Por todas as esquinas do orkut, facebook, twitter e MSN, os internautas estão “a torta e a direita” desejando “Feliz Dia do Amigo”. Nesse ponto, o dia do amigo tem suas vantagens sobre o “Dia dos Namorados”, os amigos são mais freqüentes do que os relacionamentos afetivos, até pelo fato de primeiro serem muitos e o segundo apenas um. Os amigos dão mais alegrias e raramente nos decepcionam, já com os namorados, muitos são verdadeiros campos minados.
Amigos nada mais são do que os irmãos que escolhemos a dedo. A família que não nos é dada por Deus, mas sim são eleitos por nos, agrupados no coração. Tenho alguns poucos bons amigos, amigos de longa data, muitos não tenho contato diário, mas estão sempre prontos nos melhores e piores momentos da minha vida.
Tive um amigo, no qual fiz absolutamente tudo o que poderia fazer para uma pessoa, só não dei a minha vida, por conta do instinto humano, que abre mão de tudo, para preservar a integridade física. Muitas das vezes magoei minha família, deixei outros amigos de lado, em nome desse amigo, apostando na relação que tínhamos e acreditando num futuro promissor. Relações de amizade, nunca exige troca, sempre doamos o que temos de melhor pelo simples prazer de fazer bem a uma pessoa, mas às vezes isso nos deixa tão cego, que não imaginamos o quão estamos sendo ingênuos e tolos diante das circunstancias.
Ontem, fez seis meses que um ente querido desse “amigo” faleceu. De prontidão eu ofereci o meu carro, diante de tal circunstância, quis proporcionar o máximo de conforto possível para uma hora tão difícil. Acompanhei esse meu amigo em toda sua rotina para se despedir do seu ente, mas sempre pensando primeiramente nele, chegando ao ponto de ir a pé ao velório, por conta do carro que havia emprestado. Fomos amigos por muitos anos, nos divertimos muitos, em várias festas e baladas.
Recentemente eu vendi o meu carro e ajudei esse amigo a comprar o dele, como nossa amizade era de longa data e muitos casamentos não sobrevivem a todo esse tempo, ele me disse: Esse carro é nosso. Fiquei feliz, por ter um novo carro s para as baladas e festas, uma troca de amigo, onde um sempre está presente na vida do outro, não importando por quais situações estamos passando. Certo? Errado. No primeiro instante que esse amigo adquiriu esse bem material, nossa amizade não foi mais a mesma, as caronas começaram a ser recusadas e o que antes eram feito a dois, as festas e baladas compartilhadas nos finais de semana, começou a ser feito apenas por ele.
Não preciso nem descrever o quanto tal atitude capitalista, mesquinhas e materialista me atingiu. Não consigo entender o porque um bem material mexe tanto com um individuo, doei o que eu tinha de melhor, minha amizade, amor e carinho, doei sentimentos incorruptíveis e não depreciativos, porém, os mesmos foram jogados no lixo, quando foram trocados por um bem material, com valor de mercado em constante declínio e que as pragas que assolam o mundo corrompe, deprecia e destrói.
Meu relato não é um manifesto para não acreditarmos mais no valor da amizade, mas sim para tomarmos cuidados com os falsos amigos, com aqueles que querem apenas sugar o que temos de melhor e na primeira ocasião que se encontrarem com uma pequena vantagem sobre nos, nos descartam e se aproximam de outros amigos, que ainda podem lhes oferecer algo em troca de uma amizade plástica e fundamentada em cima de interesses pessoais.
Amigos nada mais são do que os irmãos que escolhemos a dedo. A família que não nos é dada por Deus, mas sim são eleitos por nos, agrupados no coração. Tenho alguns poucos bons amigos, amigos de longa data, muitos não tenho contato diário, mas estão sempre prontos nos melhores e piores momentos da minha vida.
Tive um amigo, no qual fiz absolutamente tudo o que poderia fazer para uma pessoa, só não dei a minha vida, por conta do instinto humano, que abre mão de tudo, para preservar a integridade física. Muitas das vezes magoei minha família, deixei outros amigos de lado, em nome desse amigo, apostando na relação que tínhamos e acreditando num futuro promissor. Relações de amizade, nunca exige troca, sempre doamos o que temos de melhor pelo simples prazer de fazer bem a uma pessoa, mas às vezes isso nos deixa tão cego, que não imaginamos o quão estamos sendo ingênuos e tolos diante das circunstancias.
Ontem, fez seis meses que um ente querido desse “amigo” faleceu. De prontidão eu ofereci o meu carro, diante de tal circunstância, quis proporcionar o máximo de conforto possível para uma hora tão difícil. Acompanhei esse meu amigo em toda sua rotina para se despedir do seu ente, mas sempre pensando primeiramente nele, chegando ao ponto de ir a pé ao velório, por conta do carro que havia emprestado. Fomos amigos por muitos anos, nos divertimos muitos, em várias festas e baladas.
Recentemente eu vendi o meu carro e ajudei esse amigo a comprar o dele, como nossa amizade era de longa data e muitos casamentos não sobrevivem a todo esse tempo, ele me disse: Esse carro é nosso. Fiquei feliz, por ter um novo carro s para as baladas e festas, uma troca de amigo, onde um sempre está presente na vida do outro, não importando por quais situações estamos passando. Certo? Errado. No primeiro instante que esse amigo adquiriu esse bem material, nossa amizade não foi mais a mesma, as caronas começaram a ser recusadas e o que antes eram feito a dois, as festas e baladas compartilhadas nos finais de semana, começou a ser feito apenas por ele.
Não preciso nem descrever o quanto tal atitude capitalista, mesquinhas e materialista me atingiu. Não consigo entender o porque um bem material mexe tanto com um individuo, doei o que eu tinha de melhor, minha amizade, amor e carinho, doei sentimentos incorruptíveis e não depreciativos, porém, os mesmos foram jogados no lixo, quando foram trocados por um bem material, com valor de mercado em constante declínio e que as pragas que assolam o mundo corrompe, deprecia e destrói.
Meu relato não é um manifesto para não acreditarmos mais no valor da amizade, mas sim para tomarmos cuidados com os falsos amigos, com aqueles que querem apenas sugar o que temos de melhor e na primeira ocasião que se encontrarem com uma pequena vantagem sobre nos, nos descartam e se aproximam de outros amigos, que ainda podem lhes oferecer algo em troca de uma amizade plástica e fundamentada em cima de interesses pessoais.
4 comentários:
feliz dia do amigo, querido
Abaixo ao amigo de interesse; Cuidado com os amigos que são "só sorrisos".
Quem dirá que em qualquer relação mais valorosa, jamais teve uma discussão, um ponto conflitante?
Amigo não é aquele que sustenta só aquela coisa superficial que visa o lado "cool" da vida, mas aquele que não se finge de perfeito e ainda assim valoriza e aprecia o outro.
Por isso que em vez de "feliz dia do amigo pra todos" eu digo "feliz dia do amigo aos meus amigos". E que os falsos amigos e as sanguessugas se fodam no dia de hoje, haha!
Bom, amigos tão entre os raríssimos relacionamentos que é a gente escolhe.
Quase todo o resto não é a própria pessoa que escolhe: ela não escolhe quem são os pais dela, não escolhe quem são os irmãos dela, na maioria das vezes não escolhe quem são os vizinhos dela, na maioria das vezes não escolhe quem são os colegas de trabalho dela... Se ela gosta dessas pessoas ou não é outra história. Mas não é ela que escolhe.
Já os amigos é ela que escolhe.
Acho que é por isso que a gente dá tanto valor aos amigos: são escolhas nossas, e não impostas por alguém.
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