Um dos homofóbicos, acusados de agredir gays na avenida Paulista, se entregou no final da tarde desta quinta-feira (25) na vara da Infância e da Juventude, de acordo com a assessoria de imprensa da Fundação Casa. O infrator, de 17 anos, estava acompanhado de familiares e do advogado. Depois de passar por uma audiência com o juiz, ele foi levado para a unidade de atendimento inicial da Fundação Casa e, em seguida, seria levado para uma unidade de internação provisória.
Os outros três menores, cuja apreensão foi determinada pela Justiça na última terça-feira (23), ainda não se entregaram. Eles são considerados foragidos, já que não foram localizados pelo oficial de Justiça responsável pela apreensão. Um dos advogados de um dos meninos de 16 anos, Davi Gebara Neto, disse que não sabe onde está seu cliente. Os outros defensores não foram localizados.
Jonathan Lauton Domingues, 19 anos. |
A defesa do advogado de Jonathan, contraria o depoimento do segurança da loja que socorreu o estudante Luís Alberto de 23 anos, que disse que Jonathan imobilizou a vitima, enquanto os 4 menores o agrediam. Nas cenas seguintes, podemos ver os cinco jovens correndo e comemorando o ato de violência. Nas imagens de um outra câmera de segurança, mostra os cinco homofóbicos agredindo um gay que esperava um táxi, o que comprova que Jonathan participou das agressões com os quatro menores.
Em Itapevi, outro caso de homofobia chocou a comunidade gay. Iranilson Nunes da Silva, 38 anos, conhecido como o Dicesar de Itapevi, foi assassinado nesta terça (23), com doze tiros. A polícia descartou roubo seguido de latrocínio e investiga a hipótese de ter sido crime homofóbico. O único objeto roubado foi um celular que estava com a vítima, supostamente contendo mensagens de ameaça. Os doze tiros foram certeiros, o que também chama a atenção da polícia.
Todos os casos de homofobia que presenciamos nos últimos dias, vem de encontro com a necessidade da aprovação imediata do PLC 122. O Brasil é o país que mais mata homossexuais com motivação de ódio e tal motivação não é criminalizada. Não podemos continuar em meio a tanta violência, sem leis que nos defendam. Espero que esse crime em Itapevi seja investigado e punido e que a comunidade gay se mobilize, da mesma forma que nos mobilizamos contra os casos de homofobia da Av. Paulista, da Parada Gay do Rio de Janeiro e do posicionamento da Universidade Mackenzie.
Um comentário:
tá vendo?
mais e mais assassinatos vão acontecendo e ainda tem gente reclamando dizendo q esses assassinatos não tem motivos de ódio.
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