A Caixa Cultura do Rio de Janeiro e São Paulo apresentarão a mostra e vídeos e o ciclo de debates sobre a Homossexualidade na Mídia, sabemos que aqui no Brasil muito coisa mudou, mas ainda temos uma grande jornada para um situação favorável no que diz respeito a homossexualidade na mídia brasileira, em todos os finais de novela da globo vivemos uma verdadeira novela na questão se haverá ou não um beijo gay, na última novela da globo, além de não ter sido exibido um beijo gay, a novela faltou com respeito ao gay, dando um tom homofobico a cena de união estável do casal gay, até a Record um rede de uma igreja evangélica não abre mão das personagens gays em suas tramas, mas porque está ocorrendo esse fenômeno? Simples, são fatores econômicos.
Até essa mostra de cinema e clico de debates que ocorrerá na Caixa Cultural são por fatores econômicos, as empresas descobriram que os gays consomem bem mais que os heteros, e a corrida para que as empresas se tornem Gay friendly sem ofender os seus clientes heteros está cada vez mais competitiva, recentemente assitimos uma propaganda muito bonita da pomada Nebacetin que causou revolta de consumidores fundamentalista que prometeram usar outro produto com a mesma composição do produto, essa discussão aconteceu na Comunidade do Orkut do Silas Mafalafia – O Pastor Ungido pelo Ódio, as empresas ficam nesse empece, pois sabemos que o objetivo de toda empresa é o lucro, e muitas não hasteiam uma bandeira Gay friendly por medo de um boicote de outros consumidores.
A Caixa é um exemplo de empresa que foca o público gay, nesse ano ela patrocinou novamente a Parada LGBT disponibilizando uma verba de 120 mil reais, além da Caixa outras empresas também se mostram Gay Friendly como o rede de Hotel Blue Three que todos os anos lançam um pacote da Parada Gay e se intitula como o "Hotel Oficial da Parada Gay de São Paulo", outra empresa que merece muito destaque como Gay Friendly é a construtora Tecnisa que já lançou vários comerciais oferecendo apartamentos de alto padrão de um ou dois dormitório para casais gays, são empresas que não tem medo de veicularem propagandas direcionadas ao publico gay e perderem clientes heteros, são empresas que estão de parabéns e merecem o nosso respeito.
Muitas mudanças ainda ocorreram, não trilhamos nem a metade do caminho para o respeito do gay diante da mídia, mas a mudança já começaram, e isso é um grande trunfo para toda a comunidade gay, na Mostra que ocorrerá na Caixa Cultural, haverá uma mesa de debates onde esse tema será amplamente discutido, mostras de vídeo com exibição de seriados como Will and Grace, Queer as Folk e Sex And City e filmes clássicos como O Segredo de Brockback Mountain e Priscila - A Rainha do Deserto, também fazem parte do evento, no Rio de Janeiro a Mostra acontecerá entre os dias 08 e 20 de julho e em São Paulo entre os dias 15 a 20 de julho com entrada franca, maiores informações poderão ser obtidas no site da Caixa Cultural.
11 comentários:
grande iniciativa das empresas..isso realmente merece destaque e temos que valorizá-las...só o fato de fazer a mostra e vídeos e debates já se torna um grande passe adiante... temos que aproveitar a onda do momento...ser gay...
Quando se fala muito nesse tema...ultimamente tem gerados milhões em dinheiro...direta e indiretamente...
As empresas que perceberam isso estão correndo na frente e lucrando...
Ótima materia....
Abs:-)
É uma coisa inevitável!! Essas empresas covardes, devem estar se mordendo de inveja das outras que tem ousadia, por que o lucro é garantido, e eu acho é pouco!!
Sim somos ótimos consumidores e somos exigentes!!!!
Somos o futuro?? quem sabe?
abraço passageiro
Realmente é muito bom que as empresas comecem a ser pelo menos amigáveis.
Algumas (por exemplo de cerveja) são discretamente homofobicas. Então é muito bom um "apoio" vindo de empresas realmente decentes.
Moda ou não, o que importa é a ajuda. Como no caso da preocupação com o maio ambiente.
que venham mais empresas assim afinal o gay consome.
e muuuuuuuuuito.
beijos.
Puxa, a Caixa Cultural tem que trazer essa mostra para Brasília também! Não quero perder.
Grande abraço.
Rhenan
www;sexpride.blogspot.com
Tem um ditado que diz assim:
´´Nóis num morde o tempo todo e nóis num assopra o tempo todo. Mas nóis sempre morde e assopra, uai!``
Já ouviu isso? Pois é. Acho que o que a IURD tá fazendo em relação ao público GLBT é exatamente isso: ela ´´morde e assopra``.
Ela nos ataca com as pregações homofóbicas feitas pelos pastores, bispos e demais gângsters do Edir Macedo durante os cultos nas igrejas. Assim ela agrada aos conservadores.
Mas ao mesmo tempo, ela coloca personagens homossexuais nas novelas da Record (que é tão somente a TV IURD), porque ela não quer simplesmente nos evitar, mas sim nos aproveitar como público e, de repente, como possíveis dizimistas, né?
esse atraso mundial precisa acabar e logo
NÃO TENHO A MÍNIMA ILUSÃO QUE EMPRESAS FAÇAM ISSO POR INTERESES PURAMENTE ECONÔMICOS. TRABALHO FAZ UM TEMPO EM AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE E VEJO PESSOAS ALTAMENTE HOMOFÓBICAS FAZENDO CAMPANHAS QUE INCLUEM O PÚBLICO GAY POR MOTIVO UNICAMENTE ECONÔMICO, PORQUE TAMBÉM ESTÁ "NA MODA" SER "MODERNINHO", DÁ RETORNO. MAS ESSAS PESSOAS NA VERDADE QUERIAM MAIS É QUE OS GAYS EXPLODISSEM. ACHO QUE A SITUAÇÃO ATUAL É MELHOR DO QUE EM 1970, POR EXEMPLO, MAS A HIPOCRISIA E O PRECONCEITO AINDA EXISTEM, E FORTES. NÃO SEI QUANDO ISSO IRÁ MUDAR DE VERDADE, SE IRÁ, NESTE NOSSO PAÍS. HEHE, MAS A GENTE FALA DE PRECONCEITO DE HÉTEROS PARA COM OS GAYS. E O PRECONCEITO ENORME QUE EXISTE ENTRE OS PRÓPRIOS GAYS??? EM MUITOS SENTIDOS. CHEGA DE HISTÓRIAS DA CAROCHINHA, O SER HUMANO É PRECONCEITUOSO, INFELIZMENTE, SEJA GAY OU HÉTERO. CADA UM QUE SE CUIDE.
acho que falta, antes de tudo, respeito!
as garnades empresas já perceberam o potencial no público gay. mas não sabe lidar com isso.
primeira vez aqui. volto outras vezes. abração
gui
Ser uma empresa gay friendly é uma tendência no mercado atual. Tá na moda ser gay friendly. Num mercado altamente competitivo as empresas não querem perder nenhuma fatia dele. Um bom exemplo citado por vc é o da Rede Record onde os donos dela também são donos de uma igreja. É uma empresa que trabalha em duas frentes: na rede de TV colocam em suas novelas casais gays (porque isso rende audiência e audiência é dinheiro) enquanto na igreja pregam e incitam o ódio contra os homossexuais para agradarem seus fiéis. A Rede Record é um tipo de negócio e a Igreja Universal é outro. Cada uma tem um público consumidor diferente e eles não querem perder nenhum deles. Nem os gays e nem os fiéis (que são suas fontes de renda). Na maioria das vezes não há nada de militante ou simpatia com a causa LGBT, simplesmente todos são consumidores e nenhuma empresa quer perder clientes independentemente da sua orientação sexual. A realidade é que os gays consomem e por isso não ficam de fora das estratégias de mercado. Acredito que num mundo capitalista não é possível fecharmos os olhos para o mercado, pois ele é parte importante da sustentação desse sistema. O que não podemos é perder o norte e deixarmos que a cidadania LGBT se torne um produto de mercado onde quem tem dinheiro compra a sua e quem não tem vive sem ela. Desde o "laissez faire, laissez passer" de Adam Smith onde o mercado deveria funcionar livremente sem intervenção do Estado muita coisa passou a ser regulada pela "mão invisível do mercado", mas no caso de nossa cidadania não podemos deixá-la para que o mercado a comercialize e ofereça para quem puder comprá-la. Não temos muitos direitos e esses direitos só o Estado pode nos oferecer. Se as empresas oferecem aos gays produtos e serviços direcionados a eles isso é ótimo, somos consumidores nesse mercado também e as empresas já descobriram esse nicho, mas a luta para conquistar igualdade de direitos e consequentemente a cidadania não deve ser esquecida e só o Estado pode nos oferecer isso. A Cidadania não pode ser deixada na mão do mercado para que ele a ofereça e a regule. Direitos iguais só o estado pode nos oferecer. Nem mais nem menos apenas direitos iguais, pois só somos iguais às outras pessoas quando pagamos impostos.
Grande Abraço!
O título "Homossexualidade na Mídia" pode permitir várias reflexões. A publicidade está mudando, sim, se bem que lentamente, muito lentamente, mas a publicidade e propaganda sempre estiveram um passo atrás dos avanços sociais, historicamente falando.
Agora, na palavra "midia" pode entrar também as revistas dirigidas ao homossexual, melhor dizendo , ao gay, ao homossexual masculino. Elas não me agradam, nenhuma, fora raros artigos. Mas não se compra revista só por um ou outro artigo, principalmente no Brasil, onde as publicações são muito caras e acima do que ganha o brasileiro e a brasileira médios. As revistas gays, atuais, são extremamente elitizadas e vende sonhos de consumo que só oferece infelicidades, por que a maioria não pode ter ou comprar. Acho que nós, homossexuais, podemos oferecer bem mais ao mundo.
Beijos,
Ricardo
aguieiras2002@yahoo.com.br
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