Um dos acusado de agredir cinco pessoas na avenida Paulista, se entregou na manhã desta sexta-feira (26 ) na vara da Infância e da Juventude. O jovem, de 16 anos, já foi levado a uma unidade de atendimento inicial da Fundação Casa, no Brás. O terceiro acusado se entregou a tarde, ele entrou por uma porta lateral para evitar a imprensa. Por volta das 18h de ontem, um outro acusado, de 17 anos, chegou à vara da Infância e da Juventude acompanhado dos pais.
Os três podem permanecer até cinco dias na unidade de atendimento inicial da Fundação Casa antes de serem transferidos para uma unidade de internação provisória, também no Brás. O outro menor, cuja apreensão foi determinada pela Justiça na última terça-feira (23), ainda não se entregou, ele é considerado foragido. O advogado Alexandre Dias Afonso, que defende um dos meninos, afirmou que vai recorrer da decisão. De acordo com ele, os adolescentes cumprem todos os requisitos necessários para responderem em liberdade.
Jonathan Lauton Domingos, o agressor. |
A defesa do advogado de Jonathan, contraria o depoimento do segurança da loja que socorreu o estudante Luís Alberto de 23 anos, que disse que Jonathan imobilizou a vitima, enquanto os 4 menores o agrediam. Nas cenas seguintes, podemos ver os cinco jovens correndo e comemorando o ato de violência. Nas imagens de um outra câmera de segurança, mostra os cinco homofóbicos agredindo um gay que esperava um táxi, o que comprova que Jonathan participou das agressões com os quatro menores.
Em Brasília, gays estão organizando o “Grito Contra a Homofobia”, motivados pela onda de homofobia que ocorreram em todo o Brasil, inclusive em Brasília. O ato acontece neste sábado (27), às 3 da tarde, na quadra comercial da 209 Norte, onde ocorreu um ataque homofóbico no último sábado (20), contra um universitário de 20 anos. Na manifestação, será exposta a necessidade da aprovação imediata da PLC 122, projeto que criminaliza a homofobia em todo o Brasil.
Um comentário:
pois é, ao contrário do que os homofóbicos pensam por aí, qremos q estes meninos sejam punidos pelas agressões + homofobia, o problema não é apenas a homofobia.
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