Nicolau Maquiavel foi um historiador, poeta, diplomata e músico italiano do Renascimento. É reconhecido como fundador do pensamento e da ciência política moderna, pela simples manobra de escrever sobre o Estado e o governo como realmente são e não como deveriam ser. Sua grande obra foi “O Príncipe”, na qual ele aborda quais atitudes deve ter um governante para se manter no poder.
Maquiavel foi um homem de grande “virtù”, ou seja, ele tinha a capacidade de adaptação aos acontecimentos políticos, tinha um pensamento analítico e critico, porém ele não tinha “fortuna”, que é a sorte perante aos acontecimentos inevitáveis. Segundo Maquiavel, a “fortuna” pode tanto levar como tirar um homem do poder, no caso dele, mesmo com toda a “virtù” que ele deixou comprovada por conta de suas obras, ele não conseguiu dominar a “fortuna”, pois não obteve êxito na reconquista ao poder.
Em “O Príncipe”, Maquiavel não se preocupa com o ser “bom”, mas sim com o “parecer bom” e com aquilo que funciona. Para chegarmos aos nossos objetivos, “os fins justiçam os meios”, ou seja, não importa quantas pessoas serão sacrificadas ou quantas montanhas serão removidas, para Maquiavel, se o governante traçou um objetivo, ele deve passar por cima de tudo e de todos para conquistá-los. Ele acrescenta que o príncipe tem que saber disfarçar a sua índole e ser um grande hipócrita e dissimulador, pois os seres humanos de uma maneira geral, julgam mais pelo que vêem e ouvem do que pelo que sentem. Todos vêem o que pareces ser, mas poucos realmente sentem o que és.
No Mundo contemporâneo, um homem com “virtù” tem que ter integridade e jamais sujar suas mãos em nome do proveito individual. Hoje é virtuoso aquele que vence pelos seus méritos, respeitando os princípios da democracia. Não podemos afirmar que as ditaduras impostas no Mundo são detentoras de “virtù”, o Mundo moderno é intolerante com a tirania, porém não podemos negar que nesse Mundo moderno muito seguem o conselho de “não se preocupar com o ser “bom”, mas sim com o “parecer bom”, vendendo uma imagem de falta “virtù”, porém boas partes desses líderes não conseguem auto-sustentação. Quando o poder está no jogo, “os fins justificam os meios” e o “parecer bom” é uma questão de marketing pessoal.
Creio que cada um de nos temos um pouco de Maquiavel, ou vai me dizer que você nunca mentiu em nome do individual? Claro que sim, sei que a resposta é positiva. Mesmo que a nossa intenção com a mentira sejam as melhores, nos tiramos da outra parte o direito de saber a verdade. Com a mentira e/ou omissão nos manipulamos o Mundo, nos tornamos Maquiavélicos, vestimos uma mascara que não nos pertence, escondendo do Mundo o nosso verdadeiro eu, o mais intimo do nosso âmago, os nossos sentimentos. É errado ou não ser Maquiavélico? Sinceramente eu não sei. Talvez esteja tentando “parecer bom”, mas acredito que em muitos casos “os fins justificam os meios”.
Maquiavel foi um homem de grande “virtù”, ou seja, ele tinha a capacidade de adaptação aos acontecimentos políticos, tinha um pensamento analítico e critico, porém ele não tinha “fortuna”, que é a sorte perante aos acontecimentos inevitáveis. Segundo Maquiavel, a “fortuna” pode tanto levar como tirar um homem do poder, no caso dele, mesmo com toda a “virtù” que ele deixou comprovada por conta de suas obras, ele não conseguiu dominar a “fortuna”, pois não obteve êxito na reconquista ao poder.
Em “O Príncipe”, Maquiavel não se preocupa com o ser “bom”, mas sim com o “parecer bom” e com aquilo que funciona. Para chegarmos aos nossos objetivos, “os fins justiçam os meios”, ou seja, não importa quantas pessoas serão sacrificadas ou quantas montanhas serão removidas, para Maquiavel, se o governante traçou um objetivo, ele deve passar por cima de tudo e de todos para conquistá-los. Ele acrescenta que o príncipe tem que saber disfarçar a sua índole e ser um grande hipócrita e dissimulador, pois os seres humanos de uma maneira geral, julgam mais pelo que vêem e ouvem do que pelo que sentem. Todos vêem o que pareces ser, mas poucos realmente sentem o que és.
No Mundo contemporâneo, um homem com “virtù” tem que ter integridade e jamais sujar suas mãos em nome do proveito individual. Hoje é virtuoso aquele que vence pelos seus méritos, respeitando os princípios da democracia. Não podemos afirmar que as ditaduras impostas no Mundo são detentoras de “virtù”, o Mundo moderno é intolerante com a tirania, porém não podemos negar que nesse Mundo moderno muito seguem o conselho de “não se preocupar com o ser “bom”, mas sim com o “parecer bom”, vendendo uma imagem de falta “virtù”, porém boas partes desses líderes não conseguem auto-sustentação. Quando o poder está no jogo, “os fins justificam os meios” e o “parecer bom” é uma questão de marketing pessoal.
Creio que cada um de nos temos um pouco de Maquiavel, ou vai me dizer que você nunca mentiu em nome do individual? Claro que sim, sei que a resposta é positiva. Mesmo que a nossa intenção com a mentira sejam as melhores, nos tiramos da outra parte o direito de saber a verdade. Com a mentira e/ou omissão nos manipulamos o Mundo, nos tornamos Maquiavélicos, vestimos uma mascara que não nos pertence, escondendo do Mundo o nosso verdadeiro eu, o mais intimo do nosso âmago, os nossos sentimentos. É errado ou não ser Maquiavélico? Sinceramente eu não sei. Talvez esteja tentando “parecer bom”, mas acredito que em muitos casos “os fins justificam os meios”.
4 comentários:
o mundo moderno é intolerante a tiranias? ou o mundo moderno quer parecer intolerante a tiranias?
o mundo moderno aprendeu mto bem com maquiavel
Foxx,
Exatamente, aprendeu muito com o "bom" e o "parecer bom". Eles vendem uma imagem de intolerencia, mas na verdade temos algumas ressalvas. Os EUA invafiu o Iraque em nome do que mesmo? Pois bem, o país que bate no peito dizendo que tem democracia é o mais tirano do Mundo.
Eu adorei/amei este post, e peço licença para publicar no meu blog. Escreveste excelentemente bem.
Posso?!
Bjos ú&e
Perfeito amigo: "Com a mentira e/ou omissão nos manipulamos o Mundo, nos tornamos Maquiavélicos, vestimos uma mascara que não nos pertence, escondendo do Mundo o nosso verdadeiro eu, o mais intimo do nosso âmago, os nossos sentimentos. É errado ou não ser Maquiavélico? Sinceramente eu não sei. Talvez esteja tentando “parecer bom”, mas acredito que em muitos casos “os fins justificam os meios”".
Postar um comentário