Neste final de semana participei do I Encontro Interregional LGBT Jovem do Estado de São Paulo. Foi uma excelente oportunidade para fazer novas amizades, e conhecer a cidade de Ilha Solteira - cidade que eu nunca ouvi falar. A cidade faz divisa com os estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo, têm 25 mil habitantes e o município está entre as 29 cidades paulistas considerados estâncias turísticas.
Ilha Solteira é uma das poucas cidades planejadas do Brasil, ela nasceu há 40 anos para abrigar trabalhadores da Usina Hidrelétrica de Ilha Solteira. É uma cidade universitária, o evento foi realizado no campus da UNESP. Na avenida principal da cidade há diversos bares e lanchonetes, o comércio local também é forte, com diversas lojas, acredito que seja impulsionado pelos estudantes.
O credenciamento do evento foi feito na tarde de sexta-feira (12/12) no hotel. Havia uma curiosidade em saber quem era de Arujá, pois eles imaginavam que havia um erro de digitação, e na verdade eu era de Guarujá – lembrei da comunidade do Orkut “É Arujá! Não Guarujá, Porra!”. Quase ninguém conhece Arujá, é uma cidade que está fadada a ser confundida para sempre com Guarujá, enfim, expliquei que Arujá existe, é uma cidade ao lado de Guarulhos, e é três vezes maior que Ilha Solteira, com mais de 78 mil habitantes.
No evento discutimos ações de prevenção e combate à epidemia de DST/Aids e elaboramos propostas para o Estado, baseados no Plano nacional de enfrentamento da Epidemia entre Gays, HSH (Homens que fazem sexo com Homens) e Travestis. Também foi ressaltada a importância da aprovação do PLC 122/2006 e a educação a sociedade sobre a lei 10.948/01. Nas oficinas falamos sobre Bareback, Amor x Tesão x AIDS e depois nos reunimos num grupo de trabalho para traçarmos as metas de acordo com o que foi discutido nas oficinas.
Finalizamos os trabalhos no domingo à tarde com uma plenária para a aprovação das propostas acordadas. Foi um momento importante para trocas de experiências, porém fiquei muito incomodado com a falta de comprometimento de alguns militantes, o entra e sai da plenária foram constantes. Militantes saiam, e depois voltavam já dando palpite, terminavam o palpite e saiam e depois entravam na hora que bem entendessem, ou seja, não havia comprometimento. Já conhecia o Paulo Mariante das listas de discussões, ele foi um dos únicos que ficou a todo instante comprometido com o tema proposto, deu sugestões pertinentes, contribuiu muito para o andamento do trabalho, é um cara que cresceu no meu conceito.
Encerrando a plenária, ficamos o resto da tarde livre. Usamos a piscina e descasamos. Um grupo foi para o Rio Paraná, eu não fui, me disseram que eu perdi um excelente passeio, pois o lugar é maravilhoso, mas creio que haverão outras oportunidades. Semana que vem estarei indo para o Paraná, numa das cidades que visitarei também passa o Rio Paraná, meus familiares sempre vão para lá, é a praia deles, muito melhor que a nossa: o shopping.
Ilha Solteira é uma das poucas cidades planejadas do Brasil, ela nasceu há 40 anos para abrigar trabalhadores da Usina Hidrelétrica de Ilha Solteira. É uma cidade universitária, o evento foi realizado no campus da UNESP. Na avenida principal da cidade há diversos bares e lanchonetes, o comércio local também é forte, com diversas lojas, acredito que seja impulsionado pelos estudantes.
O credenciamento do evento foi feito na tarde de sexta-feira (12/12) no hotel. Havia uma curiosidade em saber quem era de Arujá, pois eles imaginavam que havia um erro de digitação, e na verdade eu era de Guarujá – lembrei da comunidade do Orkut “É Arujá! Não Guarujá, Porra!”. Quase ninguém conhece Arujá, é uma cidade que está fadada a ser confundida para sempre com Guarujá, enfim, expliquei que Arujá existe, é uma cidade ao lado de Guarulhos, e é três vezes maior que Ilha Solteira, com mais de 78 mil habitantes.
No evento discutimos ações de prevenção e combate à epidemia de DST/Aids e elaboramos propostas para o Estado, baseados no Plano nacional de enfrentamento da Epidemia entre Gays, HSH (Homens que fazem sexo com Homens) e Travestis. Também foi ressaltada a importância da aprovação do PLC 122/2006 e a educação a sociedade sobre a lei 10.948/01. Nas oficinas falamos sobre Bareback, Amor x Tesão x AIDS e depois nos reunimos num grupo de trabalho para traçarmos as metas de acordo com o que foi discutido nas oficinas.
Finalizamos os trabalhos no domingo à tarde com uma plenária para a aprovação das propostas acordadas. Foi um momento importante para trocas de experiências, porém fiquei muito incomodado com a falta de comprometimento de alguns militantes, o entra e sai da plenária foram constantes. Militantes saiam, e depois voltavam já dando palpite, terminavam o palpite e saiam e depois entravam na hora que bem entendessem, ou seja, não havia comprometimento. Já conhecia o Paulo Mariante das listas de discussões, ele foi um dos únicos que ficou a todo instante comprometido com o tema proposto, deu sugestões pertinentes, contribuiu muito para o andamento do trabalho, é um cara que cresceu no meu conceito.
Encerrando a plenária, ficamos o resto da tarde livre. Usamos a piscina e descasamos. Um grupo foi para o Rio Paraná, eu não fui, me disseram que eu perdi um excelente passeio, pois o lugar é maravilhoso, mas creio que haverão outras oportunidades. Semana que vem estarei indo para o Paraná, numa das cidades que visitarei também passa o Rio Paraná, meus familiares sempre vão para lá, é a praia deles, muito melhor que a nossa: o shopping.
Pretendo participar de mais encontros como esse, em fevereiro acontecerá um em Tocantins, em maio será a vez de Araçatuba, farei o possível para ir nos dois, pois eles são de extrema importância para a formação política do cidadão. Temos que participar da construção de políticas públicas, pois só assim conseguiremos ser uma nação mais politizada.
Concurso Cultural – Crônicas do Brasil Contemporâneo - Vol. VII
Quer ganhar de presente o livro “Crônicas do Brasil Contemporâneo - Vol. VII” de José Sarney? O Blog Passageiro do Mundo em parceria com a Editora Ediouro lhe dá esse presente. Para isso, basta responder a pergunta abaixo nos comentários do post “Crônicas do Brasil Contemporâneo”. As três melhores respostas receberão um exemplar do livro em qualquer lugar do Brasil.
O que falta para a sociedade brasileira ser mais politizada?
As respostas serão aceitas até a meia-noite do dia 19 de dezembro. A melhor resposta será divulgada no dia 22 de dezembro, abaixo da resposta é necessário deixar um endereço de email para contato.
5 comentários:
vejo que foi um encontro muito bom. espero que sirva para provocar ao redor do país vários encontros como este
educar é a melhor forma de combater a aids e outras dst's
Marcos,
Na primeira foto, você é o terceiro, da esquerda para a direita e na última você é o que está deitado na areia. Não me enganei, não?
Beijo,
Ricardo
aguieiras2002@yahoo.com.br
E que legal ver encontros como esse acontecendo
Além de ser uma iniciativa mto válida é uma forma bem criativa de levar a população assuntos que precisam ser tratados com carinho e responsabilidade de tais temas..
Abração
Boa semana amigo
bem legal deve ter sido esse evento..
eu não lembro se teve aki perto de casa, em minas...
Marcos,
achei este artigo sobre o encontro muito interessante e crítico e pode te interessar:http://www.acapa.com.br/site/blog.asp?codigo=44
Ricardo
aguieiras2002@yahoo.com.br
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