Aconteceu nesta quarta-feira (25), por volta das 17 horas, o protesto organizado por alunos da Universidade Presbiteriana Mackenzie, contra a posição do Chanceler Augustus Nicodemus Gomes Lopes. O protesto reuniu certa de 500 pessoas, em frente o portão da universidade, na Rua Itambé. Moradores de um prédio localizado na esquina da avenida Higienópolis com a rua Itambé jogaram ovos nos manifestantes. Um homem e uma mulher foram atingidos.
O texto do chanceler, que é contra a aprovação do PL 122 que criminaliza a homofobia no Brasil, foi publicado no site da universidade na semana passada e replicado em blogs, mas já foi retirado do ar. Nele, o chanceler, cargo máximo da universidade, recomenda à comunidade acadêmica a se orientar pelo que pensa a Igreja Presbiteriana do Brasil, associada vitalícia da instituição de ensino. "Os cristãos se guiam pelos referenciais morais da Bíblia e não pelas mudanças de valores que ocorrem em todas as culturas", afirma Lopes, antes de dar parênteses ao que diz a igreja.
Na ocasião, a assessoria do Mackenzie afirmou que a universidade "se posiciona contra qualquer tipo de violência e descriminação" e "contra qualquer tentativa de se tolher a liberdade de consciência e de expressão garantidas pela Constituição". No manifesto da igreja, endossado pelo chanceler, a instituição diz que é contra à aprovação da lei "por entender que ensinar e pregar contra a prática da homossexualidade não é homofobia".
Em nota divulgada hoje, a assessoria disse que o Mackenzie respeita o direito de expressão de todos os cidadãos e reconhece o direito de manifestação pacífica. "Hoje consolidada como uma das instituições de ensino mais conceituadas do país, a Universidade Presbiteriana Mackenzie, que possui cerca de 40 mil alunos e 3 mil funcionários, sempre prezou pelo respeito à diversidade e pelo direito de liberdade de consciência e de expressão religiosa", diz a nota.
Depois de finalizarem o protesto em frente o Mackenzie, manifestantes continuaram a protestar contra homofobia com uma caminhada pelas ruas do centro da cidade até a Avenida Paulista, na altura do número 700, onde ocorreu uma agressão no dia 14 de novembro. Por volta das 21h, o grupo rezou e aplaudiu os seguranças do prédio que socorreram os garotos vítimas de agressão. A caminhada até a Av. Paulista não estava programada, foi um ato com aconteceu em solidariedade as vitimas de homofobia e com adesão dos manifestantes.
Um comentário:
agora as pessoas q jogaram ovos? kd o direito a manifestação pacífica sendo respeitado?
Postar um comentário