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sábado, 18 de julho de 2009

Como Combater o Ciúme Patológico?

O ciúme está presente em todos os relacionamentos afetivos, muitas das vezes, sentimos ciúmes também dos nossos familiares e amigos. Quando o ciúme é destemperado, ele pode ser prejudicial e destruidor. Pode acabar com o que temos de mais importante, com o objeto do nosso ciúme

Vejo o ciúme como um excesso de zelo, um carinho excessivo. Mas quem disse que o excesso é positivo? Tudo em excesso, por mais boa vontade de possa vir acompanhando, se torna maléfico, inclusive, amar em excesso. O amor tem que ser um sentimento pontual, nem demais, nem de menos, tem que ser o bastante para que seja bom para ambos.

Existe o ciúme em níveis normais. Assim como temos níveis de diabetes no corpo, também tempos níveis de ciúme. Sabemos muito bem o que ocorre com pessoas diabéticas, eles tem que se policiar a todo momento com a sua alimentação, com uma dieta estritamente balanceada, o mesmo ocorre com aquelas que amam além da conta e sente um ciúme, um sentimento de pose excessivo pela pessoa amada. Ao contrário da diabetes, não há insulina para o amor, essa ponderação tem que partir de nos mesmo, do saber amor, do se re-educar para o o desprendimento, sempre ponderando que ninguém é de ninguém.

Existem níveis de ciúmes mais avançados, aquele que chega a restringir a pessoa amada, esses por sua vez, chamamos de ciúme patológico Isso ocorre quando o ciumento deixa de viver a sua vida e passar a viver a vida da outra pessoa, transformando os bons momentos numa verdade tortura a dois. O ciumento possessivo sempre imagina que está sendo traído a todo o momento, que tudo o que é dito é uma grande mentira que visa "despistar" a outra parte, apontando pontos negativos em tudo na acontece na relação. Temos que ficar atentos quando todos os questionamentos baseiam-se em desconfianças, quando isso ocorre, o ciúme tornou-se patológico e nesse caso há necessidade de intervensão médica.

O que fazer quando somos vitimas ou sofremos desse sentimento exagerado?
  • Colocar-se no lugar do outro, ou pedir ao companheiro que coloque-se em seu lugar a fim de imaginar como é a vida da pessoa que é vitima constante de acusações infundadas,
  • Reconhecer e admitir as suas qualidades e perceber que se elas não fossem encantadoras, o outro não teria motivos para estar com você;
  • Adquirir maior segurança (em si e no outro);
  • Procurar ajuda médica e psicológica quando a patologia estiver caminhando para níveis muito avançados;
  • Se você é vitima de ciúme patológico, evite dar as explicações pedidas e permitir que o outro comande a sua vida, porque ao agir dessa forma, você está alimentando as crenças e imaginações e contribuindo para que elas se tornem reais para o outro.
  • Procure ajuda ou denuncie o seu parceiro (ou parceira) caso você esteja sendo vítima de agressões físicas ou ameaças.
Depois de algum tempo, você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. (William Shakespeare)

3 comentários:

O VIADO E A TRANSGRESSÃO POÉTICA disse...

Viver é difícil! Quanto mais a gente falar sobre ciúme e os sentimentos difíceis de lidar , como a inveja, será sempre pouco. Ontem mesmo eu acabei de ler uma reportagem completa na Isto É e o psiquiatra Carlos Byington fala: " Ciúme, inveja e raiva são tão importantes quanto a visão, a sexualidade e a alimentação. Todos trazem informações importantes para formar e transformar a própria personalidade". O problema é que a pessoa tem que ser muito bem resolvida para poder lidar com isso tudo... risos...
Obrigado por mais essa reflexão, Marcos!
Ricardo
aguieiras2002@yahoo.com.br

FOXX disse...

eu sinceramente pulei sua postagem
nunca senti ciume
e nunca vi ninguem sentir ciume de mim
como posso falar algo sobre?

Marçal disse...

Nossa eu prefiro não comentar e procurar logo um médico, meu primeiro namoro e o ciume é algo que me consome de tal forma que chego a ter dores físicas rsss, já tentei controlar mas é muito maior que eu eu! Olha, admito que é chegamos ao ponto do ridículo, cheirar roupas, fiscalisar orkut, msn... É doença mesmo e sei disso! Acho que vou ver o doutor!!!