Adaptações na Rotina

Semana passada, comecei a malhar. Dessa vez parece que consegui entrar numa academia legal e que comporta o meu estilo de vida. Estou malhando na Pró Phisical, no Largo do Arouche. A escolha da academia não tem nada a ver com ela ser um reduto gay. Ela é ideal, pois é próxima da faculdade, o que facilita muito a minha vida. Estou treinando todos os dias, um treino básico: alongamento, condicionamento e musculação (alternando os dias com os membros inferiores e superiores).

Dessa vez vou até os meus objetivos e essa não é uma promessa de final de ano, pois já estamos em maio, bem longe do sentimentalismo que envolve as comemorações do ano novo. Já estou sentindo os meus braços um pouco mais fortinhos, isso é bom. Impressionante como eu ganho braço e perna com facilidade, seria ótimo se houvesse essa mesma facilidade para perder gordura abdominal. Atividade física tem que ser encarada como um compromisso diário, como qualquer outro indispensável para a manutenção da nossa vida. Pena que nem sempre o tempo nos permite cumprir com todos os compromissos, acabamos ficando omissos com muitos afazes.

Na faculdade, o circo está pegando fogo. A ESP (Escola de Sociologia e Política) é uma faculdade super puxada, a carga de leitura é gigantesca e o curso é delicioso, apesar de tudo, estou adorando. Já fiz provas de Política, História e Sociologia, todas foram super difíceis, foram provas com consulta, mas que exigiam muito. A prova de Sociologia valia 4 pontos, a maior nota da sala foi 2, ainda não sei a minha nota, faltei no dia que a professora entregou as provas, mas estou com medo de saber o resultado. A próxima prova será de Antropologia, nessa matéria eu estou um pouco mais sossegado, me familiarizei com o tema, em Antropologia, estou estudando “Teorias da Evolução Humana”, depois terei outra prova de Sociologia, creio que essa será mais fácil, ela abordará as três primeiras partes do livro “O Capital” de Karl Marx e será sem consulta, o que me deixa um pouco mais calmo.

Ainda preciso ajeitar ainda mais as minhas rotinas. Queria ter mais tempo para ler os textos da faculdade e os livros que gentilmente as editoras me mandam, mas infelizmente não podemos tudo. A faculdade é a minha prioridade, os livros é uma paixão e balancear tudo isso não é uma tarefa fácil. Até hoje não li “A Cidade do Sol”, livro de Khaled Hosseini, do mesmo autor de o “Caçador de Pipas”. Sempre quando vejo esse livro ao lado da minha cama, sinto que estou perdendo tanto em ainda não tê-lo lido, que dentro daquele livro tem uma história arrebatadora e que me emocionará tanto como me emocionou o “O Caçador de Pipas”, “A Guerra de Clara”, “A Filha do Escritor” "Da Vida dos Passáros" e "O Livro da Bruxa".