Ontem tivemos a certeza que estamos num completo desGOVERNO no Brasil, a aprovação da CSS (Contribuição Sangue Suga ou Catando o Seu Salário), o imposto mais burro do Mundo nos veio reafirmar isso, o Brasil é o único país que tributa a movimentação financeira, deixa o dinheiro mais caro, barrando investimentos, deixando o nosso mercado menos atrativo para as empresas, isso explica porque conquistamos títulos como: “O País com a Maior Taxa Básica de Juros” e o “Lanterninha no Crescimento”, a aprovação desse imposto é uma afronta a sociedade, é a subestimação da inteligência do povo.
Os Deputados e Senadores são os representantes do povo diante do executivo, é um absurdo ser aprovado na Câmara dos Deputados um projeto que é repudiado pelo povo, que poder de representação é esse? Quem eles estão representando? Isso nos remete ao velho sentimento de que nenhum legislador legisla em causa publica, e sim em causas pessoais, restaurar a CPMF é um ato criminoso do governo, o Lula em sua corrida presidencial posava de bom moço dizendo que tinha compromisso com a reforma tributária e o que o Brasil não poderia mais pagar tantos impostos, mais de 6 anos se passaram, e nada foi feito, a reforma tributária está em segundo, terceiro ou quarto plano, e o que temos em troca disso é um carga tributário encostando nos 40%.
Não acredito que o governo vencerá essa batalha, no final ele terá a sua imagem arranhada assim como teve no final do ano passado, pois todos nos sabemos que o governo não tem a maioria no senado, visto a vitória apertadíssima que ele teve na Câmara dos Deputados, esse projeto não terá vitória no senado, e se tiver o novo imposto deve ficar no Supremo, pois esse projeto é inconstitucional, não se pode criar uma contribuição para uma emenda constitucional, vários senadores na base governista já se posicionaram contra o novo imposto, as chances de a CSS morrer no senado são grandes, e isso não ocorrerá porque o Senado é o verdadeiro poder de representatividade que o povo precisa, ocorrerá porque o governo não tem base sólida no senado, e tudo que a oposição quer, é arranhar a imagem do governo num ano eleitoral.
Temos que ficar de olho nesse circo todo que se forma em Brasília, nunca é tarde para aprendermos a votar, temos que votar em candidatos que tenham compromisso com a sociedade, chega de impostos, chega de impunidade e corrupção, também temos que saber distinguir aqueles que estão votando contra a CSS porque está ao lado do povo, daqueles que querem ferrar o governo, nesse caldo sobram pouquíssimos, pois se a oposição fosse governo, a situação não mudaria em nada, a política no Brasil é uma calamidade, é um circo de horrores onde o povo assiste ao espetáculo de camarote.
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sexta-feira, 13 de junho de 2008
CSS - Catando o Seu Salário
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8 comentários:
Se no Barsil está um desgoverno, em Portugal não sei...
Abração grande, gostei de passar aqui...
Miguel
Tributo inconstitucional, cumulativo, que incide sobre as várias etapas da produção. E a promessa de nosso querido Presidente, na campanha, foi de reduzir a carga tributária (compromisso registrado em cartório). A mentira rola solta...
Bjus!
A verdade é que no Brasil os impostos, taxas e juros nunca acabam, só mudam de nome.
Bem...
Isto está-me a cheirar a Portugal....
Amigo por cá as coisas estão de mal a pior !
Pareçe que nos próximos tempos vai ter que haver uma limpeza geral de políticos e gente corrupta !
Agora como não sei !
Vamos ver...
Amaral
O Brasil é uma gracinha!!
e o pior de tudo como voce impos nos final é que assistimos tudo de camarote omissos e depois quando nos deparamos com a noticias xingamos os politicos, e depois esquecemos e voltamos neles de novo e ciclo se repete
vou comentar o post anterior... eu tb li o texto q vc leu e tb nao concordo... e semana q vem tenho uma apresentacao sobre essas datas comerciais... seu post me ajudou.
bom final de semana
beijos
"temos que votar em candidatos que tenham compromisso com a sociedade"
Eu entro em panico só de pensar q não temos muitas saídas. A não ser começando por nós a termos posturas cívis mais corretas.
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