O ser humano, desde sempre, buscou formas de registrar para a eternidade a sua própria história. Por muito tempo esse instinto de preservação da vida, até mesmo com uma certa dose de vaidade, foi documentado em diferentes técnicas. Talvez tenha começado com as primitivas inscrições rupestres, passando pêlos hieróglifos, desenho e a pintora realista, até chegar a programas como o photoshop de nossos dias.
Mas, sem dúvida, está na descoberta da fotografia, no século XX, o grande marco referencial da imagem da vida. Atribui-se ao francês Joseph-Nicéphore Niepce a invenção da fotografia, embora outros pesquisadores também sejam mencionados pela mesma descoberta. Niepce, pelo menos, fez a primeira foto que se conhece como tal. Importante saber — para derrubar equivocadas teses discriminando a fotografia como forma de arte — que os primeiros fotógrafos eram respeitados artistas plásticos. Inclusive o próprio Niepce.
Nessa direção — e na permanente luta para quebrar paradigmas e vencer preconceitos — que o Casarão Brasil, com a curadoria de Robert Richard, apresenta , nessa sexta-feira dia 14 de maio a partir das 19 horas, uma exposição com dois fotógrafos de muito talento e sensibilidade. Dois artistas na acepção da palavra, Bruno Carvalho e Miguei de Frias, que nos trazem imagens de São Paulo. O primeiro, olhando a alma da cidade; o segundo, mostrando seu rosto. Ambos, revelando a diversidade na qual vivem os que habitam uma das metrópoles mais complexas do planeta.
Das grandes diferenças paulistanas, desse existir caleidoscópico que nos impõe a realidade, da visão multicolor de cada paisagem, das distintas culturas dos que habitem os espaços públicos e privados, do amor e do ódio surge nesses inspirados trabalhos de Bruno e Miguel, uma imensa e responsável consciência. Cada vez mais é preciso refletir muito para entender e amar São Paulo. E de maneira desarmada.
São Paulo não tem dono, entretanto é de todos nós que nessas fotos captadas muito mais com o coração do que com a mente, sabemos nos identificar nas formas, cores, volumes e, principalmente, nas luzes, Ali estarnos todos escondidos— sozinhos ou em multidão, nascendo ou morrendo, chorando ou rindo, ateus ou crentes, alucinados ou sóbrios. Mas, acima de tudo apaixonados, sob um invisível arco-íris de cristal.
Fotografar, para Bruno e Miguel, não se resume apenas em registrar imagens. Há, no trabalho de ambos, a determinada procura da qualidade, mas com a certeza de que a técnica jamais esconderá a emoção. Observem a suavidade e a força que se encontram, em perfeito equilíbrio, nas suas fotografias.
Serviço:
Exposição: “POÉTICA DIVERSIDADE PAULISTANA”
Fotógrafos: Bruno Carvalho e Miguei de Frias
Curador: Robert Richard
Abertura da exposição: 14 de Maio de 2010 – sexta- feira – aberta ao publico.
Horário: das 19 horas às 22 horas
Data: 14 a 30 de junho de 2010.
Horário para visitação: de segunda a sexta das 10 às 18 horas
Entrada: Gratuita
Local: Associação GLS Casarão Brasil
Rua Frei Caneca, 1057
Mas, sem dúvida, está na descoberta da fotografia, no século XX, o grande marco referencial da imagem da vida. Atribui-se ao francês Joseph-Nicéphore Niepce a invenção da fotografia, embora outros pesquisadores também sejam mencionados pela mesma descoberta. Niepce, pelo menos, fez a primeira foto que se conhece como tal. Importante saber — para derrubar equivocadas teses discriminando a fotografia como forma de arte — que os primeiros fotógrafos eram respeitados artistas plásticos. Inclusive o próprio Niepce.
Nessa direção — e na permanente luta para quebrar paradigmas e vencer preconceitos — que o Casarão Brasil, com a curadoria de Robert Richard, apresenta , nessa sexta-feira dia 14 de maio a partir das 19 horas, uma exposição com dois fotógrafos de muito talento e sensibilidade. Dois artistas na acepção da palavra, Bruno Carvalho e Miguei de Frias, que nos trazem imagens de São Paulo. O primeiro, olhando a alma da cidade; o segundo, mostrando seu rosto. Ambos, revelando a diversidade na qual vivem os que habitam uma das metrópoles mais complexas do planeta.
Das grandes diferenças paulistanas, desse existir caleidoscópico que nos impõe a realidade, da visão multicolor de cada paisagem, das distintas culturas dos que habitem os espaços públicos e privados, do amor e do ódio surge nesses inspirados trabalhos de Bruno e Miguel, uma imensa e responsável consciência. Cada vez mais é preciso refletir muito para entender e amar São Paulo. E de maneira desarmada.
São Paulo não tem dono, entretanto é de todos nós que nessas fotos captadas muito mais com o coração do que com a mente, sabemos nos identificar nas formas, cores, volumes e, principalmente, nas luzes, Ali estarnos todos escondidos— sozinhos ou em multidão, nascendo ou morrendo, chorando ou rindo, ateus ou crentes, alucinados ou sóbrios. Mas, acima de tudo apaixonados, sob um invisível arco-íris de cristal.
Fotografar, para Bruno e Miguel, não se resume apenas em registrar imagens. Há, no trabalho de ambos, a determinada procura da qualidade, mas com a certeza de que a técnica jamais esconderá a emoção. Observem a suavidade e a força que se encontram, em perfeito equilíbrio, nas suas fotografias.
Serviço:
Exposição: “POÉTICA DIVERSIDADE PAULISTANA”
Fotógrafos: Bruno Carvalho e Miguei de Frias
Curador: Robert Richard
Abertura da exposição: 14 de Maio de 2010 – sexta- feira – aberta ao publico.
Horário: das 19 horas às 22 horas
Data: 14 a 30 de junho de 2010.
Horário para visitação: de segunda a sexta das 10 às 18 horas
Entrada: Gratuita
Local: Associação GLS Casarão Brasil
Rua Frei Caneca, 1057
2 comentários:
Fiquei com vontade de pegar um avião e correr pra São Paulo e ver essa exposição que com certeza será maravilhosa!!!
***
xD
Desde do "Daguerreótipo", realmente, a humanidade passou a eternizar-se com mais eficiência ;)
Postar um comentário