Ontem assisti ao filme “Meu Irmão é Filho Único”, uma adaptação do livro do livro II fasciocomunista, de Antonio Pennachi. Comecei a vê-lo sem grandes espectativas e no final a história me arrebatou. O longa conta a história dos irmãos Accio (Elio Germano) e Manrico (Riccardo Scamarcio), que cresceram numa pequena cidade italiana durante as décadas de 60 e 70, contrapunham-se politicamente, mas eram apaixonados pela mesma mulher.
Dirigido por Daniele Luchetti, o longa acompanha a vida desses irmãos ao longo de 15 anos através das conturbações e reviravoltas da tumultuada história sóciopolitica da Itália. O filme mostra as mudanças de postura, discussões e a inevitável separação dos irmãos por causa de seus rumos até, claro, o reencontro promovido pela sabedoria da idade. Com o tempo, eles percebem a verdadeira essência não apenas de suas diferenças, mas de suas semelhanças.
Com o pano de fundo de uma Itália conturbada por lideranças de movimentos ideologicos distintos, o filme conta a história de conflitos familiares e sentimentos de dois irmãos que não sabem lidar com suas diferenças através do diálogo tranquilo ou da diplomacia respeitosa. São adeptos mesmo é dos bons e velhos métodos tradicionais de relacionamento fraternal: sopapos, pontapés e berros.
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