Pesquisar este blog

segunda-feira, 14 de março de 2011

Entre o Bem e o Mal

Quando estava indo para São Paulo, um amigo que estava comigo ao telefone me disse: Marcos, você é muito ingênuo, acredita demais nas pessoas, é fácil te dobrar. Não seria tão trágico, se eu não validasse todas as palavras do meu amigo. Pensei e disse: Tenho que me cercar de pessoas do bem. Mas agora, refletindo, vejo que tal meta é impossível. Num mundo com tantas diferenças e adversidades, nunca nos cercaremos apenas por pessoas do bem.

Outra amiga sempre me diz: O bem e o mal sempre estão em conflito, uma hora uma das forças irá vencer. Espero que na minha vida vença o bem, espero sempre optar pelo bem. Ainda hoje, depois de cumprir com o meus compromissos em São Paulo, fui tomar um café com um amigo. No meio da conversa, ele me interrompe e diz: Marcos, você é muito bonzinho, no seu lugar eu já teria @%#)!% com tudo.

Será se o problema é comigo mesmo, ou os valores sociais estão invertidos. Porque não acreditar numa pessoa até que ela nos de motivos e respaldos para não acreditar? Hoje, um turbilhão de emoções veio a tona, por diversos motivos. Tudo seria mais fácil se o bom senso prevalecesse e se as pessoas fossem mais sinceras uma com as outras. Tudo seria mais fácil se fossemos mais coerentes com o nosso discurso.

Fato é: estamos no Mundo e é tarde demais, uma hora ou outro seremos atingidos por fatos e situações que nos desconcertam. Optarei sempre pelo bem, mesmo que em meios as minhas escolhas eu seja rotulado de bobo, bonzinho e maleável. Se esperei quase um ano para tomar uma inciativa que muitos tomariam em dias ou meses, é porque esse é o meu tempo e prefiro esgotar todas as alternativas que me impactem positivamente, para depois tomar as atitudes mais agressivas.

2 comentários:

Vida e Psicanálise disse...

Recomendo um conto da Clarice, que acredito ser muito pertinente. Chama-se "Das Vantagens de Ser Bobo".


Um abração!

Marcos Freitas disse...

Alanyson,

Clarice, sempre Clarice. Otimo conto, adorei. Como ela diz, no fundo os bobos são mais felizes.