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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Carta em que Serra pede sua inscrição nas prévias do PSDB

À Comissão Executiva do PSDB no município de São Paulo,
Presidente e Deputado Julio Semeghini

Depois da eleição presidencial de 2010, em que saímos vitoriosos em 11 Estados, com o voto e o apoio de 44 milhões de eleitores, manifestei publicamente a disposição de concentrar meu trabalho político, minha atenção e minhas reflexões nas questões nacionais. Foi o que fiz nos últimos meses, expondo ideias e defendendo teses em artigos, palestras, seminários, entrevistas e propostas de ação política encaminhadas ao PSDB, a partidos aliados e vários setores organizados da sociedade.

Nas últimas semanas, ocorreram várias manifestações de integrantes do PSDB –e mesmo de outros partidos, nossos aliados— no sentido de que eu me apresentasse como pré-candidato a prefeito de São Paulo nas eleições deste ano. Para mim, a política não é uma atividade privada, objeto apenas da vontade e do desejo pessoal, ou fruto de ambição íntima. Encaro a política como atividade pública e coletiva, com propósitos determinados, destinada à promoção do bem comum e à melhoria das condições de vida de toda a coletividade.

Aprendi, ao longo da vida, que a ação e os movimentos políticos são, também, subordinados às circunstâncias, à conjuntura, ao momento. Aprendi a reconhecer que o interesse coletivo se sobrepõe, sempre, aos planos pessoais daqueles que abraçaram de fato a causa pública.

Por isso tudo, ouvi bem os argumentos dos meus interlocutores: eleitores, amigos, parlamentares, dirigentes de diferentes partidos, o prefeito Gilberto Kassab e o governador Geraldo Alckmin. Refleti intensamente sobre a situação do país, os dissabores que o processo democrático tem enfrentado diante do avanço da hegemonia de uma força política, o peso e a importância de São Paulo nesse processo.

São Paulo é a maior cidade do país. E é aqui, neste ano, que se travará uma disputa importante para o futuro do município, do Estado e do país. Uma disputa entre duas visões distintas de Brasil, duas visões distintas de administração dos bens coletivos, duas visões de democracia, duas visões distintas de respeito aos valores republicanos.

Não fujo à luta nem fujo às minhas responsabilidades. Com humildade, ofereço meu nome ao PSDB, não apenas à sua direção, mas também aos militantes, simpatizantes, apoiadores e eleitores, como pré-candidato à eleição de prefeito.

Ao me apresentar para a disputa, vou ao encontro de um chamamento de minha própria consciência: quero ser prefeito de São Paulo porque acho que esta imensa cidade cobra o que de melhor o nosso partido e os nossos parceiros têm a lhe dar nesta jornada: experiência, capacidade para inovar, fazer acontecer, unindo os esforços da prefeitura e do governo do Estado. Agradeço às milhares de manifestações de apoio e apreço que recebi nestes três últimos dias.

Respeitamos, como sempre, os nossos adversários, mas temos clareza de que o nosso partido e os nossos aliados representam o melhor para esta cidade.

Fui favorável e sempre estimulei as prévias para a escolha do nosso candidato e a elas me submeto se o partido considerar tempestiva a minha inscrição. E, se escolhido, tenham certeza, saberei honrar a indicação e, posteriormente, o mandato, fazendo uma administração municipal digna dos nossos sonhos, dos nossos valores, dos nossos antecedentes e daquilo que os paulistanos esperam.

Contem comigo. Saudações tucanas,

José Serra
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Tenho certeza que José Serra está fazendo o melhor para a construção e manutenção do processo democrático do município de São Paulo. O plano de tomada ao poder do PT está a todo vapor e eles vem como lobos para o município de São Paulo, um dos últimos redutos do país onde os direitos humanos ainda estão sendo levados em pauta.

A presidente Dilma Rousseff tem se aliado aos setores mais conservadores deste país, assim como o seu antecessor que pelo menos conseguia manter um dialogo enganoso. Serra, em um sinal de humildade, de homem público que pensa num projeto muito maior do que os seus projetos pessoais entra na disputa para a prefeitura e como militante do PSDB, que anteriormente apoiava Andréa Matarazzo, transfiro meu apoio a José Serra, politico que fez história e colocou São Paulo a frente das principais conquistas para a população LGBT no município e Estado de São Paulo. Veja algumas destas conquistas nas três esferas do governo:
  • No Ministério da Saúde, José Serra deu organicidade ao Programa Nacional de DST/Aids, reconhecendo que o movimento de defesa dos direitos da diversidade sexual era protagonista da luta contra a Aids. Com isso, o combate à epidemia tornou-se política de Estado e, hoje, é referencia mundial.
  • No município de São Paulo, José Serra, homem de visão, instituiu o primeiro órgão de administração pública brasileira voltado à diversidade sexual. Em seu segundo mês de governo frente à prefeitura de São Paulo, em 2005, criou a Coordenadoria de Assuntos da Diversidade Sexual.
  • Ainda em 2005, Serra decretou a criação do Conselho Municipal em Atenção à Diversidade Sexual, espaço de interlocução entre o poder público e a sociedade civil, bem como o Centro de Referência e Combate à Homofobia.
  • Como governador, Serra criou a Coordenação de Políticas Públicas para a Diversidade Sexual, no âmbito da Secretaria de Justiça e Defesa da Cidadania; instituiu o Comitê Intersecretarial de Defesa da Diversidade Sexual e o Conselho Estadual de Defesa da Diversidade Sexual e realizou a I Conferencia Estadual LGBT de São Paulo.
  • Em relação às garantias legais para a população LGBT, Serra regulamentou a Lei 10.948, e publicou decreto acerta do uso do nome social na administração pública. Para travestis e transexuais, Serra criou o Ambulatória de Saúde Integral.
  • Em 2007, Serra foi revolucionário ao reformular o Sistema Previdenciário do Estado de São Paulo, instituindo o direito à pensão ao(à) parceiro(a) e fundou o Núcleo de Combate à Discriminação, Racismo e Preconceito, no âmbito de Defensoria Pública do Estado de São Paulo.

Serra é o mais preparado para assumir a prefeitura da principal cidade do Brasil. Não podemos entregar esse cargo para alguém que não conhece a periferia da nossa cidade, não respeita os direitos humanos inerentes a população LGBT e que não conseguiu dar conta nem de um exame de qualificação dos estudantes brasileiros. 

Serra não é um político de conveniência, é um homem público sério, que tem história e todas as competências para voltar para a prefeitura de São Paulo.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Exposição Raízes: Mulheres d’África.

Em comemoração ao Dia da Mulher e Dia do Combate ao Racismo, a mostra expõe trabalhos da artista plástica Lilia Magalhães de Carvalho

A Secretaria de Estado da Cultura, em parceria com a Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania, apresenta no dia 8 de março a exposição Raízes: Mulheres d’África. A mostra destaca a participação da mulher negra na sociedade e comemora do Dia Internacional da Mulher (8 de março) e o Dia Internacional da Luta contra Discriminação Racial (21 de março). A exposição segue até dia 22 de março.

As 25 telas da artista plástica Lilia Magalhães de Carvalho resgatam as raízes africanas e apresentam as mulheres atuantes no combate ao racismo. Além do Brasil, os trabalhos de Lilia Magalhães de Carvalho já foram expostos em países da Europa e América do Norte.

Raízes: Mulheres d’África é um projeto do Governo do Estado de São Paulo, em parceria da Secretaria de Estado da Cultura, por meio de sua Assessoria de Cultura para Gêneros e Etnias, com a Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania, por meio do Conselho de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra do Estado de São Paulo.

Serviço:
Exposição Raízes: Mulheres d’África
De 08 a 22 de março - Abertura será no dia 08 de março às 18:30
Terça a domingo: das 10h às 18h
Local: Museu da Língua Portuguesa
Endereço: Praça da Luz, s/nº, Centro
Tel.: (11) 3326-0775
Entrada franca


segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Cantor sertanejo da dupla Júnior e Marcel morre durante show no RS

O cantor Enio Knak Júnior, de 27 anos, morreu na madrugada deste domingo após sofrer uma descarga elétrica durante um show no Clube Gaúcho, localizado na cidade de Santo Ângelo, a 459 quilômetros de Porto Alegre.

Ele se apresentava ao lado do irmão, com o qual formava a dupla sertaneja Júnior e Marcel. Segundo informações registradas no boletim de ocorrência sobre o caso, o acidente aconteceu por volta das 2h30, quando o cantor caiu próximo a uma escada metálica que dava acesso ao palco.

Júnior chegou a ser levado para um hospital da cidade, mas não resistiu e morreu no local. A causa da morte foi confirmada pelo Instituto Médico Legal de Ijuí, onde foi realizada a necropsia.

O local da apresentação foi isolado e passará por perícia nos próximos dias. O show fazia parte da programação de Carnaval do clube, que divulgou nota lamentando o ocorrido e informando a suspensão de suas atividades no fim de semana.

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Lendo essa noticia, penso no perigo que passei em cima do Trio da Banda do Fuxico, onde os fios que encostaram no carro e soltaram faíscas para todos os lados, eram de alta tensão. Temos que nos divertir no carnaval, temos que fazer carnaval de rua, ir para os clubes e extravasar, mas temos que ter garantias de segurança pelas brigadas de incêndios responsáveis por estes eventos.

Não podemos aceitar o discurso que isso foi uma fatalidade, existe um culpado sim e enquanto eles não foram punidos, tais fatos continuaram acontecendo. A tragédia poderia ter sido ainda maior, bem como em cima do Trio da Banda do Fuxico, que ainda bem que ninguém se machucou, como no clube no Rio Grande do Sul, que infelizmente o cantor faleceu. 

Casos como esses não são fatalidade, são falta de planejamento e de infra-estrutura. Toda a equipe envolvida nos eventos compartilham a culpa, desde os organizadores, até os órgãos públicas que liberaram os alvarás para que o evento acontecesse.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Aguardando Informações da Produção

Sexta-feira fui na Bear Cantho, com um rapaz que conheci. Sabe aquelas pessoas que conhecemos e ficamos a semana inteira pensando, esperando o tempo passar para vê-lá novamente… Então, foi uma dessas que conheci. Nos encontramos na segunda-feira passada e ficamos de nos ver na sexta.

Saímos de balada e acabamos passando o sábado e domingo juntos. Achei tudo muito bacana, um cara mais velho que eu e que se mostra seguro de si. Senti que da mesma forma que eu, ela também quer deixar as coisas acontecerem naturalmente. Se não rolar nada, tenho certeza que no mínimo um grande amigo conquistei.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Todo Mundo Apóia Andrea Matarazzo

Vídeo onde expresso meu apoio ao Andrea Matarazzo, pré-candidato a prefeitura de São Paulo. Tenho certeza que ele vencerá as prévias do PSDB e será o melhor prefeito que a capital paulista já teve.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Banda do Fuxico Termina com Acidente na Av. São Luís

Como em todos os anos, a edição de 2012 do bloco de Carnaval da Banda do Fuxico foi um sucesso. Milhares de pessoas tomaram as ruas do Centro de São Paulo, formando um grande bloco no Largo do Arouche, que deveria seguir pela Praça da República, Avenida São Luis, Rua Xavier de Toledo, Praça Ramos de Azevedo, Teatro Municipal, Rua Conselheiro Crispiniano, Largo Paissandu, Avenida São João, Avenida Ipiranga, Igreja da Consolação, Rua Rego Freitas e novamente no Largo do Arouche. Mas um acidente na Av. São Luís interrompeu o bloco.

Neste ano, o carro estava bem mais alto que no ano anterior e já na Praça da República os participantes que estavam e cima do trio tinham que se abaixar, alguns se deitavam para não encostarem nos fios de alta tensão. Quando entramos na São Luís, vários participantes desceram do carro, pois a Avenida é cortada de fora a fora com fios de alta tensão dos ônibus elétricos. Eu fiquei com preguiça de descer, meu objetivo era chegar com o carro na Viera de Carvalho e de lá ir embora.

Quando estávamos no meio da Avenida o barman e um funcionário da brigada de incêndio pegaram uma garrafa pet vazia e com ela dobrada estavam erguendo o fio para não encostar no carro. Quando vi a cena, pensei em descer, senti que aquilo iria da merda. Mas não tive tempo, logo após a barra de ferro do trio bateu  no fio de alta tensão e tudo começou estourar. Saiam faíscas para todos os lados e o funcionário da brigada de incêndio começou a gritar, pedindo para todos terem calma e não encostarem nos ferros.

Ficamos todos nos chão, não sei precisar por quanto tempo, talvez 10 ou 15 minutos e nesse meio tempo faíscas saindo dos fios e todo mundo gritando em cima do carro. Começamos a descer do carro um por um e sempre com a recomendações para não segurar nas barras de ferro, mas é impossível descer de um trio, sem sair rolando pela a escada, se não segurarmos as  barras de ferro. Quase cai quando desci do carro, pois estava com as pernas moles de tanto nervoso e graças a Deus, a brigada de incêndio conseguiu evacuar todo o carro sem nenhum ferido.

Quando cheguei em casa, ainda estava assustado. A tensão nervosa atacou o meu estomago e passei mal a noite inteira. Agradeci a Deus por tudo isso não ter virado uma tragédia, pois a situação que estávamos ali, todos jogados no chão e amontoado, se um pegasse na barra de ferro, certamente todos seriam eletrocutados.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

A maior ação de destruição a terreiros de Umbanda e Candomblé no Brasil completa 100 anos

Alagoas lembra hoje os cem anos do dia em que - nas vésperas do Carnaval - uma massa de populares, liderada por veteranos de guerra e políticos, invadiu, depredou e queimou os principais terreiros de Xangô em Maceió, espancando líderes e pais de santo dos cultos afros. Considerada um dos mais emblemáticos casos de racismo e intolerância religiosa do Brasil, a noite fatídica daquele 2 de fevereiro de 1912 ficou conhecida como “O Quebra de Xangô”.

O movimento foi organizado por integrantes da Liga dos Republicanos Combatentes em Maceió, sob a liderança do sargento do Exército Manoel da Paz, veterano da guerra de Canudos, na Bahia. “Muitos foram pegos de surpresa e apanharam pelas ruas até chegar à delegacia, na calada da noite. Outros tiveram a oportunidade de fugir para estados como Bahia, Pernambuco e Sergipe”, assegura o professor de História e pesquisador Célio Rodrigues, o “Pai Célio”, um dos grandes difusores da religião de matriz africana no Estado.

Também denominada como Operação Xangô, o movimento tinha um forte viés político com o objetivo de afastar do poder o então governador do Estado, Euclides Malta, que já administrava Alagoas por 12 anos seguidos e era considerado um amigo dos líderes religiosos massacrados.

Na época do Quebra, o movimento que desencadeou a postura intolerante contra a religião de matriz africana contou com o apoio da imprensa oposicionista, notadamente o Jornal de Alagoas. Nos trechos de seus artigos e matérias, termos pejorativos sempre eram direcionados ao governador por este se relacionar com os xangôs. Na série de matérias intituladas “Bruxaria”, publicada nos dias consequentes ao episódio, a suposta relação de Euclides Malta com os xangôs denota a mãe de santo Tia Marcelina como sua “feiticeira” protetora.

“Os relatos são de que a multidão induzida pela Liga dos Republicanos Combatentes - oposição - entrou quebrando tudo que via pela frente, no auge do ritual, quando alguns seguidores ainda tinham o santo na cabeça. Bateram nos filhos de santo e queimaram objetos sagrados numa grande fogueira”, diz Fernando Gomes.

O pesquisador Célio Rodrigues acrescenta que foi uma perseguição também aos negros em geral. “Essa Liga foi feita para dizimar as religiões de matriz africana e, por tabela, os negros, pois naquela época Maceió era habitada por muitos ex-escravos e seguramente uma das maiores cidades negras do Brasil”, defende ele.

O governador Teotonio Vilela Filho assinou, nesta quarta-feira (1º), às 17h30, um pedido de perdão oficial do Governo de Alagoas a todas as comunidades de terreiros de Alagoas

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

As mentiras do PT sobre Pinheirinho

Por Aloysio Nunes Ferreira

Em face da reintegração judicial de posse da área conhecida como Pinheirinho, em São José dos Campos, o PT montou uma fábrica de mentiras para divulgar nas próximas campanhas eleitorais. Em respeito aos leitores da Folha, eis as mentiras, seguidas da verdade:

Mentira 1: “O governo federal fez todos os esforços para buscar uma solução pacífica”.

Verdade: Desde 2004, a União nunca se manifestou no processo como parte nem solicitou o deslocamento dos autos para a Justiça Federal. Em 13 de janeiro de 2012, oito anos após a invasão, quando a reintegração já era certa, o Ministério das Cidades – logo o das Cidades, do combalido ministro Mário Negromonte – entregou às pressas à Justiça um “protocolo de intenções”. Sem assinatura, sem dinheiro, sem cronograma para reassentar famílias nem indicação de áreas, o documento, segundo a Justiça, “não dizia nada”, era uma “intenção política vaga.”

Mentira 2: “Derramou-se sangue, foi um massacre, uma barbárie, uma praça de guerra. Até crianças morreram. Esconderam cadáveres”.

Verdade: Não houve, felizmente, nenhuma morte, assim como nas 164 reintegrações feitas pela Polícia Militar em 2011. O massacre não existiu, mas o governo do PT divulgou industrialmente a calúnia. A mentira ganhou corpo quando a “Agência Brasil”, empresa federal, paga com dinheiro do contribuinte, publicou entrevista de um advogado dos invasores dando a entender que seria o porta-voz da OAB, entidade que o desautorizou. A mentira ganhou o mundo. Presente no local, sem explicar se na condição de ativista ou de servidor público, Paulo Maldos, militante petista instalado numa sinecura chamada Secretaria Nacional de Articulação Social, disse ter sido atingido por uma bala de borracha. Não fez BO nem autorizou exame de corpo de delito. Hoje, posa como ex-combatente de uma guerra que não aconteceu.

Mentira 3: “Não houve estrutura para abrigar as famílias”.

Verdade: A operação foi planejada por mais de quatro meses, a pedido da juíza. Participaram PM, membros do Conselho Tutelar, do Ministério Público, da OAB e dos bombeiros. O objetivo era garantir a integridade das pessoas e minimizar os danos. A prefeitura mobilizou mais de 600 servidores e montou oito abrigos. Os abrigos foram diariamente sabotados pelos autodenominados líderes dos sem-teto, que cortavam a água e depredavam os banheiros.

Mentira 4: “Nada foi feito em São Paulo para dar moradia aos desabrigados”.

Verdade: O governo do Estado anunciou mais 5.000 moradias populares em São José dos Campos, as quais se somarão às 2.500 construídas nos últimos anos. Também foi oferecido aluguel social de R$ 500 até que os lares definitivos fiquem prontos. Nenhuma família será deixada para trás.

Entre verdades e mentiras, é certa uma profunda diferença entre PT e PSDB no enfrentamento do drama da moradia para famílias de baixa renda. O Minha Casa, Minha Vida só vai sair do papel em São Paulo graças ao complemento de R$ 20 mil por unidade oferecido pelo governador Geraldo Alckmin às famílias de baixa renda. Sem a ajuda de São Paulo, o governo federal levaria 22 anos para atingir sua meta.

O PT flerta com grupelhos que apostam em invasões e que torcem para que a violência leve os miseráveis da terra ao paraíso. Nós, do PSDB, construímos casas. Respeitar sentença judicial é preservar o Estado de Direito. É vital que esse princípio seja defendido pelas mais altas autoridades. Inclusive pela presidente, que cometeu a ligeireza de, sem maior exame, classificar de barbárie o cumprimento de uma ordem judicial cercado de todas as cautelas que a dramaticidade da situação exigia.

Publicado na Folha de S. Paulo