortemente armados, invadiram o prédio, estacionaram duas Kombis e roubaram boa parte do estoque da empresa. Durante toda a operação fomos ameaçados de morte, nos amordaçaram e a todo momento eles comentavam entre eles que teriam que nos matar. Pedi a Deus que nada de ruim acontecesse e que a nossa vida fosse preservada.

Durante o assalto, o telefone começou a tocar insistentemente, isso deixou os nervos dos criminosos a flor da pele e quando foram embora um deles disse: Não vou mata-los por conta dessa bíblia que está na mesa. Depois soubemos que a ligação insistente era para avisar que a minha sobrinha havia nascido. No momento do assalto, a Larissa vinha ao mundo, por conta disso o nome dela é Larissa Vitória.

O João Vitor também veio num momento especial, a Larissa já tinha 6 anos e toda a babação imaginável por parte de pais, tios e avós ela já tinha presenciado. Hoje, percebemos ela com ciúmes do irmão, acabamos fazendo um contra balanceamento, dando atenção a ela e explicando que pelo fato do irmão ser muito novo, precisa de um pouco mais de cuidado, inclusive da parte dela.

Semana passada, fui na reunião escolar da Larissa, na qual me deixou cheio de orgulho. A professora disse: A Larissa é um doce, aplicada, dedicada, porém falante. Perguntei se quando repreendida ela fica quieta, como a resposta foi positiva, está tudo normal, pois somos muito comunicativos e nada mais natural do que a minha sobrinha também ser.

Sou feliz por ter dois sobrinhos saudáveis e felizes e que são motivos de muito orgulho para todos. Como tio, ainda irei mima-los muito. Não terei filhos e isso fator abre um enorme precedente para dar muita atenção a eles. As crianças da minha família são motivos de muita alegria e despertou em toda a minha família um lado que havia adormecido há muito tempo, trazendo a tona a criança que existe dentro de cada um e com ela a certeza de que tudo na vida se renova e sempre haverá espaço para um novo recomeço.