Um dia desses com o meu amigo Willians na Av. Paulista:
- Ai amigo, eu acho tão lindo quando vejo dois homens andando de mãos dadas na Av. Paulista. Disse o Willians ao avistar um casal gay.
- Eu acharei bonito o dia que ver dois homens andando de mãos dadas em Itaquera. Retruquei ao meu amigo.
Sabemos que a Av. Paulista é um dos lugares mais seguros para gays expressarem sua sexualidade, mesmo assim, é uma região muito perigosa, porém, não podemos comparar a “liberdade” que temos na Paulista, com as periferias paulistanas.
- Ai amigo, eu acho tão lindo quando vejo dois homens andando de mãos dadas na Av. Paulista. Disse o Willians ao avistar um casal gay.
- Eu acharei bonito o dia que ver dois homens andando de mãos dadas em Itaquera. Retruquei ao meu amigo.
Sabemos que a Av. Paulista é um dos lugares mais seguros para gays expressarem sua sexualidade, mesmo assim, é uma região muito perigosa, porém, não podemos comparar a “liberdade” que temos na Paulista, com as periferias paulistanas.
14 comentários:
MARCOS, AMADO!
Falou e disse!
Sempre me bati nessa tecla. Me incomoda muito que só os gays com grana tenha acesso ao Direito neste país, acho que esse é, na verdade, um pensamento da direita homossexual, que acha que tudo se compra com dinheiro. Que adianta sermos livres na Paulista e presos em Itaquera? Me poupe!
No dia em que eu ver o próximo - pobre, rico ou remediado - como alguém igual a mim, aí , sim, haverá mudanças.
Por isso é tão importante ações e Paradas em regiões mais pobres e violentas, fico comovido quando leio que nos confins deste país haverá uma parada gay, acho importante e revolucionário.
aos pobres, Marcos, falta tudo: segurança, direitos básicos, cultura e estudos, diversão, comida, roupa... Você sabe que não sou de esquerda nem gosto desses rótulos, mas temos que lutar por um mundo justo e igualitário, com oportunidades iguais para todos e todas... André Fischer mesmo disse que ele "não pode ser um exemplo para nada, já que vive dentro de uma redoma que o dinheiro compra, portanto, tendo o direito a muito que outros nem chegam perto"... palavras literais dele. Me incomoda muito a falta de empatia e solidariedade com o próximo, o que me lembra o mais belo poema de John Donne, poeta renacentista:
“Nenhum homem é uma ilha isolada; cada homem é uma partícula do continente, uma parte da terra; se um torrão é arrastado para o mar, a Europa fica diminuída, como se fosse um promontório, como se fosse a casa dos teus amigos ou a tua própria; a morte de qualquer homem diminui-me, porque sou parte do gênero humano. E por isso não perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por ti”.
Beijos emocionados,
Ricardo Aguieiras
aguieiras2002@yahoo.com.br
Eu acho sim importante o direito a livre expressão de qualquer pessoa, o direito de demonstrar afeto, tanto na Paulista quanto em Itaquera... Mas se é o próprio gay que vem de todos os cantos de São Paulo, para a avenida paulista em dia de parada demonstrar vulgaridade e promiscuidade, quando deveriam lutar, (com a bandeira da paz), para mostrar a sociedade que é diferente, não é verdade o que falam sobre os gays... perdoem a redundância, mas temos direito de lutar por nossos direitos, mas não temos direito de usar essa manifestação como banheirão a céu aberto. Enquanto o gay não agir de forma diferente, me perdoem, ele ainda terá restrições. É uma questão de postura. O mundo precisa nos enxergar de uma forma diferente da imagem das paradas.
Abraços,
Do amigo Willians.
Oi, Marcus!
Acho que temos que ter respeito. Se há respeito já é meio caminho andado. Vou participar da promoção do seu blog sim.
Lá no Café com Notícias, a promoção de TOP COMENTARISTAS ainda continua, cara. Não acabou! Se te interessar, passe por lá, ok.
Abraço,
=]
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http://cafecomnoticias.blogspot.com
...nem com as periferias deste Brasil "profundo".
infelizmente a realidade é muito trsite. são raros os lugares em que vc pode ficar à vontade.
A primeira vez que andei de mao dada foi em Madrid durante o dia no centro da cidade. Fiquei tenso no começo mas o incrivel é que ninguem nos olhou "torto" e pela primeira vez me senti fazendo parte da sociedade.
Ninguem olha pq já é rotineiro lá.
se começarmos com este hábito aqui, depois de um tempo as pessoas se acostumam e deixam de olhar.
Muito bom o post.
Obrigado pelo comentário lá no blog. Parabéns pelo seu relacionamento!
Forte abraço
bela resposta para o seu amigo...
pois é
no dia que isso acontecer eu também ficarei feliz
Bom, acho que tudo é uma questão de tempo para os costumes irem se propagandos dos "centros" para as regiões mais afastadas.Assim, mãos dadas na Paulista são um passo necessário e importante, e também devem ser festejadas. Isso sem se perder a noção de que muito ainda há para ser conquistado. Abs.
È realmente a situação pro nosso lado é critica...
Condordo com vc...
Por aqui onde moro tb ainda existe muito preconceito, um dia desses um carinha levou tiros fikou mal quase morreu, e olha que nem tava de mãos dadas...levou tiro apenas porque desconfiaram que ele fosse gay...
Infelizmente existe muitas pessoas ignorantes e preconceituosas no mundo todo....
Mas jamais devemos perder a esperança, néh!?
òtimo fds pra vc meu amigo...
Abraço...
Rodrigo
o FODA é que, mesmo na Paulista, o medo prevalece. Não eh medo de preconceito ou de olhares tortos: fodam-se esses. Mas medo da ameaça e da agressão física. Esse é o medo que me deixa mais cabreiro. Porque é mais fácil ver homens com armas na mão, que dois homens de mãos dadas (li isso num blog e achei oportuno repetir!)
Independente da sexualidade, lindo mesmo, será o dia em que todos os corações se abraçarem.
Mulheres e negros também já foram discriminados, e hoje assumem possições de destaque, como visto nos últimos dias com a vitória de Obama.
Vamos em frente, sem perder o ânimo...
:)
Costumava fazer isso na foz do Douro... entre o rio e o mar... saudades!
Ai... também quero... muito!!!!
OI XARÁ
HUI , AINDA NÃO VI POR AQUI RJ TAMBEM AQUI AS COISAS SÃO DIGAMOS "ESCONDIDAS" ENTENDES?
BJOS
KINHO
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