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terça-feira, 30 de junho de 2009

AntiAIDS Vira Droga “Recreativa”

Que a combinação ecstasy e Viagra vem sendo usada para garantir o “barato” da noite, não é novidade. Já remédios antiHIV, como o Truvada, sendo inserido nessa combinação é uma novidade que deixa até os mais liberais boquiabertos. O ecstasy é administrado para garantir a alucinação da noite, o estimulante sexual é para aumentar a libido sexual, o mesmo dá uma falsa sensação de aumento da libido, mas o que acontece é o contrário, e o antiHIV e para se prevenir do contagio ao vírus devido a prática de bareback - sexo sem camisinha - entre os usuário de drogas e até mesmo por eles saberem que não terão discernimento de usarem camisinha em meio a “brisa” que está por vir.

O iPrex (Iniciativa Profilaxia Pré-Exposição), vem realizando uma pesquisa que tem por objetivo traçar a eficiência do Truvada em pessoas soronegativas. O remédio tem se mostrado eficiente no combate ao HIV, porém, as conseqüências que o mesmo pode trazer sendo administrado em longo prazo, são desconhecidas. Recentemente o iPrex me considerou inelegível para a participação desta pesquisa, a justificativa foi o baixo numero de parceiros sexuais que tenho. Isso me levou a acreditar que o Truvada não garante em 100% a prevenção ao vírus HIV e seria antiético por parte do iPrex declararem sua predileção por indivíduos mais vulneráveis ao vírus para assim analisarem a eficiência do mesmo ao combate do vírus.

Existem aproximadamente 600 mil pessoas infectadas com o vírus HIV no Brasil, todas elas, estão sendo assistidas pelo programa nacional e gratuito do Ministério da Saúde. do Governo Federal Aqueles que estão em fase mais debilitada de saúde, com a carga viral da doença alta, recebem gratuitamente uma combinação de antirretrovirais, elaborados individualmente para cada paciente. Além da fonte oficial para aquisição do remédio, que é o serviço público de saúde, as drogas AntiAIDS também são encontradas em clubes e festas noturnas. Os infectologistas se preocupam com o caso e afirmam que essa combinação é uma bomba para o coração.

No final de 2008, foi denunciado que na África do Sul jovens estão combinando remédios AntiAIDS com analgésico e/ou maconha, a combinação potencializa o efeito relaxante das drogas associadas. O remédio é triturado até virar pó e misturado com as outras drogas. Os próprios pacientes que ministram os medicamentos já foram flagrados fumando os antirretrovirais. Uma situação critica num dos países onde 5,2 milhões de pessoas estão infectadas como vírus HIV.

5 comentários:

EuEle disse...

Ola Marcos. Não sei o que dizer. Esta garotada, e alguns nem tanto me deixam assustado com a falta de juízo, ou sei la , de visão do futuro. Adoro me divertir, já fui muito baladeiro, não usava aditivos por escolha própria, mas minha turma era agitada. Eles iam ate certo ponto, hoje me parece não ter mais controle. Será que eles pensam em viajar, ir a um lugar calmo com seu amor e tomar um vinho, ou talvez uma maconha a moda antiga, ate aceito. Mas não precisa injetar na veia, beber ate ficar em coma e transar sem depois lembrar com quem. Para mim uma parte da transa tb é a lembrança, um reviver de sensações, como não lembrar de nada. Tenho pena de tais atitudes. Sem contar que o remédio é muito caro e tem gente que realmente precisa, pode chegar o dia em que falte.
Abraço
Paulo

FOXX disse...

nossa!

esse povo é louco!


mas, marcos, convenhamos, teoricamente, como vc tem um parceiro fixo, sua chances de pegar a doença são pequenas... é como testar um remédio para evitar diabetes ou calvície numa pessoa genéticamente não inclinada a ter os dois problemas...

Marcos Freitas disse...

Olá Foxx,

Mas o iPrex veio a público solicitar voluntários a fim de pesquisarem quais serão as reações do remédio administrado a longo prazo e não se ele é eficaz ou não no combate ao vírus. Entende, eles omitiram informações.

O VIADO E A TRANSGRESSÃO POÉTICA disse...

Marcos,
como eu te disse, no caso do Iprex, o problema foi ( e É!!!) ÉTICO. Você não foi aceito , não "por que o Truvada não funciona a longo prazo", mas por que você não é uma pessoa que se submeta a riscos. E, mesmo que eles não possam falar isso, por que não seria ético, eles precisam mesmo é de quem se submeta ao risco, pois só assim poderiam provar que o remédio funciona. Ou seja, como eles poderiam concluir algo com você, se o objetivo desse estudo, do Estudo Iprex é justamente esse? É essa a questão. Caso ainda tenha dúvidas eu posso te encaminhar o ultimo boletim de vacinas anti-aids , que tem um longo artigo falando justamente disso. Faça um teste: consiga um amigo que não seja conhecido deles e que se candidate dizendo que não tem parceiros, adora saunas e que uma vez por mês vai em festinhas de bareback. Será aceito na hora! Aposto e pago!Sobre o meu romance, vou te mandar anexado,por email,mas leia, por favor, eu ficaria muito, muito feliz mesmo com a sua opinião.
Beijos,
Ricardo
aguieiras2002@yahoo.com.br

. disse...

Hmm... Realmente me assusta muito o quao "porra louca" as pessoas estao se tornando... Como se nunca fossem/quisessem viver por mais tempo. Se até hoje a prevenção é o melhor remédio, pq nao usá-la? Enfim... Espero que mais bom senso bata a porta dessas pessoas inconsequentes que acham q vivem sozinhas no mundo. Parabens pela abordagem do tema! Temos que refletir muito sobre o que realmente importa na vida. Abraçoo