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terça-feira, 6 de abril de 2010

Ato de Repúdio Contra Célia Marcondes

Na quinta-feira, 8 de abril, às 14h30, você tem um compromisso inadiável com a sua cidadania. Célia Marcondes, conhecida por sua perseguição contra gays e lésbicas, estará prestando esclarecimentos na Assembléia Legislativa. Vai ser uma oportunidade única de mostrar que estamos unidos em favor da diversidade e que repudiamos todos os ataques feitos por ela e seu grupo, com o objetivo de enfraquecer nossos direitos.

Célia Marcondes é representante da Samorccm (Associação dos Moradores de Cerqueira César), filiada ao PV, partido no qual ela concorreu a vereança em 2008 e foi derrotada com 1876 votos. A oposição de Célia Marcondes a comunidade gay não é recente, em maio de 2001, ela recolheu assinaturas pedindo o fechamento de estabelecimentos do "quarteirão gay" (entorno da Consolação, onde se localizava a Ultradiesel e o Allegro Bar). Em julho de 2003, Célia acusou que pessoas ligadas a Ultradiesel, que na ocasião tentava reabrir a boate na Rua da Consolação, estavam a ameaçando de morte, na mesma época, Ricardo Morellato, dono da SoGo, acusou Célia de homofobia e disse que a associação no qual ela preside estava enviando cartas para os proprietários dos imóveis alugados para os estabelecimentos gays reclamando dos transtornos que os mesmos causavam na região. Célia assumiu a autoria das cartas e concluiu: "O problema não é ser gay. É ser baderneiro".

Em julho de 2008, Célia, em nome da Samorccm, novamente manifestou a sua oposição contra comunidade gay sendo contraria a tematização gay da Rua Frei Caneca, e, argumentou dizendo: "Por que na Frei Caneca, gente? Tem um padre ali, tem uma igreja". Agora perguntamos: O Bairro da liberdade também tem padre e igreja e deixa de ser um bairro temático japonês? Temos que fazer presença no auditório Franco Montoro e dizer basta a homofobia declarada de Célia Marcondes, nos gays não podemos nos calar, temos que acompanhar de perto o que ela tem a declarar à Comissão de Direitos Humanos da Assembleia sobre suas tentativas de fechar de estabelecimentos GLS. Temos que nos organizar e não permitir que a situação do gay no Brasil seja mais restritiva do que a atual. Temos que ser cidadãos políticos e participativos para dizermos não a homofobia


Dia: 8 de abril, quinta-feira
Horário: 14h30
Local: Auditório Franco Montoro
Onde: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo
Endereço: Av. Pedro Álvares Cabral n.º 2001

7 comentários:

Serginho Tavares disse...

xô célia!

Arsênico disse...

Quiiridjo... como eu gostaria de estar em SP... e com certeza estaria presente sim...

Atos Lamentáveis pra uma pessoa que almeja representar uma sociedade!

BOICOTE 100%

***

umBeijo!

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RICARDO AGUIEIRAS disse...

Tentarei ir, com toda a certeza, essa louca homofóbica, que me lembra um Afanázio Jazadji de saias, usa , inclusive, das questões ecológicas e "verdes" para atacar os gays. É necessário uma forte demonstração de força.
Ricardo

Estampado disse...

Espero que ela se engasgue!

Anônimo disse...

Estarei lá, apesar de quinta-feira estar no Conselho Gestor onde - como um dos conselheiros - tentarei que o relatório que redigi e que apura possíveis irregularidades com o SAE (Serviço de Atenção Especializada - que trata de Hanseníase, HIV/Aids e Hepatites Virais, por exemplo) seja acolhido por votação majoritária.

Se eu conseguir isso com a ajuda de outros conselheiros, o próximo passo será atuar conforme deliberações do Relatório Final da Terceira Conferência Municipal de DST que tenta ampliar e fortalecer o Projeto Cidadania Arco-Íris, que atua em locais de preferência do público gay e que tem como objetivo a prevenção, entre outras reivindicações pró-LGBTs, como menos preconceito no atendimento, distribuição de GEL-lubrificante NAS UNIDADES DE SAÚDE, etc.

O relatório, cujo atraso eu denunciei e foi de 170 dias(!) está disponível no site do Programa Municipal de São Paulo.

Eu entro em contato caso a reunião acabe mais cedo (O início será as 10h00).

RICARDO AGUIEIRAS disse...

Marcos,
precisamos ir munidos e bem informados. Por exemplo: quando ela fez abaixo assinado contra A LOKA, ela falsificou assinaturas, isso não pode ficar impune. Depois, ficou falando que o dono da boate tinha um cachorro pit bul que atacava moradores. ele tinha apenas uma cadelinha muito, muito pequenina e mansa.
Ricardo

Alexandre Lucas disse...

Falta de um tanque de roupa para lavar.