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quinta-feira, 30 de abril de 2009

Chic[érrimo]

Ninguém é chic se não for civilizado. Essa é uma premissa defendida por Gloria Kalil no seu novo livro. Muitas normas de etiqueta não precisariam ser impostas se todos soubessem onde termina o seu direito e começa o do seu próximo. Reparem que muitos códigos visam podar o homem para não invadir o espaço de um terceiro. Chic não é ser individualista, mas é saber a hora de entrar, retirar, pronunciar e calar.

Chic[érrimo] também aborda a evolução dos códigos e regras de etiquetas ao longo tempo, passando até pela a história da etiqueta, surgida na França e na Itália no século XIV. Nos anos 50, a moda era ser bom-comportado. Chic era ser “elegante”; nos anos 60, a moda era ser revolucionário. Chic era ser rebelde; nos anos 70, a moda era ser liberado. Chic era ser experimental; nos anos 80, a moda era ser poderoso, o que já não era tão chic; nos anos 90, a moda era ser único. O que poderia ser chic; nos tempos atuais, a moda é ser celebridade, o que pode dar em vulgaridade. Nada chic.

É obvio que o livro de Gloria Kalil vai muito além de regras básicas de etiquetas. A obra é um verdadeiro manual de requinte e bom gosto. No livro a autora aborda temas que no cotidiano parecem simples, mas quando nos somos os protagonistas, vemos que as situações são um tanto complicada. Como ser chic sem invadir a privacidade dos demais? Como se vestiar adequadamente em diversas ocasiões? Como se nos portar mais variados tipos de festas? E Como ser um turista chic? São algumas duvidas que serão sanadas com as 240 páginas da obra.

É um ótimo livro para ler e mantê-lo em fácil acesso para futuras consultas, pois, ninguém é obrigado a lembrar-se se é do lado esquerdo ou direito do convite de casamento vão os nomes dos pais do noivo, porém, antes de qualquer dica de etiqueta, temos que sempre nos lembrar: Ninguém é chic se não for civilizado.

Dados Técnicos:

Nome do Livro: Chic[érrimo]
Autora: Gloria Kalil
Número de páginas: 240
Formato: 15,5 x 23 cm
ISBN: 978-8500-024-535
Editora Ediouro
Preço: R$ 49,90

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Divã

Na vida, existem situações irreversíveis. Todo fato consumado há possibilidade de perdão, amenização e na melhor das hipóteses o esquecimento, mas o agravante é que um ato praticado e/ou uma palavra auferida, jamais poderá ser apagada ou esquecida.

Nesse final de semana, assisti ao filme “Divã”, filme de José Alvarenga Jr., protagonizado pela maravilhosa Lilian Cabral. O filme conta a história de Mercedes, uma mulher de 40 anos que vive às voltas com as alegrias e desafios da sociedade contemporânea. Casada e mãe de dois filhos, Mercedes decide, mesmo sem saber bem o porquê, procurar um psicanalista. E, assim, o que antes era apenas uma curiosidade, se transforma em uma experiência devastadora, que provoca uma série de mudanças em sua vida cotidiana. No divã, Mercedes questiona o seu casamento, a realização profissional e seu poder de sedução. A melhor amiga Mônica, a companheira de todos os momentos, vê de perto a transformação de Mercedes e participa de suas novas experiências e descobertas, apesar de nem sempre concordar com suas escolhas. As revelações de Mercedes para o analista, assim como as conversas com a melhor amiga, dão novo rumo à vida de Mercedes que a princípio parecia boa, estável, mas sem grandes emoções. É só o princípio de uma grande transformação.

Se a vida de Mercedes ficou melhor? Não sei, creio que essa é uma interpretação muito pessoal. A vida é feita de escolhas e para cada uma delas há de se pagar um preço. Mercedes fez suas escolhas e elas foram irreversíveis, porém, ela pagou por tais escolhas. Em alguns aspectos sua vida melhorou, e muito, em outros ela teve suas desvantagens. O mais importante é que ela mudou, mostrou-se viva e deu outra dinâmica para a vida. No filme ela diz ao seu psicanalista: “Doutor, tenho medo de ser feliz a vida inteira”. Realmente, ser feliz a vida inteira deve ser um tédio insuportável, uma vida calma, tranqüila e feliz sempre não existe, pois quando ela se faz real, quando pendemos para um lado e não voltamos para o outro, não temos embasamento para avaliarmos o que é felicidade e a tristeza.

Na minha vida, também existiram situações que a mudaram de rumo e sei que muitas situações ainda estão por vir. Hoje estava conversando com a minha irmã confessei que o fato de eu trabalhar na empresa do meu pai, estragou o meu relacionamento com ele. Foi uma simples decisão, que não tem mais volta. Posso ir para o mercado de trabalho, procurar outra ocupação, mas o desgaste no relacionamento familiar estará para sempre em algum conto do meu coração. É complicado ficar a maior parte do tempo com a família, isso desgasta e os finais de semana perdem a magia e o entusiasmo que muitas famílias sentem em volta de uma mesa de almoço aos domingos. Nessa situação, me vejo como a Mercedes, mas sem o Gianecchini e o Cauã Reymond, tenho necessidades de mudanças e elas terão que partir de mim. Creio que assim como no filme, o primeiro passo é deitar-me no divã.

Concurso Cultural – Vida Modelo

Quer ganhar de presente o livro “Vida Modelo” de John Casablancas? O Blog Passageiro do Mundo em parceria com a editora Agir lhe dá esse presente. Para isso, basta responder a pergunta abaixo nos comentários do post “Vida Modelo”. A melhor resposta recebera um exemplar do livro em qualquer lugar do Brasil.

Para você, qual o maior segredo para ser uma top model?

As respostas serão aceitas até a meia-noite do dia 29 de abril. A melhor resposta será divulgada no dia 01 de maio, abaixo da resposta é necessário deixar um endereço de email para contato.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Amigo Especial

Sábado passado, 25 de abril, fui na festa de aniversário do meu amigo André. Conheci o André há seis anos, dias antes de eu conhecer meu “petit ami”. Freqüentávamos a Igreja Acalanto. No dia que eu fui à igreja pela primeira vez, fui recepcionado por ele e nos tornamos amigos. Hoje em dia, mesmo não freqüentando mais a igreja, mantemos contato.

O André é o grande responsável por hoje eu estar com o Douglas. Certa vez disse a ele: Estou interessado naquele rapaz que começou a freqüentar a igreja. Isso foi num domingo, na segunda-feira marcamos um encontro com Shopping Metrô Tatuapé para maquinarmos como eu iria flechar o coração do moço. A Mara (amiga nossa), também estava presente na reunião “cupido-estratégico”, ela ficou responsável pela sondagem do Douglas e eu e o André ficamos na parte de inteligência-estratégica para a conquista.

Naquela semana, nos três conversamos muito por telefone e ambos conversavam com o Douglas, mas em nenhum momento os dois revelaram que mantinham contato comigo e que eu estava interessado nele, até que o André perguntou para o Douglas: Tem alguém na igreja que você está interessado? Ele respondeu: Bom, não estou indo na igreja para isso, mas aconteceu, estou interessado no Marcos... Quando o André me repassou a resposta, o meu coração disparou, minhas pernas adormeceram e a paixão emplacou. Eu havia completado 22 anos, mas ainda me sentia como um adolescente em meio às paixões.

Na mesma semana o André ligou para o Douglas e o convidou para irmos ao teatro. Nos encontramo na estação brigadeiro do metrô e fomos ao teatro Ruth Escobar, assistir uma peça que não vem ao caso. No teatro, antes de começar a peça eu perguntei para o André: E ai André, o que você acha? Ele sorriu para mim e disse: Tá no papo. Depois do teatro fomos para o Franz Café da Haddock Lobo, lá conduzimos uma conversa de amigos, sem nenhuma abertura para tudo o que haviamos conversado durante a semana. Ficou tarde e tivemos que irmos embora. Fui com o Douglas ao metrô e lá ele perguntou: A Mara não comentou nada com você? Eu fiz a cara mais cínica que vocês possam imaginar e fui enfático ao dizer: Não, o que ela deveria me dizer? (Ai, sei que fui péssimo ao fazer isso, mas é passado) E ele respondeu: É que eu estou interessado em você. Foi um momento lindo e daria um dente da frente para revivê-lo novamente. Eu respondi: Eu também estou interessado em você. Deixamos dois metrôs passarem para curtimos a magia na qual estávamos envolvidos.

Depois desse episodio, do empenho do André para me unir ao Douglas, vi que ele é um cara especial e hoje sou extremamente grato em tê-lo como amigo. Não nós vemos com muita freqüência, mas de tempos em tempos marcarmos para atualizarmos o papo, no mesmo Franz Café que foi palco do inicio do meu namoro. Estou feliz pelo sucesso do André e desejo a ele toda a felicidade do mundo e um feliz aniversário.

Concurso Cultural – Vida Modelo

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sábado, 25 de abril de 2009

Homens do Bem – 2009

A campanha “Homens do Bem – 2009” aproxima-se da reta final e as doações em prol da “Casa de Apoio Brenda Lee” já ultrapassam os 1200 reais, mas queremos mais e para isso contamos com a ajuda de tudos. Ultimamente ando refletindo muito sobre a felicidade, sempre tive a opinião que a felicidade não existe, que os homens não vem ao Mundo para serem felizes e que tal sentimento não passa de uma falacia. Continuo pensando dessa forma, porém acredito em pequenos momentos de felicidade, prazer e satisfação. Proporcionar ao próximo o que ele jamais conseguirá sozinho nos trará um prazer que nenhum ecstasy no mundo justifica. A caridade está atrelada com o prazer e o bem estar.

A “Casa de Apoio Brenda Lee” tem por objetivo ser referência nacional de solidariedade e apoio aos portadores de HIV/AIDS e aos seus amigos e parceiros. Criada em 1984, quando na residência de Cícero Caetano Leonardo, conhecido por Caetana e depois por Brenda Lee, recebe em sua casa o primeiro paciente portador do vírus HIV, encaminhado pelo Hospital Emilio Ribas. Vale lembrar que no início dos anos 1980 a informação sobre a AIDS era escassa, com fontes sérias sugerindo possibilidades de transmissão via beijos e picadas de mosquito, as quais depois seriam descartadas. Nesse ambiente de incerteza, a Brenda Lee teve um papel pioneiro no combate à AIDS junto a um público marginalizado pela sociedade.

A instituição foi oficialmente constituida em 1992, tendo como presidente vitalícia a Brenda Lee, que foi assassinada em 1996, deixando em estado de choque 27 doentes de Aids que na época estavam instalados na residência da família de Brenda. Atualmente a casa pode abrigar até 26 moradores, a instituição oferece assistência, moradia e reabilitação social, os moradores são enviados pelos hospitais da região da Bela Vista, bairro da região central de São Paulo.
“Doar é sempre elevado. Doar é ter em conta que existem outros além de nós e que, embora nos queixemos muito da vida, estamos numa posição privilegiada já que podemos ajudar.” Mister Man - Idealizado da "Campanha Homens do Bem".
As contribuições podem serem depositadas na conta:

Banco: Caixa Econômica Federal
Titular: Kleiton B. Salvino
Operação: 013 (poupança)
Agência: 0036
Conta Poupança: 00010087-9
Caso opte por fazer um "DOC", o CPF do titular da conta é: 069.328.764-00

Participe dessa corrente de amor e bem. Proporcione ao seu próximo o que ele jamais conseguiria sem a sua ajuda.

Participam dessa corrente de amor:

Anatomia do Gato
Gay Também é Gente
Homens & Anjos
Max & Gatos
Mister DVD Video
Mister Man Club
Passageiro do Mundo
Persiana Aberta
Planeta GLS
Pride Brazil
Radar Mix
Rapazes de Fino Trato
Super CECG&B
Suvaco de Macho
The Voyeur Man

Concurso Cultural – Vida Modelo

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sexta-feira, 24 de abril de 2009

Dia Internacional do Livro (Atrasado)

“Um país se faz com homens e com livros”.
Monteiro Lobato

Acabei me confundido as datas do dia internacional do livro. Ontem pensei: Farei um texto sobre do dia do livro e relacionarei todos os comentários de livros que fiz até hoje. Uma pena... Quem me conhece sabe essa confusão com datas, horas e lugares é absolutamente normal. O Douglas pode validar essas informações, só nos sabemos o quanto eu já gastei de gasolina à toa por estar perdido em São Paulo.

Ontem, em comemoração ao dia, a Fesp (Faculdade de Sociologia de São Paulo), na qual eu sou aluno, promoveu o projeto “Literatura Espalhada”. Foram quase 400 livros distribuídos para a comunidade em torno da Vila Buarque. Os contemplados eram abordados pelos alunos nas mediações da faculdade e presenteados com um livro. Achei a proposta super inovadora.

Essa foi a 2ª edição da “Literatura Espalhada”. O projeto foi idealizado pela professora de Língua Portuguesa, Eliana Asche. Queria muito ter participado, mas devido à confusão que eu fiz sobre o dia, só fiquei sabendo depois que aconteceu.

O dia 23 de abril não foi escolhido de forma aleatória para se comemorar o “Dia Internacional do Livro”, nessa data comemora-se o aniversário de morte do grande autor espanhol Miguel de Cervantes, autor de “Don Quixote de La Mancha”, um clássico da literatura universal. William Shakespeare também faleceu em 23 de Abril de 1616. Porém, é importante notar que o Calendário gregoriano já era utilizado na Espanha desde o século XVI, enquanto que na Inglaterra sua adoção somente ocorreu em 1751. Daí, em realidade, William Shakespeare faleceu dez dias depois de Miguel de Cervantes.

Seria ótimo se todos tivessem o hábito de trocarem livros nessa data. A afirmação de Monteiro Lobato que diz que “Um país se faz com homens e com livros” é uma grande realidade, mas como convencer a população que essa premissa é verdadeira? Somos governados por um presidente que diz que livro bom é aquele que têm as paginas em branco? Devido à falta do habito da leitura, livros no Brasil é um artigo caro. Espero que um dia essa situação mude.

Recomendo a Leitura:

7 olhares
A Filha do Escritor
A Guerra de Clara
Benjamin & Nicolau
Como o Mundo Virou Gay?
Crônicas do Brasil Contemporâneo
Da Vida dos Passáros
Guinness World Records
Madonna 50 Anos
Minha Vida de Stripper
No País de Obama
O Caçador de Pipas
O Livro da Bruxa
Quem é Capitu?
Relicário - Contos Homoeróticos
Vida de Modelo
Uma Luz para Davi

Concurso Cultural – Vida Modelo


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quinta-feira, 23 de abril de 2009

O Amor é Importante. Porra!

Semana passada, estava passando pela Av. Cruzeiro do Sul e vi pixado no murro de uma Escola Técnica Estadual que fica ao lado do Shopping D a seguinte frase: “O Amor é Importante. Porra!”. Nunca li nada mais sensato e coerente nos murros emporcalhados de São Paulo do que a frase em questão. Estamos numa sociedade em que cada vez o individualismo se faz mais presente e as demonstrações de amor, carinho é afeto são tidas como sinais de fraqueza. Eu penso o contrário e me explico: Numa sociedade em que cada vez existe um culto ao “eu”, os que ouçam liberarem os seus sentimentos, mostrarem a verdadeira cerne dos seus corações, são os grandes heróis da sociedade.

Disse o poeta que dispensa quaisquer apresentações que “O amor é o ridículo da vida. A gente procura nele uma pureza impossível, uma pureza que está sempre se pondo. A vida veio e me levou com ela. Sorte é se abandonar e aceitar essa vaga idéia de paraíso que nos persegue, bonita e breve, como borboletas que só vivem 24 horas. Morrer não dói." Eu não tenho medo da morte. Tenho medo de viver e não ser amado. Assim como diversas partes do corpo, o coração também tem propriedades regenerativas, mas como o fígado, que submetido a constantes desgastes chega a um ponto irreversível, assim também ocorre com o coração.

Amar não dói, o que dói é a insignificância na qual somos submetidos quando esse amor não é correspondido. Sorte tem as borboletas que vivem 24 horas num paraíso bonito e breve, muitos de nos passamos à vida inteira sem sequer saber em qual direção se encontra o paraíso de viver, de amar e ser amado. Eu sou intenso e de outra forma não sei viver, podem atirar-me pedras e criticar-me, mas prefiro entregar-me de corpo e alma ao amor, passar por um paraíso, nem que seja brevemente, do que me submeter a uma vida inteira sem prazeres e amores.

Só quem ama e não esconde seus sentimentos de ninguém conhece a dor da recusa de um amor, e não me refiro somente às situações mais abrangentes como o inicio de um relacionamento, também quero evidenciar as pequenas recusas do dia a dia, o impedimento do encontrar das mãos. Amar é tão sublime, que não há necessidades de poda. Não vejo o porquê colocarmos limites para o amor, pois é em nome do amor que as mais lindas histórias são fundamentadas. O amor é importante, porra!

Concurso Cultural – Vida Modelo

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quarta-feira, 22 de abril de 2009

Vida Modelo

Glamour, fama e dinheiro são os sonhos da maioria dos mortais. Quando homem muitos sonha em ser um esportista e as mulheres tendem mais a sonhar em ser um Top Model de sucesso com um cachê milionário. Antes da era John Casablancas - podemos assim dizer, pois ele foi o homem que revolucionou o universo das agências de modelos – o termo Top Model não existia, foi através da agência Elite que houve a separação entre modelos e supermodelos. As primeiras apenas bonitas e anônimas e as tops além de bonitas tornaram-se personalidades dignas de todas as nas colunas sociais.

John Casablancas não teve privilégios comerciais pelo fato de ter nascido em uma família tradicional, seus pais sempre souberam separar o dinheiro da família dos negócios do filho que eles desacreditavam no sucesso. Casablanca é filho de espanhóis, nasceu em Nova York e viveu a maior parte da sua vida na Europa. Após uma breve passagem pelo Brasil, abriu em Paris sua primeira agência de modelos e não obteve sucesso. Aprendeu com seus erros e com a implacável concorrência de mercado e fundou a Elite e a levou ao número 1 entre as agências de modelos em todo o mundo.

Dentre as modelos que tiveram o “olho clinico” de Casablancas e tornaram-se Tops Models estão Gisele Bündchen, Claudia Schiffer, Cindy Crawford e Naomi Campbell. No livro o autor não está preocupado em escrever nas entrelinhas, ele faz seus elogios e criticas de forma direita e não esconde o seu desapontamento com a Top Gisele Bündchen e conta detalhes da quebra de contrato feita pela modelo e as mentiras declaradas juízo para ela se safar das multas rescisórias.

Vida Modelo é um livro delicioso e envolvente, nele encontramos infâncias, juventude e os mais de 30 anos de carreira de John Casablancas. Num tom confessional e às vezes provocativo somos envolvidos pela história. O trabalho é recheado por fotos das grandes modelos dos últimos 30 anos, além das imagens do arquivo pessoal de John Casablancas. Para quem é antenado no mundo da moda ou para aqueles que nadam sabem, mas não dispensa boas informações, vale a pena conferir.

Dados Técnicos:

Nome do Livro: Vida Modelo
Autor: John Casablancas
Número de páginas: 416
Formato: 24 x 17 cm
ISBN: 9788522007813
Editora Agir
Preço: R$ 49,90

Concurso Cultural – Vida Modelo

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segunda-feira, 20 de abril de 2009

Balada do Final de Semana

Sexta-Feira sai da faculdade, me encontrei o Douglas e fomos curtir uma balada. Antes passamos no Queen para comermos um lanche. Fomos à Cantho, chegamos cedo, por volta da meia noite e depois de uma hora e meia já estávamos indo embora. O som da casa estava péssimo, a balada vazia e muita gente nos cantos desanimadas. Deve ser por isso que a balada se chama Cantho. Fomos para casa, ou pelo era o que deveríamos fazer, mas abafa o caso.

No sábado, fomos a UltraDiesel, na festa de lançamento do site Super Party da DJ Cris Vilela. A balada estava ótima, a fila nem tento, mas valeu a paciência. O som é ótimo, a iluminação excelente e tive o prazer de conhecer a Cris Vilela e rever o Thiago do site GHits. Pretendo voltar mais vezes. Um amigo me disse que acha o som da Cris muito comercial, mas é isso que eu acho bom, ela é antenada e sabe o que está estourado nas paradas de sucessos.

domingo, 19 de abril de 2009

Mendigo de Programa

Uma moça de família respeitada e convervadora estava andando pelo centro decadente de São Paulo, no lugar onde a sociedade capitalista e hipócrita escondem seus filhos rejeitados. Ao passar por um desses filhos, ela recebeu uma proposta:

Se você me der um real eu te chupo todinha – disse o maltrapilho ao ver a moça passar.

Ela fingiu que não era com ela e continuou o seu caminho, mas assumiu na mesa de bar que se estivesse disposta a negociar, ele daria R$ 1,50 que acabará de arrecadar na última parada do farol.

Achei a idéia inovadora e deveríamos criar mecanismos para os potencias “mendigos de programa” se profissionalizem. Temos que desenvolver um trabalho de base, criando trabalhos assistencias para ajuda-los nesse inicio de carreira. Sugiro a criação da “Bolsa Bofe de Programa” e incluir nela o custeio de academia, roupas e banho para os profissionais, pois ser “chupada todinha” por um "bofe tudo", malhado e de banho tomado e pagar por isso apenas um real, não tem preço.

sábado, 18 de abril de 2009

Homens do Bem - 2009 – Adotem Essa idéia

A campanha “Homens do Bem – 2009” está a todo o vapor. No ano passado todo o dinheiro arrecadado foi doado para a “Casa de Apoio Branda Lee”, nesse ano não será diferente, a campanha continuara contemplando essa importante instituição que trabalha da sensibilização social para a promoção de políticas públicas em favor do cidadão que convive com o vírus HIV.

A “Casa de Apoio Brenda Lee” tem por objetivo ser referência nacional de solidariedade e apoio aos portadores de HIV/AIDS e aos seus amigos e parceiros. Criada em 1984, quando na residência de Cícero Caetano Leonardo, conhecido por Caetana e depois por Brenda Lee, recebe em sua casa o primeiro paciente portador do vírus HIV, encaminhado pelo Hospital Emilio Ribas. Vale lembrar que no início dos anos 1980 a informação sobre a AIDS era escassa, com fontes sérias sugerindo possibilidades de transmissão via beijos e picadas de mosquito, as quais depois seriam descartadas. Nesse ambiente de incerteza, a Brenda Lee teve um papel pioneiro no combate à AIDS junto a um público marginalizado pela sociedade.

A casa foi oficialmente criada em 1992, tendo como presidente vitalícia a Brenda Lee, que foi assassinada em 1996, deixando em estado de choque 27 doentes de Aids que na época estavam instalados na residência da família de Brenda. Atualmente a casa pode abrigar até 26 moradores, a instituição oferece assistência, moradia e reabilitação social, os moradores são enviados pelos hospitais da região da Bela Vista, bairro da região central de São Paulo.

É em nome desse trabalho que blogueiros unem esforços. Até o momento já conseguimos R$ 486,54. Pouco? Não, de forma alguma. É obvio que a instituição precisa e merece mais, mas doar, assim como disse o grande “Mister Man” - o idealizado da campanha: “Doar é sempre elevado. Doar é ter em conta que existem outros além de nós e que, embora nos queixemos muito da vida, estamos numa posição privilegiada já que podemos ajudar.” Não nos importamos com o valor, o que importa de verdade é a consciência, a certeza que geraremos um pouco mais de acalanto para cidadãos que sofrem com o convívio do HIV.

Para saber como doar e visualizar as prestações de contas semanais, acesse o blog do Mister Man.

Participam dessa corrente do bem:

Anatomia do Gato
Gay Também é Gente
Homens & Anjos
Max & Gatos
Mister DVD Video
Mister Man Club
Passageiro do Mundo
Persiana Aberta
Planeta GLS
Pride Brazil
Radar Mix
Rapazes de Fino Trato
Super CECG&B
Suvaco de Macho
The Voyeur Man

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Relicário – Contos Homoeróticos

RELICÁRIO substantivo masculino
1. Caixa, cofre, lugar próprio para guardar relíquias. [...]
3. Algo precioso, de grande valor.
(Do Dicionário Houaiss da língua portuguesa)

RELICÁRIO SM (relíquia+ário)
1. Recipiente onde se guarda relíquias. [...]
3. Caixa de lembranças ou recordações.
4. Memória; coração.
(Do Moderno dicionário da língua portuguesa – Michaelis)

Recém lançado pelas Edições GLS, o livro Relicário de Felipe Greco, surpreende os leitores mais exigentes e que se mantêm distantes da literatura erótica por conta de uso indiscriminado da linguagem coloquial. A obra é uma coletânea de contos eróticos, alguns publicados na Revista G Magazine (revisados e ampliados para a edição do livro) e outros inéditos. Ao contrário do que estamos habituados acerca dos contos eróticos, o autor, tem intimidade com a sua obra e sabe tratar as palavras, fugindo clichês típicos da literatura erótica, no livro não encontramos o típico “dotadão”, “amante do prazer”, “policial” ou “bombeiro”. Felipe Greco usa das qualidades literárias para descrever a excitação e o prazer, e sempre dando vazão para o leitor viajar em suas narrativas.

Um traço marcante do livro, é a mistura do sagrado com o profano, dando um resultado maravilhoso. O autor mescla temas que não são muito abordados em nossa sociedade por conta de questões religiosas e fundamentalistas. Nossa sociedade não tem a primazia de falar em sexo na sua plenitude, a geração passada não foi educada para esse fim e em conseqüência muitos de nos também não. Abordar temas como família, sexo e religião no mesmo contexto, é tido como imoral por uma massa pudica e retrograda, privando-nos da intimidade do que na verdade é o mais sagrado, construindo muros que nos impedem de chegarmos ao intimo do nosso corpo.

Felipe Greco nasceu em junho de 1967, é gaúcho de Uruguaiana (RS) e desde 1985 reside em São Paulo. Ficcionista e editor, publicou “Caçadores Noturnos” (Desatino, 2001), “O coveiro, uma fábula marginal” (Desatino, 2003) e “Relicário” (Edições GLS, 2009). Em 2006, “Memórias do Asfalto”, sua primeira obra juvenil foi premiada pela Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo. Ainda para o público jovem, adaptou para HQ o clássico “Dom Casmurro”, de Machado de Assis (Via Lettera, no prelo). Para crianças, escreveu “As aventuras de Lilica” (Via Lettera, no prelo). No cinema, assinou o argumento e o roteiro do curta-metragem “Caçadores Noturno”, inspirado no universo underground de suas duas obras de estréia na prosa.

Dados Técnicos:


Nome do Livro: Relicário
Autor: Felipe Greco
Número de páginas: 104
Formato: 12.5 x 17.5 cm
ISBN: 9788586755538
Edições GLS
Preço: R$ 27,90

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Maquiavélico

Nicolau Maquiavel foi um historiador, poeta, diplomata e músico italiano do Renascimento. É reconhecido como fundador do pensamento e da ciência política moderna, pela simples manobra de escrever sobre o Estado e o governo como realmente são e não como deveriam ser. Sua grande obra foi “O Príncipe”, na qual ele aborda quais atitudes deve ter um governante para se manter no poder.

Maquiavel foi um homem de grande “virtù”, ou seja, ele tinha a capacidade de adaptação aos acontecimentos políticos, tinha um pensamento analítico e critico, porém ele não tinha “fortuna”, que é a sorte perante aos acontecimentos inevitáveis. Segundo Maquiavel, a “fortuna” pode tanto levar como tirar um homem do poder, no caso dele, mesmo com toda a “virtù” que ele deixou comprovada por conta de suas obras, ele não conseguiu dominar a “fortuna”, pois não obteve êxito na reconquista ao poder.

Em “O Príncipe”, Maquiavel não se preocupa com o ser “bom”, mas sim com o “parecer bom” e com aquilo que funciona. Para chegarmos aos nossos objetivos, “os fins justiçam os meios”, ou seja, não importa quantas pessoas serão sacrificadas ou quantas montanhas serão removidas, para Maquiavel, se o governante traçou um objetivo, ele deve passar por cima de tudo e de todos para conquistá-los. Ele acrescenta que o príncipe tem que saber disfarçar a sua índole e ser um grande hipócrita e dissimulador, pois os seres humanos de uma maneira geral, julgam mais pelo que vêem e ouvem do que pelo que sentem. Todos vêem o que pareces ser, mas poucos realmente sentem o que és.

No Mundo contemporâneo, um homem com “virtù” tem que ter integridade e jamais sujar suas mãos em nome do proveito individual. Hoje é virtuoso aquele que vence pelos seus méritos, respeitando os princípios da democracia. Não podemos afirmar que as ditaduras impostas no Mundo são detentoras de “virtù”, o Mundo moderno é intolerante com a tirania, porém não podemos negar que nesse Mundo moderno muito seguem o conselho de “não se preocupar com o ser “bom”, mas sim com o “parecer bom”, vendendo uma imagem de falta “virtù”, porém boas partes desses líderes não conseguem auto-sustentação. Quando o poder está no jogo, “os fins justificam os meios” e o “parecer bom” é uma questão de marketing pessoal.

Creio que cada um de nos temos um pouco de Maquiavel, ou vai me dizer que você nunca mentiu em nome do individual? Claro que sim, sei que a resposta é positiva. Mesmo que a nossa intenção com a mentira sejam as melhores, nos tiramos da outra parte o direito de saber a verdade. Com a mentira e/ou omissão nos manipulamos o Mundo, nos tornamos Maquiavélicos, vestimos uma mascara que não nos pertence, escondendo do Mundo o nosso verdadeiro eu, o mais intimo do nosso âmago, os nossos sentimentos. É errado ou não ser Maquiavélico? Sinceramente eu não sei. Talvez esteja tentando “parecer bom”, mas acredito que em muitos casos “os fins justificam os meios”.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Apenas um Desabafo

Ultimamente andei pensando muito na questão da valorização do ser humano e conclui: Se cada um não lhe der o devido valor, ninguém dará. E podem acreditar, é a mais pura verdade.


Dias atrás, no intervalo da faculdade um amigo desabalou: Ai, eu to facinho, facinho. Tó me jogando na banca por um real. Eu fiz um discurso, disse que ele não poderia agir dessa forma e que se ele fosse partir para o desespero, só encontraria pretendentes desinteressantes. Ele concordou.

Em outra situação, com um blogueiro super bacana da região do Planalto Central, eu também dei alguns conselhos sobre a valorização de si mesmo e como isso afeta em nossa vida sentimental, pessoal e profissional. O tempo passou e eu fui desabafar com ele, sobre os mesmos dilemas que ele havia conversado comigo e ele contestou: Mas como você está se sentindo assim, você me deu uma aula de atitude e fiquei bem melhor depois que conversei contigo... Pois é, sabemos como agir, mas existe algo dentro de nos muito mais forte que a razão. Depois ele me perguntou qual era o meu signo, eu respondi que sou taurino, e ele me informou que é por isso que sou assim. Signos terra são ótimos conselheiros, mas tem grandes dificuldades em colocá-los em pratica.

Não acredito nesse lance de signo, mas fico surpreso em como dá certo. Acabei de lembrar que eu estou no meu inferno astral, talvez seja por isso que eu estou meio down, mas como eu não acredito em lança de signo, eu não estou no meu inferno astral e todo esse mal estar que acontece anualmente quando se aproxima do meu aniversário é mera coincidência.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Super Party – A Sua Balada Perfeita

Está no ar uma nova opção de entretenimento, baladas e noticias do Mundo LGBT. Em parceria com o Thiago Guidotti, produtor do site GHits, que gentilmente cedeu vários banners para o meu blog, a DJ Cris Villela lança o site de Super Party. E para marcar a ocasião, toda a equipe do site está organizando uma mega festa na UltraDiesel que acontecerá nessa sábado.

A Dj Cris Villela apresenta o programa MixTure na Rádio Omega Hitz. O MixTure é um programa indicado para meninos e recomendado para meninas, nele a apresentadora nos traz informações com o mix das músicas que agitam a noite de São Paulo. O programa vai ao ar de Segunda a Sexta das 10:00 ao meio dia.

A festa de lançamento será no dia 18 de abril apartir das 23:59. Para colocar o seu nome na lista vip basta enviar um email para lista@superparty.com.br com o nome completo até as 18 horas do dia 18/04 e se jogar na noite, mas antes não se esqueça de conferir o Super Party.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Se eu Fosse Você 3

Dias atrás, estava vindo para São Paulo com o Douglas. Estávamos conversando, ele fazendo brincadeiras, rindo e se divertindo, e eu um pouco mais sério. Comecei a notar algo diferente, eu não era eu e o Douglas não era o Douglas, em algum momento de nossas vidas nos invertemos, me explico: Quando começamos a namorar eu era extremamente brincalhão, para não falar criança, e ele era todo sério, hoje eu sou a parte séria da relação, e ele é o brincalhão.

Não sei ao certo quando nos trocamos, pode ter sido quando brigamos há quase dois anos atrás. Não foi um briga tão séria, faltou diálogo, mas o fato é que seis anos se passaram e eu fiquei sério e ele brincalhão. Quem sabe daqui a seis anos não nos distanciamos dos extremos e passamos a caminhar no meio, nem sério demais e nem muito brincalhão, tudo sob medida, ou nos invertemos novamente.

Quando conheci o Douglas ele falava muito sobre política e economia, hoje esses papos são desencadeados por mim. Creio que com o tempo transferimos muito de nos para o nosso parceiro e quando isso acontece nos tornamos único. Posso dizer que tenho muito do Douglas e ele tem muito de mim. Antigamente ele sempre falava “Marcos, eu estou falando sério”, hoje em dia sou eu quem chama a atenção “Douglas, eu estou falando sério”. Não iremos fazer como Tony Pires e Gloria Ramos que buscaram se destrocar a qualquer custo. Estamos bem assim, eu sendo Marcos Vilela e ele Douglas Freitas.

sábado, 11 de abril de 2009

Beatles Num Céu de Diamantes

Em cartaz desde o dia 13 de março, Beatles Num Céu de Diamantes chegou a São Paulo prometendo repetir o sucesso nos palcos cariocas. O musical não se trata de um couver dos rapazes de Liverpool, mas sim de uma releitura com 11 cantores/atores, com poucos recursos cênicos e nenhum texto. As canções são interpretadas com suas letras originais em inglês e acompanhadas com piano, violoncelo e percussão.

A proposta não é um show em tributo a banda inglesa. O elenco interpreta as canções, interagem com dando vida ao espetáculo e permitindo que cada expectador tenha uma experiência única com o evento. Logo nas primeiras musicas somos surpreendidos como uma maravilhosa interpretação de “Help!”, um dos maiores sucessos da Banda e com “Hey Jude” uma das músicas que me faz lembrar da minha infância, mesmo tendo nascido num período pós Beatles.

O espetáculo é dividido em oito momentos, que são: O sonho, A fuga, A descoberta, Os encontros, O amadurecimento, Um sonho dentro do sonho, A volta e Finale. O público não deve esperar uma história ordenada com começo, meio e fim, não existe um encadeamento que liga uma atuação a outra, a proposta vai além, os 800 lugares disponíveis no Teatro das Artes cambem 800 interpretações. Na abertura os cantores/atores adentram ao palco portando malas que os acompanham em outros momentos, um convite para todos entrarem na magia do espetáculo e fazerem a sua viagem pessoal no mundo dos Beatles que não morreu.

Serviço:

BEATLES NUM CÉU DE DIAMANTES
Local: Teatro das Artes - Shopping Eldorado
Endereço: Av. Rebouças, 3970, 3º piso
Data: de 13 de março a 28 de junho
Horários: sexta às 21h30 / sábado às 19h e 21h30 e domingo às 19h
Telefone: (11) 3034-0075
Classificação etária: 10 anos
Duração: 1h30
800 lugares
Preços: Sexta feira e domingo – R$ 70,00 (platéia) / R$ 60,00 (balcão); Sábado - R$ 80,00 (platéia) / R$ 70,00 (balcão)

Promoção Beatles Num Céu de Diamantes

A produção do evento lançou uma promoção imperdível. Para assistir o musical com 50% de desconto e levar um programa do espetáculo na faixa, é fácil. Basta entrar no site da promoção e informar seus dados.

O desconto é valido apenas na compra de entradas inteiras.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Skol Sensation

Devido a uma séria de problemas envolvendo correrias com faculdade, empresa e problemas do Speedy, não pude atualizar o meu blog nessa semana. Senti muita falta desse meu espaço, adoro o blog e quando tenho o feedback que ele é bem quisto pelas pessoas que me rodeiam, fica mais prazeroso blogar.

Durante o final de semana, o Douglas fez várias observações do tipo: “coloque isso no seu blog”, “escreva sobre isso”, “você irá botar isso no seu blog?”. Fico feliz com a valorização por parte dele com o que eu escrevo. O motivo de todas essas observações se deve ao final de semana maravilhoso que tivemos, nos curtimos bastante.

No sábado fomos ao Skol Sensation, compramos ingressos para o Camarote Diamond, esse ingresso nos deu direito a um jantar no Budda Bar na Vila Daslu antes do evento e traslado da Daslu ao evento e do evento a Daslu de limusine. Como sabíamos que iríamos nos esbaldar na noite, nos hospedamos no Blue Tree da Faria Lima que fica a menos de 1 km da Daslu. No hotel aproveitamos o dia na piscina, sauna e academia... Dormimos no finalzinho da tarde e no comecinho da noite começamos a nos arrumar.

Chegamos à Daslu meia hora antes do início do nosso horário para jantar. Havia outro grupo jantando, mesmo assim, fomos convidados a entrar antes do horário. O Budda Bar é magnífico, na entrada nos deparamos duas poltronas de veludo com encosto estendido para os pés e logo a frente um pequeno saguão com objetos decorativos de muito bom gosto. Subimos dois lances de escadas, fomos recepcionados por moças de branco. Era um Casual Dinner, a maioria das pessoas estavam em pé. As mesas, cadeiras e poltronas não seguiam uma linearidade e isso que dava um charme especial ao ambiente. No restaurante haviam várias imagens do Buda, no fundo do salão havia uma imagem gigante, de um 7 metros de altura e de ambos os lados da imagem, haviam seguranças, creio que era para impedir que as pessoas subissem em cima do Buda para tirar fotos, o que eu acho pouco provável, pois o ambiente não permitia tamanha ousadia.

O jantar caiu como uma pedra no meu estomago, tenho a impressão que eles colocaram salito naquela comida. Tanto eu quanto o Douglas nos sentimos muito saciados após a segunda porção pequena de massa. Aproveitamos o resto do jantar bebendo Vodka com energético. Quando deu o horário de saída da nossa limusine, nos dirigimos à saída e fomos informados que deveríamos esperar mais um pouco, voltamos para o bar e continuamos a beber, beber e beber, passaram-se duas horas da hora prevista da saída e ainda nos informavam que deveríamos permanecer no bar, eu disse que iria sair, que não agüentava mais ficar naquele lugar. Na porta da Daslu notei que algumas pessoas com pulseiras vermelhas (que era a mesma que a minha) estavam na fila da limusine, não hesitei em ir perguntar para a organização qual era o grupo que estava saindo e ela informou que era o vermelho, xinguei aquelas #%$#$ vestidas de branco que nos barraram na porta de tudo que é nome e entrei na fila. Instantes depois, um carrinho para levarem os grupos até as limusines encostou ao lado da fila, o pessoal da fila invadiu o carrinho sem que a organização liberasse, desrespeitando o povo que estava no começo da fila. Achei um absurdo, pois era o horário do meu grupo, fui reclamar, e quando estava reclamando outro carrinho chegou, o Douglas que também achou tal ato um absurdo, entrou no carrinho e me chamou, eu entrei e fomos para levados para a rua, de onde saiam os carros para o evento.

Na organização da fila o Douglas e eu ficamos na frente e uma limusine já estava encostada. Quando o motorista desceu do carro o pessoal que estavam atrás nós correram, eu também corri e falei que nos estávamos na frente e que iríamos naquele carro, foi um barraco generalizado. Duas meninas invadiram o carro, o Douglas também entrou e ficou me chamando para entrar, nisso um cara também queria entrar, pois uma das meninas que invadiu o carro era namorada dele. Ela ficava chamando ele e o Douglas me chamando e o motorista do carro e um segurança nos impedindo de entrar, dizendo que o carro era para quatro e não cinco pessoas. Vencidos pelo cansaço, o segurança e o motorista deixaram o rapaz e eu entrarem no carro, os organizadores ficaram nervosos e nos liberaram. Fomos os cinco num carro para quatro pessoas, mas fomos muito bem alocados, o carro tinha dois bancos grandes, um de frente para o outro e no meio um bar. Não queria mais ficar naquele jantar, o evento já havia começado e não queria perder as atuações no palco.

Chegamos ao evento e fomos recepcionados rapidamente, pois devido ao atraso dos carros, a recepção estava sossegada. Entramos no camarote pedindo uma Vodka com energético e fui assim a noite inteira, creio que tomamos umas 15 durante durante o evento, fora o que ja haviamos bebido. Eu esperava mais do evento, houve alguns shows de luzes, uma festa de fogos e algumas danças e acrobáticas no palco. Não sei ao certo tudo o que houve, eu estava muito bêbado para me recordar, mas mesmo assim esperava mais.

No meio da noite veio uma menina dançar perto da gente, fizemos amizade como todos os bêbados fazem e ela saiu, minutos depois ela voltou, me chamou de canto e disse que estava com muita de fazer xixi e pediu para deixá-la fazer numa divisória de ferro que foi coberta com um pano branco entre a pista e os camarotes, eu apenas dei risada, e fiquei dançando na frente dela, depois abaixei e notei que enquanto ela dançava a urina escorria por suas pernas, ou seja, ela tava muito louca.

A festa acabou por volta das 6 horas da manhã. O Douglas ficou triste com o termino, bebemos muito, dançamos e beijamos horrores. Achei tudo de bom beijar numa festa da Skol, praticamente um reduto hétero, o Douglas não se lembra de nada. Na volta perguntei se a limusine passaria pela Faria Lima, o motorista disse que sim, pedi para nos deixarmos no hotel. Meu namorado estava tão bêbado que pediu para eu ajudá-lo a tirar a roupa, tirei e o joguei na cama, depois percebi que ele não estava muito bem, e mesmo com a sua reprovação, eu o joguei no banheiro para ajudar a curar a ressaca... Dormimos muito, levantamos para tomar café e voltamos a dormir e acordamos em cima da hora para fazer o check out. Do hotel fomos para o Teatro das Artes, fomos convidados pela produção do evento para assistirmos o musical Beatles Num Céu de Diamantes, mas essa será uma história para outro post, pois esse já está longo demais.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

O Amor não é Tudo

O amor é um sentimento nobre, tão nobre que atribuo a ele a origem de todos os demais sentimentos. Note-se que o amor é o ódio caminham juntos. Casais fazem juras de amor e anos depois travam brigas violentas na partilha de bens e filhos... Acabou o amor? Creio que não. O amor é um sentimento intenso e que acredito que o mesmo não tem fim, porém, quando ele não é alimentado fica em segundo plano e dá vazão para outros sentimentos que o sobrepõe e nos dá a falsa ilusão que o mesmo acabou.

Existe uma corrente popular que diz que “o amor é tudo”. Na minha concepção o "tudo" é muito abrangente. Tudo é tudo e ponto final. Nada pode ser tudo, pois o tudo se torna nada quando nos damos conta da riqueza do ambiente em que vivemos, do que ainda estamos a desvendar. Tenho plena ciência que a vida não é nada diante de tanto conhecimentos que não darei conta de revelar. Somos muito pobres quando nos deparamos com o universo do desconhecido. Afirmar que o amor é tudo é falta de maturidade, pois conhecemos muito pouco do que o Mundo pode nos oferecer e por isso não podemos ter a firmeza para falarmos em totalidade.

Apesar de considerar que o amor é o sentimento mais nobre do Mundo, não considero ele tão importante nas relações afetivas e/ou interpessoais. Antes do amor tem que existir a vontade de construir uma vida a dois, querer amar e ser amado. O amor é um sentimento isolado quando não existe compreensão, companheirismo, carinho, entre outros sentimentos importantes, porém não tão sublime quando o sentimento maior. Ele está acima de tudo, porém quando os demais sentimentos tornam-se ausentes, o amor fica numa planície, em cima do nada, num lugar recolhido na insignificância que a falta dos demais sentimentos trás.

O amor não é tudo, porém é o sentimento mais forte do Mundo. Por amor o Mundo já fez paz e fez guerra. Helena de Tróia dividiu duas civilizações e desencadeou uma guerra em nome do amor e do ódio. O amor nunca pode ser um sentimento isolado, pois quando sozinho, ele perde completamente o seu sentido literal.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Verdades Que eu Gostaria que Fossem Mentiras

Quando mais novo, eu costumava brincar de primeiro de abril. Ficava o mês de março inteiro eufórico pensando quais travessuras eu iria aprontar. Era uma fase bacana, hoje me considero sério demais para brincar de primeiro de abril. Nem sempre fui sério, me tornei com o tempo, num curto espaço de tempo. Se fosse há alguns anos atrás, eu já teria ligado para um monte de amigos contando as mentiras mais absurdas.

Nesse dia é muito abordada à questão das mentiras que gostaríamos que fossem verdades, entretanto, vivemos num Mundo tão desigual e com tanto falso moralismo, que deveríamos abordar quais são as verdades que gostaríamos que fossem mentiras. Se algumas verdades fossem mentiras, dispensaríamos com louvor as mentiras que gostaríamos que fossem verdades.

Ontem vi que o Barack Obama mandará mais soldados para o Afeganistão, decepcionando profundamente o seu eleitorado. Essa é uma verdade que eu gostaria que fosse mentira. Estamos numa crise financeira tão violenta por conta dos abusos do país do referido presidente, e eles ainda continuam dando manutenção a tal guerra, seguindo os passos já conhecidos na guerra do Vietnã.

Não tenho uma visão romântica a ponto de desejar que não exista a ricos e pobres, só desejo que não haja fome, e que todos os cidadãos tenham seus direitos constitucionais básicos garantidos. Sou feliz com o capitalismo, acho que é um sistema econômico justo, talvez a história me prove o contrário, mas mesmo assim poderei argumentar que os agentes econômicos que deveriam regulamentar a economia falharão (é o que vem acontecendo) e por isso o capitalismo tornou-se um sistema econômico inviável.

Gostaria que a violência no Mundo fosse uma mentira, e não falo apenas da violência física, nesse contexto também incluo a violência moral. Já fui vitima de violência em assaltos, tentativas de roubos e violências morais, muitas das vezes a terceira é a mais prejudicial, pois é cometida por pessoas conhecidas, do nosso convívio social. A violência não tem justificativa, não consigo imaginar o porquê me amarraram, apontaram uma arma na minha cabeça e tiraram a força bens que a minha família conquistou com muito trabalho, isso é humilhante, toda forma de violência é humilhante e vexatória.

Costumo dizer que a pior mentira é aquela que até mesmo o autor da mesma passa a acreditar. Vivemos num mundo plástico que valoriza tanto a imagem, que é muito fácil encontrar exemplos desse caso. A busca pela aparência é tão grande que muitos deixam de se alimentar e estudar para comprarem um carro melhor e/ou uma roupa de marca, vendendo um status que o individuo não consegue manter. São verdades que eu gostaria que fossem mentiras.