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sábado, 1 de novembro de 2008

A Filha do Escritor

Muitos livros estão sendo lançados em comemoração ao centenário da morte de Machado de Assis, mas, quero chamar a atenção para o livro “A Filha do Escritor” de Gustavo Bernardo, um livro selecionado pelo programa Petrobrás Cultural e publicado com o apoio do Ministério da Cultura.

“Quando ela saiu do meu consultório, com o mesmo sorriso triste no rosto, as mãos encostadas ao corpo mas a esquerda parecendo levar a criança imaginária com ela, observei novamente seus gestos lentos, calmo e agradáveis, seu corpo jovem, firme e discreto. Quando a porto se fechou atrás dela, comecei a tremer. Novamente segurei o choro. Se tomei aquele uísque? Você conhece a garrafa da gaveta, claro. Uma dose. Bem, duas; para parar de tremer.”

O livro conta a história de Lívia e do Dr. Joaquim. Lívia chegou sozinha ao hospital no qual o Dr. Joaquim é diretor, ela marcou um encontro com o seu pai no estabelecimento, a paciente acredita que as instalações são de uma hospedaria, e não de um sanatório, o seu médico, o Dr. Joaquim, se sente perturbado com a lucidez aparente de sua paciente, e o fato acaba deixando ele perturbado. O médico se vê na obrigação de conhecer melhor a história e os romances do escritor Machado de Assis, escritor que Lívia diz ser o seu pai, e constata grandes coincidências com a vida narrada por Lívia.

A Filha do Escritor” é uma leitura deliciosa na qual o narrador no papel do Dr. Joaquim dialoga com o leitor o tempo todo, uma característica marcante dos romances do Machado de Assis. Digo sem sombras de duvidas, que esse livro está entre as melhores leituras que fiz, é intrigante e envolvente, o diálogo que o Dr. Joaquim estabelece com o leitor, nos torna uma personagem da trama, o que nos impulsiona a ler o livro em um só fôlego.

O livro é récem-lançado pela Editora Agir, no site da Editora, está disponíveis maiores informações sobre o livro, bem como informações gerais sobre o autor e a possibilidade de fazer download de um trecho do livro. É um livro maravilhoso, uma leitura obrigatória para todos os admiradores do escritor Machado de Assis, é uma grande homenagem de Gustavo Bernardo ao nosso eterno escritor.

Para acessar o site do livro, clique aqui.

Concurso Cultural – A Filha do Escritor

Quer ganhar de presente esse maravilhoso livro do Gustavo Bernando? O Blog Passageiro do Mundo em parceria com a Editora Agir lhe da esse presente, basta responder a pergunta abaixo nos comentários do post “A Filha do Escritor”, a melhor resposta receberá um exemplar do livro em qualquer lugar do Brasil.

Para você, quais são os límites entre o real e o imaginário?

As respostas serão aceitas até a meia noite do dia 07 de novembro, a melhor resposta será divulgada no dia 10 de novembro, abaixo da resposta é necessário deixar um endereço de email para contato.

20 comentários:

Hugo de Oliveira disse...

Gostei muito da análise do livro viu. Vou procurar ler logo. Ok.

Te desejo um ótimo final de semana,


abraços

Wander Veroni Maia disse...

Oi, Marcos!

Antes de mais nada, achei a idéia do livro super interessante. Fiquei com vontade de ler. Nem acreditei que, no final do post, vc estava sorteando para os leitores do blog. Claro que vou participar.

PERGUNTA DA PROMOÇÃO CULTURAL: Para você, quais são os límites entre o real e o imaginário?

O limite está na vivência e no que tomamos como lembranças ou ações concretas. A imaginação está num plano do sonho, da fantasia. Já a realidade é o que vivemos de concreto e aonde há interação, atitudes e troca de idéias reais para a produção de algo.

Meu contato: wander.veroni@gmail.com

Estou torcendo para ganhar o livro!!!

Abraço,

=]

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http://cafecomnoticias.blogspot.com

Beto W. disse...

Os limites entre o real e o imaginário?

"Os limites entre o real e o imaginário é a cerca que determina onde termina o meu direito a felicidade para não avançar sobre a do outro."

Email: betowoi@gmail.com

blog: www.escritordecontosblog.blogspot.com

Anônimo disse...

OI MEU XARÁ LINDO E AMANTE DA LITERATURA

AMO ENTRAR AQUI E VER AS SUAS NOVIDADES, ESTOU ADORANDO VOCÊ ESTA ABORDANDO ...
MUITO SUCESSO SEMPRE PRA VOCÊ MEU KERIDISSIMO AMIGO

BJOS/KINHO

Anônimo disse...

ABORDANDO LITERATURA BRASILEIRA ...
SKECI DE ESCREVER KKKKKK

Tiago disse...

Querido Marcos com certeza
Machado de Assis tem obras marcantes e que com seus contos nos encantam e nos mostram como é bom pertencer a uma país onde o ambiente literário é tão rico não é?

Limite entre real e imaginário? É alcançar o que não se vê e vencer os limites dos sonhos, concretizando-os e buscando realizá-los, chegando assim na nossa maior felicidade.

tiagoconselheiro@gmail.com

Abração

Serginho Tavares disse...

esse livro me parece ser muito bom e respondendo a sua pergunta... eu não sei bem o limite. é sempre o que o meu psiquiatra determina.

Anônimo disse...

Oh, Deus! Dai-me tempo para deleitar-me nessas leituras deliciosas.... a análise tá ótima. Espero lê-lo em breve. abço

MPadilha disse...

"O límite entre o real e o imaginário está na caneta do escritor."

Abraços

aninhalopes0000@gmail.com

Anônimo disse...

meu limite é mui tênue, vivo em mundo de sonhos, sou preso a este pelos meus desejos mais intimos, mas sempre busco conversar com muitas pessoas especiais, como amigos com um vasto conhecimento e que sempre dispostos me ajudam a viver o real, a sentir o mundo exterior nao apenas com meus desejos mas com o bem e com o mal que existem neles, e assim passo a ver de uma janela este mundo real, mas sempre com os pés, voltados para meu mundo imaginário!

Anônimo disse...

Não há limites, eu imagino e os torno reais.

arq.lilianoliveira@gmail.com

lucijordanparasempre disse...

É como um tênue fio de aranha,quase não existe limite entre esses dois, onde um começa o outro acaba.

VIADAGEM E A TRANSGRESSÃO POÉTICA disse...

Respondendo, então:
Não vejo limites e não dá para falar em poucas palavras. Em cada indivíduo há um processo cerebral diferente. Existem hoje dados científicos sobre o que eu vejo não é o mesmo do que o que o outro vê. Deixando o lado científico de lado, eu, como quem escreve, procuro entender o imaginário não como fuga, mas como uma força que anda de mãos dadas com a criatividade. Só quem imagina, cria. E, politicamente, outra forma de responder sobre, penso que nós, gays, só conseguimos sobreviver ante a realidade por que nos reinventamos a cada dia. E para isso é preciso um imaginário forte.
E ainda poderia falar dentro do âmbito da psiquiatria, onde "doentes" realmente perdem os limites, já tão tênues, entre o real e o imaginário, mas aí representando o sofrimento. Penso em Alice, pois ao entrar no País das Maravilhas, questionou, na verdade, toda a dimensão e a existência humana.
Felicidades,
Ricardo
aguieiras2002@yahoo.com.br

MaxReinert disse...

Quais os límites entre o real e o imaginário?

Não sei dizer... mas deve estar no mesmo lugar dos limites entre a verdade e a mentira....ou entre a minha verdade e a sua verdade. Em algum lugar no tempo e no espaço que provavelmente não poderá ser revivido. O que pode ser real hoje, amanhã talvez torne-se imaginário.

Mateus disse...

as vezes nao sei o real limite entre ambos, pois vivo em um mundo imaginário criado pelos meus desejos mais profundos, mas muitos amigos inteligentes, me ajudam a ver pela janela da realidade, um mundo cheio de alegrias e tristezas diferentes em que devo viver , mas as vezes insisto em ficar no meu mundo mas ainda assim aprendo a viver o real!

Anônimo disse...

O imaginário, sempre se esforça para "manter a realidade dentro de seus limites e o cinema mostra a fronteira entre realidade e ficção.
Portanto, cinema é ao mesmo tempo realidade e ilusão. Pois não existe nenhum filme que seja desprovido do real ou outro que seja totalmente ilusório. Mesmo porque para que aquele filme fosse produzido foi preciso que o roteirista escolhesse um entre outros tantos assuntos. Que o diretor visualizasse os melhores ângulos e enquadramentos. Exigindo dos atores uma atuação mais próxima da realidade no set de filmagem. Os atores, por sua vez, vivenciaram, incorporaram, deram vida aos personagens. Contribuíram, cada um ao seu modo, com traços de sua própria personalidade e/ou de outras pessoas pesquisadas. Por isso, um filme é realidade e ilusão - já que há ao longo do processo de construção, várias interferências na realidade concreta das coisas, e na vida real é bem mais ampla do que se vê na tela do cinema ou da televisão.

oscofe2@yahoo.com.br

Unknown disse...

Olá Marcos,
Gostei da iniciativa, afinal a leitura nos leva a lugares incríveis e abre nossos horizontes paras as possibilidades q a vida oferece.

PERGUNTA DA PROMOÇÃO CULTURAL: Para você, quais são os límites entre o real e o imaginário?

MINHA RESPOSTA:
Acho que esse limite é uma linha tênue que pode te levar a um estado de loucura, paixão, ódio, ou seja, de sentimentos extremos.

Acho que não há limites entre os dois, o imaginário proprorciona toda a base para que algo se torne real. Ambos caminham juntos.

O grande desafio do ser humano é manter o equilíbrio entre esses 2 pólos! O q não é nd fácil, pelo menos pra mim!

Abs!
analu_e10@yahoo.com.br

Anônimo disse...

"É abrindo as portas ao imaginário que deixamos que a explicação da realidade entre no profundo do nosso ser"
Portanto se abdicarmos de sonhos, abriremos mão de realizações. A partir da nossa imaginação é que começamos a concretizar e realizar nossas metas.
O que seria uma vida sem sonho? Uma ser sem alma. Um jardim sem flores. Uma vida oca, vazia.

Thiago Cavalcante disse...

A vida real é algo complexo, por isso faz-se cogente enxergá-la por vários prismas. A realidade bate-nos a porta dia a dia e se não nos alicerçarmos de uma forma consciente, perderemos o eu - real, para vivermos o irreal. Limitar é possível. Há como sonhar e permanecer acordado. A vida real prende-se ao imaginário. Assemelho nossa existência a uma engalanada e primorosa peça teatral, destas que são caríssimas e interessantíssimas. Só que somos os personagens principais – o personagem principal - e não meros coadjuvantes. Mas para que o teatro dessa vida mantenha suas cortinas abertas e suas luzes acessas, é primordial que consigamos estabelecer o limite entre o que é encenação – imaginário – e o que é de fato vivencial – real.
Machado de Assis soube utilizar-se do real ao imaginário em seus textos, do santo ao profano, da certeza à dúvida, do que é particular ao geral. Escrevia além dos fatos, e quando estes estavam em xeque, não os levava a serio, superava-os com humor corrosivo.
Estipular um limite entre os dois mundos – real e imaginário – é possível. Tenho para mim que é da essência de cada um que poder-se-á estipular qual o limite – digo, a medida certa para colocarmos nossos sonhos nas alturas e permanecermos com os pés no chão.

Paulo disse...

"O limite entre o real e o imaginário é uma barreira que nós mesmos colocamos. Quanto menor essa barreira, maior nossa capacidade de sonhar, de nos deliciarmos com mundos fantásticos e deixar nossa mente nos levar para lugares tão, tão distantes. Sem o imaginário, o real perde sua graça, fica algo pálido, sem cores ou matiz. São os sonhos que movem nossa realidade. Sem sonhos, não existem metas, não existem desejos, não existem esperanças."

Thanks God minha barreira é bem fininha... ;-)


beijão!