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terça-feira, 4 de agosto de 2009

Guia de Etiqueta para o Término de um Relacionamento Afetivo

O término de uma relação é sempre um assunto delicado, às vezes isso ocorre por conta da intimidade que o casal adquiriu ao longo dos tempos ou até mesmo porque a outra parte não espera por uma ruptura. Ontem, conversando com um amigo, fiquei sabendo que o ex-namorado dele terminou ao som de “Seamisai” de Laura Pausini. O ex-namorado do cara não teve coragem de dizer o que sentia e botou a música para rolar.

Achei a idéia péssima, pois além de estigmatizar uma música tão bonita, prova que a pessoa não tem condição alguma para o diálogo e sem contar que não somos obrigados saber italiano a não ser que ele tenha escolhido a versão que a Laura canta com o Gilberto Gil, mas mesmo assim, a idéia foi péssima. Pensando nisso, elaborei um pequeno “Guia de Etiqueta para o Término de um Relacionamento Afetivo”, são dicas simples do que não fazer na ocasião término, pois antes de qualquer coisa, temos que pensar: "Ai, e se fosse no meu!".
  • Nunca termine um relacionamento expressando o que você sente ao som de uma música, trecho de um filme ou recitando uma poesia, a outra pessoa não merece odiar para sempre aquela música, filme ou poesia porque você não soube expressar os seus sentimentos.
  • Não termine no transito, principalmente se você estiver em São Paulo e a pessoa que estiver levando o pé estiver dirigindo. Na verdade, nunca sabemos como as pessoas reagirão nesses casos e o zelo pela integridade física de ambos vem em primeiro lugar.
  • Não termine depois de uma noite de amor, isso poderá gerar uma grande confusão mental no rejeitado, a não ser que a intenção seja castigar e fazer a outra parte se lembrar para sempre do que perdeu, mas se for esse o caso, você não passa de uma vagabunda que não respeita os sentimentos alheios.
  • Nunca termine por Orkut, Twitter, FaceBook ou blogs, ninguém merece ter um momento desses divulgado amplamente na internet, a não ser que o relacionamento seja virtual, mas nesse caso, existe o e-mail.
  • Se você traiu, não termine na presença do amante, ninguém merece estar cara a cara com o grande álibi da separação, ainda mais se o amante for muito mais gostoso e bonito do que o seu namorado.
  • Não termine em datas comemorativas, não importa ser é aniversário do cachorro ou o dia da bandeira, lembre-se, aquele dia será para sempre marcado com esse fatídico episódio.
  • Jamais termine por telefone ou vídeo conferência, a não ser que você tenha uma liminar concedida pela justiça que impeça que o seu namorado se aproxime de você, nesse caso, o fim é inevitável.
  • Não peça para assessores, secretários, procuradores ou seguranças terminarem em seu nome, não existe nada pior do que a falta de uma conversa franca, um face to face.
  • Não termine na presença de outras pessoas, a não ser que o relacionamento seja a três, a quatro e por ai em diante, lembre-se: esse é um momento que diz respeito apenas aos envolvidos na relação.
Espero que essas dicas ajudem a minimizar os estragos gerados com o término de um relacionamento e no caso de dúvidas, coloque-se no lugar da outra pessoa e imagine como você se sentiria caso ocorresse uma ruptura. Quando nos colocamos no dos outros, as chances de errar são bem menores. Os términos sempre são complicados, muitas das vezes são despedidas permanentes e dói saber que aquele alguém que compartilhou tantos momentos foi embora da nossa vida, foi viver e desbravar outros amores.

5 comentários:

Anônimo disse...

Oi, meu amigo...

Parabéns pela mensagem. Eu nunca conseguiria escrever algo que "facilitasse" o término.

O primeiro namorado que tive, nossa relação durou 4 meses. Eu sempre lembro que ele me seduziu e sua maturidade, conserva e companhia eram excelentes, mas o principal não ocorreu. Eu não me apaixonei!

Eu precisava terminar e não manter algo que espera ser maior.

Para resumir - coisa difícil de acreditar? - fui eu que sofri. Chorei muito. É horrível saber que estamos rompendo uma expectativa, um sonho ou fosse o que fosse o espaço que eu tivesse ocupado.

Para mim é péssimo dizer "não" e, necessidade de terapia à parte (risos), prefiro no mínimo dividir a tristeza.


Já procurei deixar a pessoa brava só para que ela pudesse tomar a iniciativa do fim, ou, pelo menos, achar que "foi bom que foi assim".

Abraço.

Diego Hatake disse...

Não gosto nem de pensar nisso. Eu espero terminar os meus casos o mais pacífico possível porque tem cada barraco por aí... Quero terminar um namoro, mas ganhar um amigo, não inimigo. Fui!

. disse...

Falooou tudoooo Marcos!! Adorei todas as dicas! O único namoro que eu tive terminou de forma adulta e sem traumas, tanto q sou amigo do meu ex e nos damos muito bem hj em dia..hehehe
O lance de se colocar no lugar do outro é um pensamento q sempre levei comigo e adoro ver essa ideia partindo de outras pessoas. Parabens pelo blog mais uma vez! abraçao!

. disse...

Ahh... postei um videozinho feito pelo site GayClic juntamente com alguns internautas e achei ótimo. Se quiser dar uma conferida, vale a pena. ^^

VINCENZO GONZAGA disse...

hahahahahahah
ótimooooooo
mensagem de celular tbem nao é recomendável.hahha
beijo grande