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segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Beyoncé no Réveillon Carioca

A Prefeitura do Rio Janeiro confirmou que a grande estrela do Show da Virada em Copacabana será nada mais, nada menos, que a cantora norte-americana, Beyoncé Knowles. A data ainda não foi confirmada pela cantora, mas a prefeitura do Rio deve anunciar nesta semana os detalhes da festa, que contará com cinco palcos montados na areia. Antes de fechar com a Beyoncé para ser a grande artista da festa que está orçada em 15 milhões, a prefeitura do Rio tentou trazer Madonna e U2 para o evento. A escolha de beyoncé é assertiva, pois tanto Madonna como U2, estiveram rescentemente no Brasil

O pai da Beyoncé, Mathew Knowles, já havia cogitado a possibilidade da musa do R & B se apresentar na America do Sul. Na época, a mídia cogitou apresentações no Brasil e Argentina, que são os maiores mercados do continente, mas desta vez, o Brasil levou a melhor e será o palco de estréia da cantora no nosso continente. Quatro canções do novo álbum da cantora estão entre as mais tocadas nas rádios brasileiras: Diva, Halo, If I Were a Boy e Single Ladies. Só de saber que essas músicas farão a trilha sonora do nosso réveillon, fico animado.

Antes mesmo de ver essa notícia nos meios de comunicação tradicionais, eu fui noticiado pelo, talvez, maior fã da Beyoncé no Brasil, pelo Douglas Vilela. Ele me ligou meio afobado, dizendo alguma coisa de Beyoncé, depois falou Show, Brasil, Rio de Janeiro e Virada. Quando acordei, juntei as palavras e deduzi: A Beyoncé fará o show da Virada no Rio de Janeiro.

- Comentarei isso no meu blog amanhã - disse sonolento.

- Oiu, oiu, c’est très bien! - ele concordou animado.

- Também comentarei que você me acordou só por causa disso - disse num tom reprovativo.

- Só por isso nada, a Beyoncé no Brasil é tudo que há nessa vida e comente também que você não deixou eu dormir a tarde - respondeu na defensiva.

Esse ai é um fã de verdade. Dos seis anos que eu convivo com o ele, há seis anos ele suplica pela vinda da Diva ao Brasil, enfim, as preces dele foram atendidas e sem sombras de dúvidas, esse réveillon ficará para sempre na melhores recordaçãos do Douglas.

Recentemente, também foi noticiado que a Beyoncé poderia se apresentar na Festa dos 50 Anos de Brasília, mas o vice-governador, Paulo Octávio (DEM), optou pelo ex-beatle Paul McCartney que poderá se apresentar com o cantor Roberto Carlos. O vice-governador oficializou o convite ao Rei no dia 29. O show deve ser aberto por Roberto e, logo depois, Paul faz o seu. No final, os dois dividem o palco num dueto inédito. Será ótimo se tivéssemos dobradinha da Beyoncé no Brasil, uma escala Rio – Brasília, uma pena o show da capital não ser sediado por ela.

domingo, 30 de agosto de 2009

Programa de Estudos da Diversidade (Homo)Sexual da USP

O Programa de Estudos da Diversidade (Homo)Sexual da Universidade de São Paulo, PEDHS-USP, apresentará no próximo dia 31 de agosto sua programação de atividades do 2º. Semestre de 2009.

A primeira atividade é uma conversa com a Profa. Drª Vera Paiva, do Instituto de Psicologia da USP, pela comemoração dos 20 anos de lançamento de seu livro Evas, Marias e Liliths. O evento começará às 10h, no auditório do Museu de Arte Contemporânea, na Cidade Universitária. Em seguida, às 14h, será apresentado o Grupo de Estudos Estética, mídia e homocultura: estudos contemporâneos, que irá se reunir regularmente durante o semestre.

Todos os meses, o PEDHS-USP realizará um dia de discussões, com convidados de universidades brasileiras ou pessoas que se destacaram na defesa dos direitos humanos para o segmento LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais). Além disso, o programa promoverá em setembro o debate Pensar a homocultura hoje¸ como parte da Semana de Arte e Cultura da USP. Para fechar o ano, o ponto alto será o I Colóquio Luso-afro-brasileiro de Memória (Homo) Sexual, previsto para os dias 7, 8 e 9 de dezembro, no qual participarão pesquisadores do Brasil, Portugal, Angola e Moçambique.

Sobre o PEDHS-USP

Ligado à Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da USP, o PEDHS tem como objetivo funcionar como espaço interdisciplinar (de reflexão e extensão) para estudos, pesquisas, diagnósticos e difusão de fenômenos, que envolvam questões de combate à discriminação e violência aos Direitos Humanos e, especificamente, à homofobia. Nesse sentido, propõe reflexões sobre a produção artística, científica, econômica, social e política da memória documental da homocultura, além de desenvolver e disseminar os resultados crítico-conceitual e teórico-metodológico acerca da cidadania lésbica, gay, bissexual, travesti, transexual e transgênero.

Programação

31 de agosto – Abertura das Atividades - Local: MAC-USP

10h Apresentação - Prof. Dr. Horácio Costa – Coordenador do PEDHS-USP

10h30 As voltas do feminino. Conversa com a Profa. Dra. Vera Paiva, do Instituto de Psicologia da USP, em comemoração aos 20 anos do lançamento do livro Evas, Marias e Liliths.

14h Apresentação do Grupo de Estudos Estética, Mídia e Homocultura.

LOCAL: Auditório do MAC-USP, Rua da Reitoria, 160, Cidade Universitária, São Paulo, SP

25 de setembro – Semana de Arte e Cultura da USP

14h Mesa-redonda Pensar a Homocultura Hoje

LOCAL: PEDHS-USP - Av. Prof. Luciano Gualberto, travessa J, 374 [Antiga Reitoria] 4° andar, sala 412, Cidade Universitária, São Paulo, SP

28 de setembro – Seminário PEDHS-USP - LOCAL: MAC-USP

10h Visibilidade e direitos humanos - Conversa com Dimitri Sales, mestre em Direitos Humanos pela PUC-SP e coordenador estadual para assuntos da diversidade sexual da Secretaria de Justiça e Defesa da Cidadania.

14h Mesa-redonda Abordagens teóricas e metodológicas na pesquisa sobre (homo)sexualidades na área de Ciências Humanas

LOCAL: Auditório do MAC-USP, Rua da Reitoria, 160, Cidade Universitária, São Paulo, SP

26 de outubro – Seminário PEDHS-USP - Local: MAC-USP

10h Homossexualidade, pesquisa e ética médica.

14h Mesa-redonda Travestis e transexuais na pesquisa acadêmica no Brasil.

LOCAL: Auditório do MAC-USP, Rua da Reitoria, 160, Cidade Universitária, São Paulo, SP

16 de novembro – Seminário PEDHS-USP - Local: MAC-USP

10h A militância LGBT brasileira no contexto internacional.

14h Mesa-redonda História de vida e militância LGBT – subsídios para a memória (homo)sexual brasileira

16h Mesa-redonda A pesquisa sobre mulheres e (homo)sexualidades nas universidades públicas do Estado de São Paulo

LOCAL: Auditório do MAC-USP, Rua da Reitoria, 160, Cidade Universitária, São Paulo, SP

7, 8 e 9 de dezembro – Colóquio internacional

I Colóquio Luso-Afro-Brasileiro de Memória (Homo)Sexual

LOCAL: Auditório do MAC-USP, Rua da Reitoria, 160, Cidade Universitária, São Paulo, SP

sábado, 29 de agosto de 2009

Parada Gay Continuará na Paulista

A Parada do Orgulho LGBT de São Paulo que acontece desde 1997 na Avenida Paulista, continuará na Paulista. Nesta sexta-feira, o prefeito Gilberto Kassab em reunião com Xande Peixe dos Santos, presidente da Associação da Parada, e Franco Reinaudo, da Coordenadoria de Assuntos da Diversidade Sexual (CADS), afirmou que a maior Parada Gay do Mundo continuará sendo sediada na Paulista. A data prevista para a próxima Parada é 6 de junho, no domingo do feriadão de Corpus Christi e cinco dias antes do início da Copa do Mundo. Creio que o clima de patriotismo que ocorreu em 2006, se repetirá na edição de 2010.


A Parada Gay de São Paulo entrou na história em 2004, quando a organização estimou a presença de 1,8 milhão de pessoas nas ruas celebrando a diversidade. Em 2006, foi estimado um público de 3 milhões de pessoas, número esse que se encontra no Guiness Book como a maior parada gay do mundo. Em 2009, com o tema “Sem homofobia, mais cidadania – Pela isonomia dos direitos”, a Parada tentou chamar a atenção da sociedade para o PLC 122/2006 que encontra-se sob apreciação do Senado. A Parada conta com o apoio de alguns políticos de visibilidade nacional como Marta Suplicy, Giberto Kassab e José Serra. Ongs, sindicados e instituições religiosas, como a Comunidade Cristã Nova Esperança, também apoiam a diversidade sexual e a inclusão de todas as cores do arco-íris na sociedade.

As últimas edições da Parada Gay foram marcadas por roubos, furtos, espancamentos e assassinatos. Após o encerramento da Parada deste ano, o jovem Marcelo Campos Barros foi espancado nos entornos da Praça da República, vindo a falecer 3 dias depois na Santa Casa por não resistir os ferimentos. Os dias que antecedem e sucedem a realização da Parada são marcados por um fenômeno que aumenta homofobia da sociedade, isso se deve a visibilidade que o evento ganha na mídia. Por conta dos incidentes, foi cogitada a transferência do evento para locais como a av. 23 de Maio, Campo de Marte e Estádio do Morumbi.

De fato a Parada Gay desvirtuou-se da proposta que nasceu no final dos anos 90 e nas últimas Paradas tenho percebido o empenho da organização para re-politizar a Parada. Em 2009, o número de trios elétricos diminui e o público foi estimado em 3 milhões de pessoas, menor que no ano anterior. Atualmente, a Parada Gay, o Réveillon e a Corrida de São Silvestre são os únicos eventos de grande porte que têm autorização da prefeitura para acontecer na Av. Paulista.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Câmara de Comércio LGBT do Brasil

Aos moldes de países como Canadá e Estados Unidos, foi criada a Câmara de Comércio LGBT do Brasil. A iniciativa foi idealizada pelo empresário Douglas Drumond, presidente da Associação Casarão Brasil, que juntamente com parte do empresariado que possui estabelecimentos e/ou publicações destinadas ao público LGBT da cidade de São Paulo, fizeram da idéia uma realidade.

A Câmara de Comércio é uma associação civil, sem fins lucrativos, com sede na cidade de São Paulo e que visa fomentar o comércio LGBT e apoiar o desenvolvimento da comunidade empresarial gay no Brasil e conta com o apoio do Casarão Brasil, da empresa Txai e o apoio institucional da Coordenadoria de Assuntos da Diversidade Sexual (CADS), da prefeitura de São Paulo, tem um estatuto que, entre outras coisas prevê a cooperação com outras organizações interessadas em seus propósitos visando manter filiais, escritórios e representações em qualquer outra localidade do país ou exterior.

Qualquer pessoa pode ser associada à câmara, pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras, desde que se proponham a contribuir para com seus propósitos, que em linhas gerais é abraçar e incluir todas as cores do arco-íris na economia do nosso país e mostrar a força econômica que o público LGBT dispõe. A câmara trabalhará com planos de ações anuais, com comitês de caráter permanentes e grupos de trabalhos para questões pontuais e de interesse dos associados e sem contar que os empresários gays ganham força contra os ataques homofóbicos e tentativas de fechamento dos seus estabelecimentos, como ocorreu há pouco tempo com a danceteria “A Lôca”, que foi alvo de uma associação de bairro.

A iniciativa é pontual e necessária, pois estamos num país que consegue fazer a maior Parada Gay do Mundo, mas não consegue apoio na questão de políticas públicas para o cidadão gay. Mostrar a nossa força econômica é abrir caminhos para nos tornamos cidadãos políticos com papeis sociais definidos. Faço votos que a Câmara de Comércio LGBT consiga abrir caminhos para tais políticas que se fazem necessários para a vida digna dos cidadãos LGBTs do Brasil.

LANÇAMENTO OFICIAL
Data: 31 de agosto de 2009 às 19h30m
Local: Centro Empresarial do Aço
Teatro COSIPA Cultura
Avenida do Café n.º 277 - Jabaquara
Estacionamento: Rua Guatapará n.º 170
Aberto ao publico

Confirmação de presença com Rogério de Oliveira através do email contato@casaraobrasil.com.br ou telefone: (11) 3171-3739

Câmara de Comércio LGBT do Brasil
Rua Frei Caneca, 1057 - Consolação - SP - SP
(11) 3171-3739

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Apologia ao Inferno

- Eu já me decidi, vou para o inferno – disse o senhor com os olhos vibrantes ao agente do além.

- Mas senhor, você teve uma vida digna na terra, nunca fumou, nunca bebeu, teve apenas uma mulher, criou o seu filho com dignidade e outra, não posso deixá-lo ir para o inferno, pois o seu nome está escrito no livro da vida – disse o agente assinalando o livro.

- É exatamente por isso que quero ir para o inferno, na Terra eu não me diverti, não bebi, não transei de forma desvairada e não me droguei – disse o senhor se exaltando – E outra, eu não sei cantar, me disseram que no céu cantaremos louvores celestiais por toda a eternidade – completou definindo a sua escolha.

- No inferno há temor e ranger de dentes, a situação lá não é tão amena como dizem na Terra – disse o agente com os olhos fixos.

- Bobagem, meu filho usava ecstasy, ele também tinha esse ranger de dentes, os médicos chama isso de bruxismo, mesmo tento isso, o filho da puta, nada contra a minha mulher, nunca parou de usar a tal “droga do amor” – disse o senhor com saudosismo nos olhos – Eu, ignorante, tapado e inflexível, bati no coitado quando encontrei uma série dessas pílulas poderosas em meio às coisas dele e outra, ainda contei para o Pastor da comunidade que passou a fazer visitas semanais em minha residência, tornando a vida do menino um inferno – confessou o senhor com lágrimas nos olhos.

- E isso foi o certo, em vida, o senhor foi detentor da moral e dos bons costumes, nada mais justo que ganhe a vida eterna diante de Deus e seus anjos – argumentou o agente.

- Nada disso, certa vez eu vi o desgraçado chegando a casa. Você acredita que ele fez sexo com a cadeira, fiquei com inveja dele, estava casado há quase 30 anos e mal conseguia fazer sexo com a minha esposa e o desgraçado fez sexo com a cadeira, ele merece o céu, pois soube se divertir na Terra – concluiu.

- É, mas o nome dele não consta do livro da vida, se o seu filho não mudar de vida e não se adequar aos padrões morais pré-estabelecidos pela Santa Igreja, ele irá diretamente para o inferno, sem opção alguma de revogação da decisão divina – disse o agente.

- Esse é mais um dos motivos para ir ao inferno, nunca fui um bom pai, não entendia o “barato” do meu filho, ele curtia “baladas”, eu ia para a igreja, ele tomava uma cerveja e eu ficava no refrigerante... Não vi o meu filho crescer, não tive tempo para isso, os afazeres da comunidade tomavam o meu tempo, ajudava a todos, mas deixava o meu filho para segundo plano – disse o senhor com lágrimas nos olhos – Quero ter uma segunda chance de ser um bom pai, nem que para isso eu tenha que ir para o inferno – concluiu de forma autoritária dando um soco na mesa.

- Senhor, cada uma é responsável por si só. Se o seu filho caminha para o inferno, deixe-o ir por ele mesmo, entre logo e goze dos prazeres do paraíso – disse o agente tentando apaziguar a situação.

- Não, não mesmo. Você chamam de “gozar os prazeres” do paraíso cantando louvores eternamente? Não mesmo, eu já tive uma vida muito chata na Terra, quero curtir a minha morte, quero extravasar e sei que no céu serei recriminado e outra, sei que a desgraçada da Maria irá para o céu, foi difícil conviver os quase 40 anos com ela, não quero nem imaginar como será viver a eternidade inteira ao lado dela... Não quero, está decidido, vou para o inferno.

- Eu não permitirei que o senhor faça isso, entre no céu agora mesmo, lugar que é seu por direito – disse o agente alterando a voz e pegando no braço do senhor.

- Eu já disse que não “caralho”, vou para o inferno e ponto final, qual é a parte que você não entendeu? - perguntou tentando se esquivar do agente.

- O seu nome está na lista e terá que ingressar pelos portões – disse apontando para os arcos celestiais.

- Está bem, se o problema é o nome, eu risco o nome e pronto – disse o senhor tomando a caneta da mão do agente.

- Há, há, há, não adianta, nada pode ser modificado no livro, foi escrito com uma caneta celestial, essa é apenas uma bic de fabricação terrena – disse o agente com tom de deboche – Agora vá, saia da minha frente. Você faz idéia de quantas pessoas estão esperando por essa triagem e o senhor está aqui atrapalhando o meu trabalho. Vá – gritou o agente enquanto dois anjos celestiais de 2 cabeças e 7 braços conduziam o pobre senhor para os portões celestiais.

- Solte-me, eu não quero ir para o céu, solte-me, deixe-me ir para o inferno, deixe-me viver minha eternidade da forma que eu bem entender, solte-me – gritava o senhor.

- Cada um tem o inferno que merece, tenha uma boa estada no céu – disse o agente acenando para o pobre senhor que foi condenado a viver sua eternidade cantando ao lado de Maria, que um dia jurou amor eterno.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Quando a Chuva Passar


Pra quê falar
Se você não quer me ouvir?
Fugir agora não resolve nada
Mas não vou chorar
Se você quiser partir
Às vezes a distância ajuda
E essa tempestade um dia vai acabar





Só quero te lembrar
De quando a gente andava nas estrelas
Nas horas lindas que passamos juntos
A gente só queria amar e amar e hoje eu tenho certeza
A nossa história não termina agora
Pois essa tempestade um dia vai acabar.





Quando a chuva passar
Quando o tempo abrir
Abra a janela e veja eu sou o sol
Eu sou céu e mar
Eu sou seu infinito
E o meu amor é imensidão






Só quero te lembrar
De quando a gente andava nas estrelas
Nas horas lindas que passamos juntos
A gente só queria amar e amar
E hoje eu tenho certeza
A nossa história não termina agora
Pois essa tempestade um dia vai acabar





Voltou a chover na minha vida. Sei que um dia essa chuva passará e o meu coração voltará a resplandecer o amor que sempre sonhei e idealizei. Tenho certeza que a distancia servirá para amenizar alguns desgastes ocorridos pelos acidentes de percursos. Não tenho dúvidas quanto as questões que envolve o coração e sei que o amor é uma certeza, uma realidade presente em minha vida.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

A História de Katie Kirkpatrick

Katie Kirkpatrik era uma americana de apenas 21 anos de idade. Ela tinha câncer em um estágio muito avançado. Respirar tornou-se uma tarefa difícil e por isso passou a usar oxigênio. A dor era tão intensa que só podia ser amenizada com morfina. Os seus orgãos apresentavam sinais de falência, mas Katie decidiu que a doença não impediria ela de ter o dia mais feliz de sua vida, que seria o casamento com a sua paixão desde o colegial, Nick Godwin de 23 anos.

Nesta foto, Katie e Nick esperam pela enfermeira para começar o tratamento, na manhã de 12 de janeiro de 2005. Nick trabalha no turno da noite e levou a Katie para o tratamento logo após o seu turno de trabalho, três dias antes do casamento. Katie está cansada por não conseguir dormir por causa das suas dores e Nick por ter trabalhado a noite inteira.


Katie segura por alguns minutos alguns dos seus remédios diários antes de tomá-los. Ela tem câncer nos pulmões.


Katie sente muitas dores nos dias que antecedem o seu casamento e precisa tomar morfina e outros medicamentos para ajudá-la. Sua mãe, Niki Kirkpatrick, pede licença do trabalho para cuidar de sua filha que agora precisa de ajuda constante.


Nick Godwin, a direita, descansa um pouco enquanto a sua noiva passa por um procedimento para reduzir a quantidade de fluído que seu corpo está retendo. Nick trabalhou a noite inteira e logo após, levou sua noiva pra fazer o tratamento, 3 dias antes do casamento.


Katie coloca seus brincos minutos antes do seu casamento.


Katie e Nick ficam juntos após o casamento e esperam enquanto o fotografo do casamento se prepara para tirar as fotos.


Finalmente, Katie realiza seu sonho e se casa com Nick, esse que foi a sua paixão desde o colegial, em 15 de janeiro de 2005.


Dave Kirkpatrick faz um sinal de positivo para o seu novo genro enquanto admira o novo casal junto com a sua esposa Niki, logo após a cerimônia de casamento.


Nick canta uma música na pista de dança demonstrando todo o seu amor pela sua nova esposa.


Katie descansa por alguns minutos durante a sua festa de casamento. Ela estava exausta e sua face estava tão branca quanto o seu véu. Cinco dia depois do casamento, Ketie perde a luta contra o câncer. Ela não permitiu que a doença a impedisse de viver, de ter fé e esperança que fez ela acreditar que teria um futuro. Ela teve um casamento muito bonito, teve amor e deu amor. O amor nunca morre. E foi assim que Katie venceu o câncer.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

De Olho no Senado

O vereador Netinho de Paula, que obteve 84406 votos na última eleiçõe municipal da cidade de São Paulo, consolidando-se entre os mais votados de São Paulo e o mais votado em sua coligação, está de olho no senado. A cogitação para disputa ao cargo começou em 2008 por conta de sua expressiva aceitação nas urnas. Netinho, que inicio neste semestre o curso de “Sociologia e Política” na Escola de Sociologia e Política de São Paulo – ESP, mantém dialogo com a Ministra Dilma Roussef, conversas que visam um possível apoio mútuo nas eleições de 2010. Dilma, nome indicado pelo governo a sucessão presidencial, pretende fazer corpo a corpo com o Netinho nas periferias de São Paulo.

Netinho, que está prestes a lançar o seu novo CD, tem uma rotina puxada e que exige muita dedicação do mesmo. Nas segundas-feiras ele grava seu programa no SBT, nas Terças, Quartas e Quintas ele se dedica integralmente a câmara, nas Sextas ele trabalha na câmara pela manhã e a tarde volta a gravar, de segunda a sexta ele freqüenta a faculdade no período noturno e nos finais de semana ele realiza shows pelo Brasil. Espero que a campanha eleitoral, que começará a ser articulada em Março, não o afaste do curso universitário e que assim como a música e a política, a sociologia também vire uma paixão na vida do Netinho.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Trafico de Drogas e Constituição


O Ministério da Justiça encomendou uma pesquisa à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e à Universidade de Brasília (UnB) que foi realizada entre março de 2008 e julho de 2009. O levantamento permite o mapeamento das condenações judiciais por tráfico de drogas e dos efeitos da Lei 11343/06 que trata do tráfico e porte de entorpecentes.

A lei 11343/06 tem o grande avanço de descriminalizar o usuário, entretanto, ela não cria distinção entre os pequenos e grandes traficantes. Outro fator que há de se atentar, é o fato de muitos usuários serem pegos com uma quantidade relativamente pequena de drogas, para o seu consumo e serem presos como traficante, no Rio de Janeiro, 50% dos condenados por trafico, estavam com uma quantidade inferior a 100 gramas. O estudo aponta que 67% dos réus condenados por tráfico de drogas são primários, com bons antecedentes, estavam desarmados na ocasião da prisão em flagrante e não integrava organizações criminosas.

Creio que boa parte dos condenados por tráfico, na verdade são usuários e na cadeia, muitos deles acabam se degenerando, fazendo do ineficiente sistema carcerário do Brasil uma eficiente escola para a criminalidade e vivendo a margem da sociedade após o cumprimento das penas que lhes são aplicadas. É necessária uma rápida revisão nos parâmetros da lei 11343/06, caso contrário, as penitenciarias do Brasil ficaram abarrotadas de usuários que se excederam na quantidade de drogas que transportavam para o uso pessoal.

O maior financiado do crime organizado no Brasil é o trafico de drogas, legalizando a comercialização no Brasil, esse problema acaba imediatamente. Temos que encontrar novas formula para resolver velhos problemas que persistem em assolar a nossa sociedade e no caso das drogas, não vejo meio mais eficiente do que com a liberação da comercialização da mesma.

Para ler o estudo na integra, acesse o Sumário Executivo Relatório de Pesquisa "Tráfico de Drogas e Constituição".

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Avenida Q

Chega aos palcos São Paulo outro grande musical da dupla de produtores Charles Möller e Claudio Botelho, a adaptação da Broadway “Avenida Q“. O espetáculo conta a história do jovem Princeton, recém formando na faculdade que se muda para Nova York em busca de um sonho, porém sem dinheiro acaba morando na Avenida Q, mas o seu desejo era morar num lugar mais nobre, na Avenida A.

Na “Avenida Q” moram Rod, um rapaz intelectual que vive em conflito com sua sexualidade, apesar de todos os seus amigos pouco se importarem com o tema; Kate Monstra, uma assistente de professora que sonha em construir um mundo mais igualitário para os monstros; Trekkie Monster, um monstro que tem por hobby e profissão as pornografias da internet; Princenton, o recém chegado na rua que tem por objetivo encontrar o seu rumo; Brian, comediante desempregado e marido da Japa Neusa; Nick, sem ocupação alguma e que vive à custa dos outros; Gary Coleman, ex-personalidade infantil e zelador da Avenida Q; Japa Neusa, terapeuta sem nenhum cliente pagante e Lucy De Vassa, relaciona-se com todos os homens da vila, exceto o Trekkie Monster.

O espetáculo é politicamente incorreto e aborda temas contemporâneos como: a homossexualidade, o amor, a descoberta do sexo, o desemprego, a pornografia na internet, entre outros. Como alterego, temos na peça os “ursinhos do mal”, eles dão conselhos do tipo: beba cerveja, brinque de vira-vira, tome essa corda e se mate, entre outros, eles são muito fofos e ficam tristes quando os seus conselhos não são acatados, são figuras que se apresentam como amigas e dão conselhos do mal.

O musical é uma Vila de Sésamo às avessas, não é indicado para crianças menores de 14 anos, pois contém cenas de sexo, comportamentos que beiram a margem da sociedade e palavras de baixo calão, porém, é altamente recomendado para adultos e adolescentes, por tratar questões existências de forma tão objetiva e passar a mensagem de que apesar dos problemas e “da merda” que nos encontramos, na vida, sempre encontramos o nosso “rumo”, sempre há uma saída para os problemas da vida.

Serviço:

Avenida Q
Local: Teatro Procópio Ferreira
Endereço: Rua Augusta, 2823
Horários: quinta a sábado, às 21h; domingo às 19h
Telefone: (11 3083.4475
Classificação etária: 14 anos
Duração: 2h20 com intervalo
671 lugares
Preços: quinta: R$ 70,00; sexta e domingo: R$ 80,00; sábado: R$ 90,00

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Prazer Coletivo: Luzes e Vapores

"Quero sexo, vapor, calor
Suor, toalha, peitos nus
Mas também poltrona e plateia,
Debaixo da tela e sem luz"
O Espaço Entre Homens, da Associação da Parada do Orgulho LGBT, discute, no próximo dia 20/08, o tema:

PRAZER COLETIVO: LUZES E VAPORES

Saunas gays e “cinemões”. Dois estabelecimentos a respeito dos quais homens gays não são neutros. Para uns, é puro erotismo, fantasia e aventura. Para outros, lugares de repulsa, falta de higiene, risco à saúde – e você? O que pensa a respeito?

Saunas e cinemas são opostos e similares ao mesmo tempo.

Enquanto, em uma, a claridade, o calor e o desfile sem pudor de corpos seminus ditam as regras; nos outros, o ritmo é dado pela escuridão – cortada por apenas uma fonte de luz – e pelas roupas, que, não raro, informam a origem e a profissão dos frequentadores e são retiradas apenas por breves períodos, nunca de forma completa.

Enquanto as primeiras se destacam pela disseminação em São Paulo, com a inauguração de novos e ousados espaços nos anos recentes e em bairros de elite, os primeiros, que já proliferavam em regiões decadentes, vêm sofrendo contínuas baixas diante de esforços por parte da prefeitura.

Ainda assim, eles têm pontos em comum.

Em ambos, o prazer dificilmente é algo individual, privado, escondido. Mesmo quando a penetração ocorre em espaços reservados, os ensaios, os jogos de sedução e a excitação são vividos em público e, não raro, todo o processo ocorre de forma coletiva, com a participação de terceiros, quartos, quintos ou mais!

Esses lugares, que traduzem, no dia a dia, comportamentos pouco explorados da experiência sexual de homens que fazem sexo com homens, suscitam reflexões e questionamentos.

- Seriam eles espaços libertários, em que a sexualidade encontra uma forma mais pura de expressão?

- Seriam eles lugares de informação e/ou sociabilidade, em que amizades e contatos são travados e contribuem para a inserção de gays que assim se reconheceram recentemente?

– Seriam eles lugares em que se propagam os comportamentos de risco, ou, ao contrário, em que a prática do sexo seguro é observada com mais frequência, inclusive quando comparados a relacionamentos monogâmicos?

- Quem vai, quem usa, quem transa, como, com quem e por quê?

Venha discutir com a gente esses e outros tópicos, com direito a comes e bebes e participação de frequentadores de saunas e cinemões – sem toalhas e sem telonas!

Contamos com sua presença! E, na próxima reunião, continuaremos no tema “Prazer Coletivo”, falando de sex clubs. Aguarde!

Quando?
20/08/2009, às 19h

Onde?
Praça da República, 386 - Sala 22 - Centro
01045-000 - São Paulo, SP
Tel.: (11) 3362-8266

Quem?
Adoradores de vapor, performers de palco-e-tela, garotos de programa, plateia e voyeurs, cidadãos comuns e “de bem”. Bis, tris, gays, unos, trans, homens, mulheres, héteros, lésbicas e qualquer um que queira participar.

Sugestão de Leitura
Para auxiliar na discussão sobre os cinemões: http://www.acapa.com.br/site/noticia.asp?codigo=5481

Sobre o Entre Homens
Gerenciado por Murilo Sarno, o Espaço Entre Homens é uma iniciativa da Associação da Parada do Orgulho GLBT que visa a refletir com o público gay, numa roda de conversa livre e espontânea, temas relacionados ao universo gay masculino. Todos são convidados a participar, e a entrada é franca.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Viva La Vida

Tenho a impressão que errei no compromisso sagrado de “amar e ser amado”, ou melhor, erramos, não posso assumir a culpa de um fracasso sozinho, nem muito menos despender toda essa culpa para a outra parte, o erro no relacionamento afetivo é sempre bilateral, não importa o rumo que as situações tomaram, independente do que aconteça e até mesmo em caso de traições, o erro é de ambos.

Rompi com um relacionamento de mais de seis anos e confesso: estou triste por conta disso. Nos últimos anos de minha vida, me dediquei muito nessa relação e se pudesse voltar atrás, faria tudo novamente. Vivemos momentos mágicos, como o nosso encontro numa igreja evangélica inclusiva, as viagens que fizemos juntos, os passeios aos finais de semana, os musicais que sempre fizemos questão de ir a todos, enfim, foram momentos bons e que hoje fazem parte da seleção das melhores memórias.

O sofrimento na ruptura é sempre muito doloroso, é natural ficarmos por um tempo sem chão, desconfortável. Todas as lembranças que tenho do meu passado próximo, o Douglas está ao meu lado e acabamos descobrindo, que na verdade éramos mais amigos do que namorados, e isso é muito importante num relacionamento, mas não é tudo. A amizade é fundamental para a harmonia de um relacionamento afetivo, e como o Douglas disse a pouco tempo atrás: “nos nós divertimos muito” e foi verdade, nesses seis anos tivemos muitos atritos, mas todos são invalidados diante de tantos momentos bons que compartilhamos e essa é a magia da vida.

Não acredito no fim e/ou morte do amor, acredito na não continuidade da manutenção do mesmo, pois amor sempre é amor, ele sempre fica guardando num cantinho escondido, um pouco adormecido e às vezes fervendo numa lembrança. Tenho muitos pontos em comum com o Douglas, principalmente no que se refere a gostos culturais e essa é a maior base da sustentação de uma amizade. Muitos amigos me perguntam se nos “terminamos para valer e se não tem volta”, sim, foi para valer, mas nada na vida é estático, podemos estar cometendo um erro... a vida não é imutável e muitos erros são passiveis de reparo.

O que fazer diante desse momento? Viva La Vida! Esta noche es una noche de celebracion...Celebracion de una vida, que és apenas una! Y tenemos que vivir cada momento de nuestras vidas como se fossem unicos... intensamente, con gran amor! Vamos celebrar nuestros momentos juntos... Y en la vida o que importa é ser feliz. Nada más... Viva la Vida!

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

O Contador de Histórias

Sábado, fui ao cinema com um amigo, ao cinema, assisti “O contador de História”, baseado em fatos reais e em cartaz nos cinemas de todo o Brasil desde o último dia 07 de agosto. Roberto Carlos Ramos nasceu nos anos 70 na periferia de Belo Horizonte e era o caçula de uma família pobre e de muitos filhos. Na esperança de um futuro melhor, sua mãe concede sua guarda a Febem (Fundação para o Bem-Estar do Menor), atual Fundação Casa, que veiculava campanhas publicitárias dizendo serem capazes de mudar o destino dos menores abandonados no Brasil, transformando-os em doutores.

Roberto vê a vida com os olhos de crianças, mas não demorou muito para a Febem mostrar a dura realidade do descaso promovido pelo Estado ao menores que estão sob sua custodia. Em pouco tempo, ele percebeu que para se manter na Febem, ele teria que se incluir ao grupo, tornar-se um menor infrator, não demorou muito e ele fugiu, não uma, mas várias vezes.

A vida do menino começa a mudar quando o seu caminho se cruza com Margherite Duvas, pedagoga francesa que está estudando no Brasil e se interessou no caso do Roberto. Margherite passa a tratar Roberto como fosse o seu filho e prova que carinho, dedicação e amor materno são capazes de mudar uma vida predestinada à violência e a miséria que assolam as ruas do Brasil.

Graças a Margherite, Roberto estudou e conseguiu tornar-se, anos depois, um contador de histórias conhecido internacionalmente. Imitando a generosidade de sua protetora, ele mesmo adotou mais de 20 meninos de rua, e assim como ele, muitos já haviam sido tachados de "irrecuperáveis".

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Netinho de Paula na ESP

Em meados do semestre passado, a lista de discussão da “Escola de Sociologia e Política de São Paulo – ESP” começou a discutir o possível ingresso na escola do terceiro vereador mais votado na cidade de São Paulo, o ex-pagodeiro, empresário e apresentador de TV, Netinho de Paula. A polêmica gerada foi pelo fato da faculdade ter regime semestral, mas não iniciar turmas no segundo semestre, ou seja, o Netinho ingressaria na faculdade no segundo semestre, o que me causou muita estranheza.

Questionei uma professora se o primeiro semestre era pré-requisito para o segundo, ela me informou que não, mas isso é impossível. No primeiro semestre estudamos uma infinidade de pensadores e sem sombra de dúvidas os professores farão menção dos mesmos, e quem não os estudou, como acompanhará as aulas? Estou prestes a descobrir observando o Netinho de Paula que está matriculado na minha classe. Ontem tivemos aula de Antropologia, a professora fez menção a alguns autores evolucionistas, se houve a citação sem maiores esclarecimentos, podemos concluir que o segundo semestre tem o primeiro como pré-requisito.

Não sei ao certo como foi o ingresso do cantor na faculdade, pois para o curso de sociologia, não há vestibular no segundo semestre. Talvez ele tenha feito uma prova de equivalência de conhecimentos ou no próximo semestre ele cursará o primeiro, mas achei estranho o fato dele dizer que ingressou na faculdade por conta de um convite da mesma, espero que isso não seja uma estratégia de marketing da faculdade e que o Netinho tenha ingressado na mesma por meios legais, pois a faculdade mantém um bom nome desde os anos 30. O vereador comentou que muitos professores estão presentes na Câmara e foi através de alguns deles que veio o convite para o seu ingresso no curso superior.

Espero que a experiência política do Netinho de Paula venha impactar o curso de forma positiva. Na classe existem muitos alunos que já estão na política, mas são assessores, sindicalistas e militântes e todos contribuem de forma positiva com suas experiências, tenho certeza que com o Netinho não será diferente, ele dará uma grande contribuição, aliás, ele é vereador da maior cidade do Brasil.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Um Verdadeiro Arraso

Ontem, a convite do meu amigo Pedro Pitanga e do badalado cantor Léo Granieri, fui a última edição da Jungle Party, festa temática promovida Maurici Salles e Hugo Henrique Vaz. A festa aconteceu no Club Cally, localizando na Serra da Cantareira. Apesar de ter nascido em São Paulo, fui a primeira vez que fui a Serra da Cantareira, dizem que lá tem uns pontos turísticos lindos, várias cachoeiras e lagos para tomar banho e muitos clubes e sítios. Um verdadeuri oásis dentro da cidade de São Paulo, dia volto a serra, e, na ocasião, farei turismo ecológico.

A festa estava marcada para começar às 13 horas, marquei de sair de casa as 12:30 e com os contratempos, chegaríamos lá por volta das 14 horas, foi o que aconteceu. Me surpreendi quando percebi que fui o primeiro a chegar, fiquei morrendo de vergonha, mas imaginei que a festa já estaria bombando uma hora após a abertura. Pelo contrário, o serviço de vallet nem estava funcionando e o chefe da segurança estava dando as últimas orientações para os demais seguranças sobre as normas de procedimentos no evento.

Minutos depois, o Pedro Pitanga e o Léo Granieri saíram da casa, eles estavam passando o som, disse que iriam tomar um banho e já estariam voltando, fiquei pensando: Caralho! Madruguei na festa... Mas logo após eles saírem, a entrada foi liberada, peguei uma caipirinha e fiquei esperando a casa encher. Fiquei supresso com a quantidade de pessoas bonitas que frequentam essas festas, e garanto que eram bonitas de verdade, pois no inicio da festa eu não estava bêbado e os meus cinco sentidos ainda davam conta do meu corpo.

A festa começou a encher, eu peguei outra caipirinha e fui dançar... Momentos depois, um amigo sugeriu: Vamos tomar tequila? Eu olhei para ele e disse: Agora, to doido! E viramos uma, duas, três, quatro, cinco, seis tequilas durante a noite, não preciso nem comentar que sai do meu corpo, fiz uma viagem astral naquela balada e tive momentos agradabilíssimos que amigos, bebidas e boa música justificam por si só. Entre as doses de tequila, intercalamos outras caipirinhas e algumas Smirnoff Ace.

Saímos da casa por volta da meia noite, deixei o Pedro Pitanga e o Léo próximo da casa do Pedro e segui viagem para Arujá. Chegando a casa, do jeito que eu estava, me joguei na cama, resultado: Cheguei à empresa atrasado, mas to aqui, feliz da vida por conta do final de semana maravilhoso que eu tive. E semana que vem tem mais, só que dessa vez vamos uma pouco mais longe, não me refiro na quantidade de tequilas, mas quem sabe... Vamos mais longe, pois, a festa é em Ribeirão Preto, na Gladiators do Projeto Babylon, será uma festa temática, com decoração do império romano com nada mais, nada menos que o DJ Paulo Agulhari no comando do som e com um maravilhoso pocket show do cantor Léo Granieri, e desta vez, a festa é open bar a noite toda, ou seja, a viagem astral poderá ser ainda melhor.