Na vida temos dois grandes agravantes, que são: Em quais mentiras devemos acreditar? E quais são as mentiras que se tornam verdade? Já presenciei casos de mentiras repetidas por diversas vezes, que se tornaram verdade absolutas. Já vi pessoas comuns, que passaram longe de escolas de artes cênicas, chorando em meio a uma mentira. São mentiras, que para aquela pessoa se tornou verdade. Quem tem certeza absoluta que o casal Nardoni matou a pequena Isabela? Ninguém tem, pois não houve confissão e muitas das provas técnicas não são conclusivas. Não estou defendendo o casal Nardoni, pois também fiz parte do clamor popular que gritou por justiça. De certa forma, me sinto um pouco responsável pela condenação dos mesmos, pois bem sabemos que a opinião pública teve um peso gigantesco no desenrolar do caso.
Nunca, jamais, em hipótese alguma, gostaria de estar na pele de Alexandre Nardoni, pois mesmo sendo inocente, gostaria de ser condenado, preferiria a reclusão do que o convívio social e o julgamento perpetuo do povo. Se a condenação deles foi certa, fato que eu acredito, as mentiras que os Nardonis contaram foi tão bem trabalhada na mentalidade deles, que para eles, ela se tornou verdade absoluta. O caso dos irmãos Cravinhos foi diferente, naquele caso houve a confissão e os pais dos mesmos se juntaram ao clamor popular e gritaram por justiça, o que não aconteceu com a família dos Nardonis, os pais de Alexandre defenderam a inocência do filho até as últimas consequências.
Na vida, passei por muitas verdades que daria tudo para que fosse mentira, verdades cruéis, mas que no fundo fazem parte do saldo positivo da minha vida. Acredito que tudo o que sou hoje, nada mais é que a soma de todas as escolhas que já fiz, a soma de todos os erros e acertos, de todas as verdades e mentiras que já contei e/ou acreditei. Assim como no filme "Efeito Borboleta", acredito que pequenas ações realizadas de forma diferentes da real, mudaria a minha vida por completo. Hoje, namoro com o Douglas. O que aconteceria se no dia 18/05/03 eu não tivesse ido ao culto da Igreja Acalanto? Hoje, com toda certeza, minha vida não seria a mesma, não faço ideia de como, com quem ou aonde estaria, só sei que tudo seria diferente. O que nos somo, fazemos, falamos e ouvimos, define o que somos e o que iremos ser.
Hoje, gostaria que fosse mentira que eu vivo num dos países mais homofóbicos do mundo. Segundo o GGB (Grupo Gay da Bahia), fundado por Luis Mott, o decano do Movimento Homossual Brasileiro, o Brasil é o país com o maior número de homicídios contra lésbicas, gays, bissexuais e travestis, as estimativas apontam que a cada dois dias um homossexual é assassinado por homofobia. Esses assassinos não são julgados pelo crime de ódio, pois não temos legislação especifica no Brasil para tratar tais crimes, nossos legisladores não estão preocupado com isso. Hoje, gostaria de fosse mentira que os nossos legisladores pouco se importam com tais dados e fazem pouco caso da PLC 122 que está sob apreciação do senado.
Uma mentira, que eu gostaria que fosse verdade, foram ditas por Magno Malta, Silas Malafaia, Waldir Agnelo e outros políticos e líderes religiosos, esses senhores, ao fazerem campanha contra a PLC 122, disseram que não existe homofobia no Brasil, essa é uma mentira que todo o movimento gay gostaria de fosse verdade. Fico triste com o fatos, pois percebo que vivo num mundo onde a fachada se faz mais importante do que o aconchego da casa, vivemos num mundo onde nossos semelhantes mentem para proveito próprio, para o beneficio de poucos, fazem política para grupos, ignorando que o papel de legisladores é muito mais amplo que os papéis que os mesmos desenvolvem em seus grupos, esquecem que suas mentiras, contadas para beneficiar grupos, acabam ceifando a vida de muitos inocentes e quando nos contamos que suas mãos estão sujas de sangue pelas mentiras que eles contam, eles não querem acreditar nessa verdade.
Nunca, jamais, em hipótese alguma, gostaria de estar na pele de Alexandre Nardoni, pois mesmo sendo inocente, gostaria de ser condenado, preferiria a reclusão do que o convívio social e o julgamento perpetuo do povo. Se a condenação deles foi certa, fato que eu acredito, as mentiras que os Nardonis contaram foi tão bem trabalhada na mentalidade deles, que para eles, ela se tornou verdade absoluta. O caso dos irmãos Cravinhos foi diferente, naquele caso houve a confissão e os pais dos mesmos se juntaram ao clamor popular e gritaram por justiça, o que não aconteceu com a família dos Nardonis, os pais de Alexandre defenderam a inocência do filho até as últimas consequências.
Na vida, passei por muitas verdades que daria tudo para que fosse mentira, verdades cruéis, mas que no fundo fazem parte do saldo positivo da minha vida. Acredito que tudo o que sou hoje, nada mais é que a soma de todas as escolhas que já fiz, a soma de todos os erros e acertos, de todas as verdades e mentiras que já contei e/ou acreditei. Assim como no filme "Efeito Borboleta", acredito que pequenas ações realizadas de forma diferentes da real, mudaria a minha vida por completo. Hoje, namoro com o Douglas. O que aconteceria se no dia 18/05/03 eu não tivesse ido ao culto da Igreja Acalanto? Hoje, com toda certeza, minha vida não seria a mesma, não faço ideia de como, com quem ou aonde estaria, só sei que tudo seria diferente. O que nos somo, fazemos, falamos e ouvimos, define o que somos e o que iremos ser.
Hoje, gostaria que fosse mentira que eu vivo num dos países mais homofóbicos do mundo. Segundo o GGB (Grupo Gay da Bahia), fundado por Luis Mott, o decano do Movimento Homossual Brasileiro, o Brasil é o país com o maior número de homicídios contra lésbicas, gays, bissexuais e travestis, as estimativas apontam que a cada dois dias um homossexual é assassinado por homofobia. Esses assassinos não são julgados pelo crime de ódio, pois não temos legislação especifica no Brasil para tratar tais crimes, nossos legisladores não estão preocupado com isso. Hoje, gostaria de fosse mentira que os nossos legisladores pouco se importam com tais dados e fazem pouco caso da PLC 122 que está sob apreciação do senado.
Uma mentira, que eu gostaria que fosse verdade, foram ditas por Magno Malta, Silas Malafaia, Waldir Agnelo e outros políticos e líderes religiosos, esses senhores, ao fazerem campanha contra a PLC 122, disseram que não existe homofobia no Brasil, essa é uma mentira que todo o movimento gay gostaria de fosse verdade. Fico triste com o fatos, pois percebo que vivo num mundo onde a fachada se faz mais importante do que o aconchego da casa, vivemos num mundo onde nossos semelhantes mentem para proveito próprio, para o beneficio de poucos, fazem política para grupos, ignorando que o papel de legisladores é muito mais amplo que os papéis que os mesmos desenvolvem em seus grupos, esquecem que suas mentiras, contadas para beneficiar grupos, acabam ceifando a vida de muitos inocentes e quando nos contamos que suas mãos estão sujas de sangue pelas mentiras que eles contam, eles não querem acreditar nessa verdade.
Um comentário:
Quanto ao casal nardoni, eu não sei o que aconteceu, por isso não julgo. Acho de extremo mal gosto as piadinhas contadas sobre o caso..
Ah, seu blog ótimo como sempre!
abraço
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