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sexta-feira, 3 de abril de 2009

O Amor não é Tudo

O amor é um sentimento nobre, tão nobre que atribuo a ele a origem de todos os demais sentimentos. Note-se que o amor é o ódio caminham juntos. Casais fazem juras de amor e anos depois travam brigas violentas na partilha de bens e filhos... Acabou o amor? Creio que não. O amor é um sentimento intenso e que acredito que o mesmo não tem fim, porém, quando ele não é alimentado fica em segundo plano e dá vazão para outros sentimentos que o sobrepõe e nos dá a falsa ilusão que o mesmo acabou.

Existe uma corrente popular que diz que “o amor é tudo”. Na minha concepção o "tudo" é muito abrangente. Tudo é tudo e ponto final. Nada pode ser tudo, pois o tudo se torna nada quando nos damos conta da riqueza do ambiente em que vivemos, do que ainda estamos a desvendar. Tenho plena ciência que a vida não é nada diante de tanto conhecimentos que não darei conta de revelar. Somos muito pobres quando nos deparamos com o universo do desconhecido. Afirmar que o amor é tudo é falta de maturidade, pois conhecemos muito pouco do que o Mundo pode nos oferecer e por isso não podemos ter a firmeza para falarmos em totalidade.

Apesar de considerar que o amor é o sentimento mais nobre do Mundo, não considero ele tão importante nas relações afetivas e/ou interpessoais. Antes do amor tem que existir a vontade de construir uma vida a dois, querer amar e ser amado. O amor é um sentimento isolado quando não existe compreensão, companheirismo, carinho, entre outros sentimentos importantes, porém não tão sublime quando o sentimento maior. Ele está acima de tudo, porém quando os demais sentimentos tornam-se ausentes, o amor fica numa planície, em cima do nada, num lugar recolhido na insignificância que a falta dos demais sentimentos trás.

O amor não é tudo, porém é o sentimento mais forte do Mundo. Por amor o Mundo já fez paz e fez guerra. Helena de Tróia dividiu duas civilizações e desencadeou uma guerra em nome do amor e do ódio. O amor nunca pode ser um sentimento isolado, pois quando sozinho, ele perde completamente o seu sentido literal.

15 comentários:

Anônimo disse...

amor y amor, palavra que mais se repete por esse mundo fora, desde tempos que se perdem no confim dos tempos.
amor nem sempre compreendido e sentido por todos, tem como aliado o ódio. Parece mesmo que os dois são gémeos...
Mas o amor verdadeiro, sentido e partilhado é sem dúvida o melhor remédio para dar certo numa óptima relação.

Amaral / Portugal

tommie carioca disse...

Há um livro do C.Drummond de Andrade que se chama "Amar se aprende amando". É bem por aí, né? Abração!

Arsênico disse...

Mas quiridjo... experimente viver sem amor... será que será realizado por inteiro?... acho meio difícil... acredito que ele não seja tudo... mas é a base de tudo...

sem amor não se vive...

ninguém vive sozinho... e não estou falando apenas de sexo...

***

FOXX disse...

e que tal se a gente disser que o amor é tudo de bom?


=]

Hebert... disse...

"O amor não é tudo, porém é o sentimento mais forte do Mundo". isso já diz tudo, o amor vem acompanhado de milhares de sentimentos e o ódio pode ser um deles...
estou de volta. quero matar a vontade de voltar a postar.
um abraço e como eu disse um tempo atrás seu blog é reflexão e sentimento puro.

Anônimo disse...

Marcos,
Eu sou casado com o mesmo homem há 17 anos. Casado, feliz, satisfeito, saciado e pleno. Eu não conseguiria dizer melhor do que você escreveu sobre o amor entre duas pessoas. É isso mesmo. Chega um momento onde a paixão faz nascer o amor, que faz nascer uma amizade sublime e intensa e com elas os sentimentos de respeito, gratidão, admiração, bem-querer, companheirismo... e assim por diante.
Algumas pessoas chegam a me perguntar sobre como é passar tanto tempo com a mesma pessoa. Eu normalmente respondo que para nós não é "tanto tempo". Esses 17 anos foram uma pequena parcela do que ainda queremos viver juntos. Não estamos enfadados, nem cansados, nem arrastando correntes. Estamos é ansiosos pelo futuro e para que estejamos juntos por mais outros tantos anos.
Também nos perguntam se a gente não sente tesão por outros caras. (risos) Claro que sentimos. Estamos vivos, afinal de contas. E outros caras também sentem tesão por nós, graças a deus!!! (risos) Isso nos deixa ainda mais bem casados porque faz de nossa união não uma questão de necessidade, mas de escolha livre. Eu tenho outras boas opções, mas escolho ele. Ele também poderia estar com outros caras, mas me escolhe. E esta escolha tem sido renovada dia após dia, repetidamente e sempre com muita tranquilidade. Neste ponto em que estamos nós reconhecemos, como você bem disse, que o amor que sentimos um pelo outro foi a semente principal de nossa vida em comum. Mas essa semente geminou, deu frutos e produziu desde a árvore mais robusta até a erva mais delicada, o que nos faz perceber que o jardim no qual nos encontramos hoje nada mais é do que aquela sementinha de amor, regada com tolerância e adubada pelo tempo.
Parabéns pelo texto e mil perdões pelo meu prolixo entusiasmo.
Ahhhh, só para não esquecer, tem um texto do Leo Carioca hoje lá no meu blogue. Quando puder, passa por lá. Também para quando puder, vê se escreve um textinho para me dar de presente. (risos). Tenho convidado pessoas ilustres para publicarem no Mister Man Club. Se você não for um dos primeiros não vai ter graça alguma.
Um abraço gigante e até breve,
Mister Man

Thiago de Assumpção disse...

o amor é uma coisa bastante complicada...

Fábrica de Música disse...

Oi Marcos!!

Eu não sei se já tinha passado aqui no seu blog para avisar do selo que eu te indiquei, talvez eu tenha esquecido, em todos os casos estou avisando de novo.

quando puder passe lá no meu blog pra ver, ok!!

Abraços!!!

K. disse...

não acredito muito em amor... ao menos não nesse amor que andam falando sempre, banalizam e ficam querendo...

pra mim ele é raro, algo mais superior... inatingível, mesmo... uma mãe, um pai... eles experimentam... nós? quase nunca. aliás, praticamente nunca.

o que define relacionamentos é algo muito mais complexo, bem menos poético... um conjunto de sentimentos, valores e princípios.

Fabiano (LicoSp) disse...

o problema é só todo mundo usar o amor como desculpa para tudo, ele esta ficando muito popular e pouco importante infelizmente.

mas concordo que o amor move montanhas e faz a humanidade crescer.

Alex Siqueira disse...

Gostaria de deixar um comentário completo, mas vou reumí-lo pois senão estaria contando toda a minha caminhada até onde estou e ficaia muito maçante.
Como li no blog do meu atual companheiro, o Amor fica sendo uma escolha depois que acaba a Paixão, você escolhe seguir seu rumo ou continuar com a pessoa alimentando um sentimento tão nobre, como você citou.
Eu já fui casado duas vezes, apesar de pouco tempo de relacionamento em ambos, foram de uma intensidade sem tamanho.
Soubemos aproveitar o que a Paixão nos proporcionou e também o Amor, mas talvez por falta de maturidade ou por valorizar apenas o Amor tudo se esvaziou e acabou ficando sem sentido.
Gostei muito de seu post e me fez refletir em muitas coisas, rever erros, conceitos e aumentar a vontade de viver uma grande Paixão e depois que a paixão esfriar, curtir o Amor Nobre.

S. Prade disse...

Belas palavras =] Sabe, não posso dizer que tenho uma opinião totalmente formada sobre o amor, o que aconteceu foi que me ensinaram a vê-lo de um jeito, e parece errado vê-lo de outro. Mesmo assim, tento formar minha própria opinião; e posso dizer que seu post foi muito bom. Parabéns ^^

Anônimo disse...

Oi, amigo.
A primeira prestação de contas da "Campanha Homens de Bem - 2009" já está publicada no meu blogue. Você pode copiá-la e publicar também no seu se desejar.
Aproveito para agradecer a você pelo apoio e também para pedir que continue divulgando a campanha entre seus leitores e entre os blogues amigos. Não tem aquele esquema de dar "selos" aos blogues? Que tal se criássemos um selo "Homens de Bem"? Pode ser uma boa forma de divulgar nosso projeto, não é?
Bem, não vou me estender muito. Quero mais uma vez agradecer a você por tudo.
Um grande e fraterno abraço,
Mister Man

DouglasFerT disse...

Antes de falar sobre amor, ódio, totalidade e o seu suposto fim. Gostaria de comentar sobre o seu Blog e o quanto gostei de conhece-lo. Tem BEM a cara do meu, debatendo de forma inteligente assuntos interessantes.

Eu creio que o amor é sim passível de um fim. Ele é mesmo um sentimento sublime e poderoso, mas pode ser esquecido, perdido e até acabado.

Precisa-se muito mais que amor mesmo para manter uma relação, seja de amizade, familiar ou casal.

Dizer que algo é TUDO realmente é o mesmo que dizer que algo é NADA. Não podemos ser extremistas em nossas visões. As coisas são passíveis de diversos fatores que interferem para o bem ou o mal.

Acho que é isso, não creio que tenha algo mais para comentar, visando o que já fora abordado no post.

Abraços...

Anônimo disse...

Pessoal, sem o amor nada faço, nada realizo, nasci para amar e ser amado, tenho muito amor próprio, mas há muita gente por aí amargurada, com patrimônio mas infeliz. O que não entra na minha cabeça saõ a enorme quantidade de pessoas que colecionam uma imensidão de namoros arrasados e frustrados, sempre em busca do novo, por que não sabem renovar em uma relação dia a dia. São sim uns fracassados, bem no amor mal na riqueza