Ontem, 20/06, aconteceu na Rua Doutor Vieira de Carvalho uma manifestação cobrando justiça nos casos de violência pós-parada. Junto com o Douglas, participei do protesto. Houve várias menções ao caso do Marcelo Campos Barros, um cozinheiro de 35 anos, agredido brutalmente após a Parada e vindo a falecer na Santa Casa de São Paulo. Outro caso evidenciado e que levou a idealização do protesto, foi a bomba arremessada de um prédio na Av. Dr. Vieira de Carvalho, que feriu cerca de 30 pessoas. A manifestação começou no início da avenida, em frente o Bar Vermont e terminou em frente ao prédio de onde a bomba foi arremessada.
Na manifestação, estavam presentes: Julian Rodrigues (que fez as considerações inicias), Paulo Mariante, Ítalo Cardoso, Luiz Antônio Guimarães Marrey (Secretário da Justiça do Estado de São Paulo), Miriam Martinho, Gustavo Miranda, Thiago Magalhães, Marcos Fernandes, Marcelo Hailler e William Magalhães (A Capa), Regina Faccini, João Marinho, Ricardo Aguieiras, Marcos Costa (do Blog Carioca Virtual) e mais algumas centenas de militantes independentes gritando por "Homofobia, basta! Justiça já!
A apuração da morte de Marcelo Barros passou a ser investigada pela Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), sendo reconhecida pela Policia Militar a homofobia intrínseca no crime. A principal linha de investigação é que grupos neonazistas de white powers estejam envolvidos, intolerantes a gays, negros, nordestinos e judeus. Foi justamente um grupo com essas semelhanças que foi visto por testemunhas perto de uma estação do metrô após o crime. A polícia vai levantar as ligações feitas do celular roubado de Barros e por meio dessas ligações, pretende-se chegar aos criminosos.
Estava em dúvida se ia ou não na 4ª Parada Gay de Guarulhos, mas o evento de ontem me vez definir essa questão e resolvi ir. Fui na 2ª e 3ª Parada de Guarulhos e fiquei muito decepcionado com a 3ª, quando os militantes do Movimento Mel levaram a multidão que protestavam nas ruas por mais dignidade para o cidadão homossexual para frente de um ginásio e alguns manifestantes foram surpreendidos com a notícia que a festa continuava dentro do ginásio e os interessados a participarem deveriam pagar por um ingresso. O Movimento Mel estava presente na manifestação de ontem, cobrando por justiça nos casos de homofobia. Conclui que esse erro do passado, reconhecido até mesmo pelo Movimento Mel, não pode influenciar na luta do Movimento Homossexual Brasileiro.
Na manifestação, estavam presentes: Julian Rodrigues (que fez as considerações inicias), Paulo Mariante, Ítalo Cardoso, Luiz Antônio Guimarães Marrey (Secretário da Justiça do Estado de São Paulo), Miriam Martinho, Gustavo Miranda, Thiago Magalhães, Marcos Fernandes, Marcelo Hailler e William Magalhães (A Capa), Regina Faccini, João Marinho, Ricardo Aguieiras, Marcos Costa (do Blog Carioca Virtual) e mais algumas centenas de militantes independentes gritando por "Homofobia, basta! Justiça já!
A apuração da morte de Marcelo Barros passou a ser investigada pela Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), sendo reconhecida pela Policia Militar a homofobia intrínseca no crime. A principal linha de investigação é que grupos neonazistas de white powers estejam envolvidos, intolerantes a gays, negros, nordestinos e judeus. Foi justamente um grupo com essas semelhanças que foi visto por testemunhas perto de uma estação do metrô após o crime. A polícia vai levantar as ligações feitas do celular roubado de Barros e por meio dessas ligações, pretende-se chegar aos criminosos.
Estava em dúvida se ia ou não na 4ª Parada Gay de Guarulhos, mas o evento de ontem me vez definir essa questão e resolvi ir. Fui na 2ª e 3ª Parada de Guarulhos e fiquei muito decepcionado com a 3ª, quando os militantes do Movimento Mel levaram a multidão que protestavam nas ruas por mais dignidade para o cidadão homossexual para frente de um ginásio e alguns manifestantes foram surpreendidos com a notícia que a festa continuava dentro do ginásio e os interessados a participarem deveriam pagar por um ingresso. O Movimento Mel estava presente na manifestação de ontem, cobrando por justiça nos casos de homofobia. Conclui que esse erro do passado, reconhecido até mesmo pelo Movimento Mel, não pode influenciar na luta do Movimento Homossexual Brasileiro.
2 comentários:
Quando foi que perdeu-se o direito de amar? Fico chocado com a violência que persiste em atingir a quem só quer fazer valer o direito de ser feliz.
Foi a mais importante manifestação de toda a primeira década de 2000, claro que não contando as Paradas. Porém, estou preocupado por que todo o MOvimento Homossexual, listas de discussão, ong's, tudo parece estar parando e enfrentando grave esvaziamento... Estou mais preocupado ainda com as pessoas não estarem reagindo com o que está acontecendo com o Xande, presidente da Associação da Parada. Fico perplexo... e com medo...
Beijos,
Ricardo
aguieiras2002@yahoo.com.br
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