Nesse domingo (22/10), a comunidade LGBT de Belo Horizonte tem que escolher sua predileção entre o candidato sujo ou o candidato mal lavado. Na reta final para a corrida à prefeitura da capital mineira ficaram os candidatos Leonardo Quintão do PMDB e o Márcio Lacerda do PSB, ambos com discursos limitados a comunidade LGBT.
O candidato do PMDB afirmou que pretende "manter um diálogo permanente com os LGBT’s, inclusive com a manutenção do Centro de Referência que a prefeitura já possui". "Isso é uma política pública que será continuada", disse o candidato em entrevista ao Jornal O Tempo. "Se essa pergunta é referente à minha religiosidade (o candidato é evangélico), na Bíblia diz: respeito, amor, compreensão e acolhimento", concluiu o candidato. Tenho um amigo que é militante gay em Belo Horizonte, ele me informou com o movimento gay da cidade já tentou por diversas vezes se encontrar com o candidato Leonardo Quintão, para levar um termo de compromisso com a comunidade gay, mas o candidato se recusa a se encontrar com os representantes gays.
Do outro lado temos o Márcio Lacerda do PSB, o candidato se encontrou com os militantes gays e assinou o termo de compromisso com a comunidade gay, ele se comprometeu em fortalecer as ações do Centro de Referência LGBT, porém, em entrevista ao Jornal O Tempo Márcio afirmou ser contra a união gay por achar "que a sociedade neste momento não está preparada para a celebração pública de um casamento homossexual.". Quando o candidato foi questionado se tal posição não seria uma traição ao movimento gay, ele se defende dizendo que a "sociedade precisa trabalhar para que isso (a aceitação do casamento gay) aconteça". Temos que analisar se além da “sociedade”, o candidato também não está pronto para presenciar uma união civil entre homossexuais.
Temos uma situação é extremamente complicada para os militantes de minas, um candidato é radical ao extremo e não cumpre nem a obrigação que qualquer candidato tem que cumprir, que é receber a sociedade para a discussão do futuro política da cidade. Já o outro candidato recebeu os militantes, mas se mostrou limitado ao dizer que “a sociedade não está pronta para a união civil de homossexuais”. As pesquisas apontam vitória para o candidato do PMDB, (o que se recusou a se encontrar com a comunidade gay) com 18 pontos de vantagem. Espero que em qualquer cenário político, o movimento gay faça valer a luta contra a homofobia, e que não permitam um retrocesso no que tange as políticas publicas de inclusão ao cidadão gay.
Concurso Cultural – Quem é Capitu?
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Em sua opinião, quem é Capitu?
Serão aceitas respostas até a meia noite do dia 26 de outubro, as três melhores respostas serão divulgadas no dia 30 de outubro, abaixo da resposta é necessário deixar um endereço de email para contato.
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Do outro lado temos o Márcio Lacerda do PSB, o candidato se encontrou com os militantes gays e assinou o termo de compromisso com a comunidade gay, ele se comprometeu em fortalecer as ações do Centro de Referência LGBT, porém, em entrevista ao Jornal O Tempo Márcio afirmou ser contra a união gay por achar "que a sociedade neste momento não está preparada para a celebração pública de um casamento homossexual.". Quando o candidato foi questionado se tal posição não seria uma traição ao movimento gay, ele se defende dizendo que a "sociedade precisa trabalhar para que isso (a aceitação do casamento gay) aconteça". Temos que analisar se além da “sociedade”, o candidato também não está pronto para presenciar uma união civil entre homossexuais.
Temos uma situação é extremamente complicada para os militantes de minas, um candidato é radical ao extremo e não cumpre nem a obrigação que qualquer candidato tem que cumprir, que é receber a sociedade para a discussão do futuro política da cidade. Já o outro candidato recebeu os militantes, mas se mostrou limitado ao dizer que “a sociedade não está pronta para a união civil de homossexuais”. As pesquisas apontam vitória para o candidato do PMDB, (o que se recusou a se encontrar com a comunidade gay) com 18 pontos de vantagem. Espero que em qualquer cenário político, o movimento gay faça valer a luta contra a homofobia, e que não permitam um retrocesso no que tange as políticas publicas de inclusão ao cidadão gay.
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16 comentários:
Situação dificílima, afinal o que se faz? Vota-se num canditado que se encontra com a comunidade gay (e aparenta desejar um diálogo), mas é contra a união civil de pessoas do mesmo sexo ou, vota-se num candidato que sequer estabelece um diálogo com a comunidade gay e, possivelmente não colaborará em nada para a luta pela igualdade sexual: é difícil mesmo, pois os dá para pensar que o primeiro candidato apenas se encontrou com o movimento gay para angariar votos, ao passo que o segundo sequer fez isso.
Nulo, branco ou justificação. Acho que estas três opções são válidas num momento como este, pois é a única maneira que temos (nós brasieliros) para nos manifestar contra isso (afinal, não podemos não votar).
Que absurdo, Marcos, que absurdo! Foi ótimo você colocar isso aqui, por que eu não estava sabendo. Acho que os/as militantes de BH deveriam fazer uma manifestação e rasgarem seus títulos eleitorais em praça pública, denunciando esses dois facínoras e medíocres. E eu que pensava que São Paulo seria o pior caso... risos... rir para não chorar...
Ricardo
aguieiras2002@yahoo.com.br
o outro apenas assinou pra se ver livre dos gays mas na hora de por a mao na massa cade? coitada de BH. eu hein?
Que venha o diabo e escolha, nao é?
Marcos, no texto existe um erro em relação aos partidos dos candidatos. O correto é que o Leonardo Quintão é do PMDB e Márcio Lacerda é do PSB.
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Em relação ao voto nulo, branco ou justificação, essa seria uma atitude de protesto, mas como nós LGBTs somos minoria, isso não passaria de mais meio ponto percentual nas estatísticas dos votos brancos, nulos e de abstenções. Sem falar que essa atitude querendo ou não acaba beneficiando um dos candidatos. Por exemplo para o Quintão - evangélico que não assinou o termo de compromisso com os LGBTs - seria muito mais interessante que os LGBTs anulassem seu voto em vez de votar em Lacerda. Deixar de votar, votar em branco ou nulo é muito fácil, mas não é tão simples assim. Na medida em que um dos dois sairá eleito nessa história e teremos que aturá-lo por 4 anos. Em 4 anos muita coisa pode retroceder num governo conservador onde as decisões passam pelos dogmas da religião do candidato.No caso dos LGBTs, em 4 anos podemos retroceder em muitos avanços que conquistamos aqui em BH. Enfim, como diz o ditado, nós Belorizontinos nessas eleições estamos entre a cruz e a espada, isso literalmente falando, pois a cruz no caso é a igreja e a espada está no nosso pescoço que temos que decidir como bem disse o post entre o sujo e o mal lavado. Qualquer atitude que tivérmos será uma atitude política, independentemente de votarmos ou anularmos. Aos que forem LGBTs, não queiram estar nessa situação que vivemos aqui e Minas, pois não é fácil ter que fazermos uso do chamado voto útil por falta de opção. Afinal o voto útil às vezes pode nos salvar de uma tragédia ainda maior de ter um estado governado pela igreja e ficar a mercê por 4 anos de toda desgraça que isso traz, principalemente para nós LGBTs.
Abraços de um gay militante e preocupadíssimo com o resultado da eleição do próximo domingo aqui em BH.
Jadilson
Te digo uma coisa: política é algo muito complexo!
Porém, nunca devemos deixar de lutar só porque podemos apanhar!!!
;)
Olha, aqui se aplica muito bem aquela coisa do "dos males, o menor". Mas parece que o menor mal é aquele que tem a menor votação.
Espero que esse prefeito evangélico (graças a Deus, no Rio, no livramos!!!) não faça besteiras!!
Beijão!
sinceramente amigo? eu não sei quem é pior nesse segundo turno!!! já ouvi muitas coisas de cada um dos candidatos!!! Mas com tudo isso e eu acho uma pena não está em Bh no dia do segundo turno e vê o rola!!!
difícil!!!
quanto ao novo namorado mistérioso ele acabou aparecendo nos meus comentários e se revelenado! srsrrs!
.
Só para deixá-los mais em dia com as notícias daqui de BH, na última pesquisa divulgada hoje 22/10 o candidato evangélico Quintão PMDB caiu 10 pontos percentuais nas pesquisas. Dos males o menor, mas mesmo assim, como os dois se posicionam contra a união civil, teremos que lutar com mais garra para mantermos nossas parcas, mas importantes conquistas por aqui.
Interessante é que o governo do Estado Aécio Neves que apóia Márcio Lacerda e almeja ser candidato à presidência da república em 2010,também foge do assunto sobre a posição dele acerca da união homoafetiva. Quando da convocação das Conferências Estaduais LGBTs que ficava a cargo do Estado, ele só fez a convocação por pressão do movimento homossexual daqui e fez isso no último dia do prazo.O atual prefeito do PT Fernando Pimentel - que fez uma aliança perigosa com o PSDB do governadpor Aécio Neves para apoiar Lacerda - sempre foi aliado dos LGBTs e até promoveu um Fórum LGBT Municipal como preparatório para a Conferência estadual. É bom lembar que esse Fórum Minicipal não era necessário, apenas aconteceriam as Conferencias Estaduais onde sairiam @s degad@s para a Conferência Nacional LGBT, mas mesmo não sendo necessário o prefeito convocou esse Fórum Municipal LGBT. O passo em falso foi colocar os planos políticos dele (ser governador do Estado) acima do partido(PT)que ficou rachado com a aliança e além disso, apoiar alguém que saiu do nada para ser candidato à prefeito e para nossa infeliz sorte ele é contra a união cívil entre pessoas do mesmo sexo.
Até domingo ainda temos muito o que sofrer, mas de um jeito ou de outro temos que ir ficando em forma para termos forças para lutar contra quem ganhar para não perdermos nossas conquistas e conquistármos outras.Afinal tanto o sujo como o mal lavado são contra a União Civil homossexual. As religiões deles não permitem, e eles fingem que esqueceram que a igreja se separou do Estado há uns bons séculos.
Como sou ateu, que Zeus nos proteja!
P. S
E o Kassab do DEM (nome feio que o ex PFL adotou! rs rs ) parece que será o prefeito daí segundo as últimas pesquisas ( se bem que elas falham feio!). Será que com ele a luta LGBT vai avançar por aí? Eu particularmente nunca vi um liberal ser a favor de nenhuma luta das minorias. Mas quem sabe né? Talvez ele seja o primeiro a fazer isso. O certo que devemos lutar sempre, afinal são em torno de 37 direitos menos e pagamos os mesmos impostos.
Marcos my big friend, vamos fazer uma aliança LGBT do Pão de Queijo com o Bauru? rs rs rs Seria como ressucitar a antiga República do Café com Leite só que com mais brilho, esplendor e cor! rs rs rs A bandeira dessa aliança pode ser a do Arco-íris mesmo, vc concorda? rs rs rs
Abraços mineiros aos amigos paulistas e paulistanos.
Olhando o "big picture" do movimento gay, a sensação que se tem é que os gays brasileiros, individualmente, são conscientes da necessidade de conquistar seus direitos, e cada um faz o que pode em suas vidas, em seus micro-universos. Mas, apesar do esforço e da dedicação de muita gente brava e lutadora, são poucos (e admiráveis) os que topam encarar a missão de dar a cara a tapa e se expor, seja na militância política ou mesmo na imprensa. E como em grupo os gays acabam não sabendo (ainda) fazer mais do que grandes passeatas, com subgrupos gays desunidos (a novidade, esse ano, em sp, foi a rejeição da "elite gay", que passou a considerar a parada gay um espetáculo de "gente feia"), o que se tem é uma força gigantesca desfocada e, consequentemente, sem voz, sem peso, tanto que politicos inexpressivos como esses aí saem falando o que querem e a carreira deles segue incólume. Talvez falte, na "comunidade gay", um grande líder, alguém que consiga - sem discurso da mágoa e do ressentimento - unir os gays em torno de algo que não é capricho nem carnaval, mas sim a "agenda gay": não estamos pedindo o favor e a gentileza de que nos compreendam; estamos exigindo nossos direitos como cidadãos. Não importa se alguém está preparado para nos aceitar, não queremos ser aceitos ou amados; exigimos a liberdade e os direitos que cidadãos em uma democracia desfrutam.
Tommie carioca, concordo ipsis litteris com o que vc disse:
"não estamos pedindo o favor e a gentileza de que nos compreendam; estamos exigindo nossos direitos como cidadãos. Não importa se alguém está preparado para nos aceitar, não queremos ser aceitos ou amados; exigimos a liberdade e os direitos que cidadãos em uma democracia desfrutam."
Abração!
Jadilson,
Super concordo com a aliança Pão de Queijo com Bauru, uma pena que a comunidade gay não ter acordado para a vida política, não ter noção do poder político que tempos nas mãos. Certa vez na lista GLS do Yahoo, alguém sugeriu para que o Mott fosse candidato a senador pela Bahia, é uma ótima idéia, mas sabemos que dificilmente a comunidade gay o elegeria para vereador, quanto mais a senador, o cargo mais elevado do legislativo desse país.
Alguma coisa precisa ser feita, mas não sei o que. Como educar os gays do Brasil para serem cidadãos politizados? É uma tarefa muito difícil... Como torna a política um assunto atrativo a ponto de desprender a atenção do circuito moda-balada-glamour? Não sei em quais conseqüências precisaremos chegar para acordarmos e vermos que enquanto não soubermos fazer políticas, mais gays morreram pelas ruas, mais direitos nos serão negados, pois, segundo o candidato do PSB de Belo Horizonte: A sociedade precisa aprender a conviver com a gente... Mas como o Tommie disse e você ressaltou: Não estamos aqui pedindo por favor, estamos exigindo os nossos direitos, mas para isso precisamos de um grande líder, e eu não vejo nenhum a vista.
Oi Marcos, a política do segundo turno aqui em Bh tá pegando fogo mesmo, é triste pra nós gays ter essa realidade de canditados, realmente a poplítica precisa entra mais em nossas conversas, assim como balada, moda, sexo, etc, do contrário nunca teremos bagagem e consciêndo do que e para que lutar em nosso direitos...
E o pior é que os canditados nessa reta final já partiram pra baixaria, nem as perguntas dos espectadores no debate eles se importavam em responder, só queriam trocar acusações e agressões mutuas. O youtube tem sido utilizado excessivamente para jogar todo lixo que não se pode ir para a TV. Até show de comédia essa história já virou, depois vai lá no blog e confere a imitação do Tom Cavalcante, quem nem mineiro é, de um dos candidatos. Mas tenho de assumir, eu ri muito, pq realmente ele fes igualzinho!!!
Bjos!
Manifesto em Defesa das Políticas LGBT em Belo Horizonte
O atual momento eleitoral tem colocado o movimento pelos direitos humanos LGBT de Belo Horizonte num quadro de incertezas. Este movimento que não tem economizado esforços para colocar na agenda política nossas reivindicações históricas. Graças à mobilização e excelente grau de organização, o movimento LGBT tem impactado a sociedade civil e o Estado e, paulatinamente, vem rompendo com o preconceito homofóbico. Além disso, as lutas sociais têm conseguido, dentre outros avanços, inserir as reivindicações na agenda política e na consolidação de políticas públicas para o nosso grupo social.
Mas as conquistas não param ai. Neste ano, tivemos a 1ª Conferência Nacional de Políticas Públicas para Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, convocada pela Presidência da República. Durante seu discurso na abertura, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou o compromisso do Governo Brasileiro com o combate à homofobia e promoção da cidadania LGBT. Recentemente, o Presidente Lula declarou ser favorável à União Civil e à adoção de crianças por homossexuais, o que reafirma que a luta pelos direitos humanos e a efetivação da cidadania LGBT está na agenda política nacional.
Também no Município de Belo Horizonte, que tem um dos mais atuantes e politizados movimentos LGBT do país, as conquistas já acontecem e têm avançado. São notáveis as ações na garantia à cidadania LGBT na capital. Destaca-se aí a implantação do Centro de Referência Municipal em Direitos Humanos e Cidadania LGBT. Outra ação importante é a realização do curso Educação sem Homofobia, executado pela Secretaria Municipal de Educação, em parceria com a UFMG e o movimento LGBT. No ano de 2008, a realização do Fórum Municipal de Políticas Públicas LGBT, com ampla participação da sociedade civil, pautou uma série de ações a serem implementadas na cidade para o avanço da cidadania LGBT.
Como resultado do Fórum foram criadas as diretrizes para a implementação do Programa “BH sem Homofobia”, a ser articulado através da criação da Coordenadoria Municipal de Políticas Públicas LGBT e monitorado pelo Conselho Municipal LGBT. Além disso, temos uma coordenação municipal de DST/AIDS que tem uma articulação direta com o movimento LGBT, garantindo a ampliação do espaço democrático e a participação direta do movimento local.
Através de uma série de reuniões e encontros com vários candidatos a vereador e prefeito, o movimento LGBT reivindicou o compromisso com a criação da Coordenadoria LGBT, do Conselho Municipal LGBT e a construção do Programa BH sem Homofobia, constituindo um conjunto de ações e políticas públicas de combate à violência e efetivação da cidadania LGBT.
Infelizmente, nem todos os candidatos receberam o movimento e assumiram o compromisso com uma BH sem Homofobia. Agora, no segundo turno, temos dois candidatos concorrendo a Prefeitura de Belo Horizonte, mas somente a candidatura de Márcio Lacerda assumiu esse compromisso e tem no seu Programa de Governo políticas e ações pró LGBT.
O descaso de Leonardo Quintão ao segmento LGBT vem nos preocupando, pois revela uma postura conservadora, referenciada e ligada a discursos religiosos fundamentalistas, contrários a uma sociedade que valoriza a diversidade humana, configurando um descompromisso com a comunidade LGBT e com todos os cidadãos belo-horizontinos.
O candidato Leonardo Quintão tem demonstrado que sua convicção religiosa é a prioridade na sua gestão, o que significa para nós, militantes LGBT da cidade de Belo Horizonte, um retrocesso nas nossas conquistas e o retorno do nosso movimento a uma condição marginal nas Políticas Públicas de BH. É um perigo que a laicidade do Estado, ou seja, a questão pública independente das convicções religiosas esteja comprometida na próxima gestão.
Neste sentido, nós, ativistas do movimento LGBT de BH não poderíamos ficar alheios a este processo. Temos responsabilidade com a nossa luta e a garantia de todas as nossas conquistas. Por isso, estamos convocando toda comunidade LGBT belo-horizontina a dizer NÃO ao retrocesso, NÃO ao fundamentalismo religioso, NÃO à homofobia. E dizer nas urnas: NÃO ao Leonardo Quintão.
A nossa responsabilidade com manutenção e avanços de várias ações pro LGBT em Belo Horizonte nos faz pedir que neste segundo turno das eleições municipais, vocês, Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Simpatizantes votem em Márcio Lacerda-40, para termos uma BH laica, democrática e sem homofobia!
Militantes que assinam esse manifesto:
CELLOS-MG: Alexandre Kyataki , Álvaro Boechat Chiarello, Túlio Marcos, Carlos Magno, Cassilene, Charlene, Dalcira , Graziele Santiago, Leandra Gomes, Marilene Neres, Lucia Aparecida, Edmar, Manoel DELEON, Alan, Paulo Quintal, Lidson Muniz, Wesley, Edvaldo Procópio, Gustavo Henrique, Junior de Paula, Maicon da Silva , Mateus Uérlei, Marlon Blunert Paulo César Teixeira ,Rodrigo Cassimiro, Cristiano Batista, João Carlos, Wander Marques, Aelison Mendes, Angelo Braz, Wallace Motta, Josimar de Oliveria, Willer dos Santos, Gilvan Araujo.
LIBERTOS COMUNICAÇÃO: Osmar Rezende, Wallison Madeira.
GUDDS: Daniel Arruda Martins , Leonardo Tolentino, Igor de Oliveira, Isadora França, Juliana Perucchi
HORIZONTE DA PAZ: Juliana Batista, José Wilson, Ricardo, Ana Carolina Diniz Benzaquem, Neusa Cardoso de Melo,Rodolfo Ricardo Ferreira, Claudio Eduardo Resende Alves , Leandro Paiva, Emilia Nicolai Curto, Elissandra de Cassia dos Santos , Kelly Cristina Batista de Oliveira
ASTRAV: Walkiria La Roch,
oi passageiro
esse bofe de óculos é bem gatinho será que se ele ganhar seria um dos prefeitos mais gatos do país e quem sabe eu não vou em minas dar encima dele ? kkkkkk
bjos
kinho
Kinho,
Ele é evangélico, ele irá te exorcizar.
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